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Segunda-feira, 2/7/2007
Comentários
Leitores

Enofilia e literatura, saúde
Um paralelo original e pertinente, que chama a atenção para certos exageros críticos que não têm considerado a trajetória e a personalidade de cada escritor. O melhor é o subjetivo das relações de Rolland e Parker, que é como os jabás de elogios trocados por resenhas cruzadas, por confrades beletristas, à título de crítica... Quanto às oficinas literárias, percebo uma certa leviandade em caracterizar esta pasteurização como efeito colateral dessa prática. Os temas e os estilos fazem parte da expressão de uma época, que é determinada por seus expoentes e a citação é como uma reverência aos seus contemporâneos. Haverão certamente alguns escritores com uma proximidade maior. As oficinas provam que existe um desejo genuíno de expressão e que as ferramentas disponíveis hoje ainda não permitem certa segurança que eles buscam nas oficinas literárias, que são tão questionáveis quanto um livro ruim, um mal professor ou um juízo elitista. Valeu. Abraços.

[Sobre "De vinhos e oficinas literárias"]

por Carlos E. F. Oliveir
2/7/2007 às
10h03

livros de autores-blogueiros
Concordo com os comentários, não é uma luta entre o papel e o digital, mas o papel ainda leva certa vantagem. O e-text parece mesmo uma boa promessa, mas gadgets tecnológicas sempre vem com aquele velho probleminha "pode dar pau" de repente. Mas gosto de sua colocação sobre blogs. Acho muito estranho que hoje existam jovens autores que não têm blog. Essa aproximação com os leitores me parece fundamental para estimular seu trabalho e para ter um feedback direto. Além disso, se a pessoa quer publicar em papel, já vai garantir uma boa publicidade boca a boca; eu mesma já divulguei em meu blog livros de autores-blogueiros.

[Sobre "Declínio e queda do império de papel"]

por Bia Cardoso
2/7/2007 às
08h53

o adolescente lê (boa notícia)
Ótimo saber que os adolescentes se manifestaram sobre o assunto. Concordo também com o Adriano que lembra o quanto o acesso é importante. Mas não mudaria o título, o adolescente lê. Não todos, mas alguns e esses também são adolescentes. E é bom descobrir que em meio a quantidade enorme de meios de comunicação e opções de diversão esses elementos não se excluam. Um livro faz parte de um filme, que faz parte de um jogo, que inspirou uma revista em quadrinhos. Mas a leitura ainda é talvez aquele processo que mais estimula a imaginação humana.

[Sobre "Adolescente lê, sim, senhor!"]

por Bia Cardoso
2/7/2007 à
00h57

O feminino e o masculino
Gostei mais do comentário da Cristina Sampaio do que do texto da Rita... rs. Ela resumiu muito bem o que deve ser essa questão feminino/masculino, são as diferenças que têm graça, assim como as semelhanças, todas condensadas no mesmo balaio louco que são as relações sociais. As possibilidades que podemos criar ao retirar as pessoas de dentro de seus padrões são infinitas...

[Sobre "Lugar de mulher é..."]

por Bia Cardoso
1/7/2007 às
20h07

Hoje de Madrugada!
O nome dom conto é Hoje de Madrugada do livro Menina a Caminho e é possível encontra-lo no sítio Releituras. Aproveite Mauro, ele vale a procura.

[Sobre "Meu cânone furado"]

por Carlos E. F. Oliveir
1/7/2007 às
18h56

Já li Equador
Já li "Equador" e adorei. A história é fascinante e recomendo para as pessoas que se interessam pela História de Portugal. Sobre as outras indicações, não posso opinar pois não as li, porém estou à procura de um novo exemplar e irei considerá-las em minhas escolhas. Parabéns pelo artigo!

[Sobre "Diversão"]

por Ricardo Bocutti
1/7/2007 às
12h30

Competente e preparada
Eugenia, eu gostei muito do seu livro, como também do filme. Você deveria fazer comentários e críticas de livros e filmes para algum jornal.

[Sobre "O diabo veste Prada"]

por dr. Miranda
30/6/2007 às
23h08

Virei fã!
Como este mundo virtual é surpreendente! Buscando inspiração para escrever num site, encontro este site maravilhoso, uma definição de "quem sou" incrível! Olha, virei fã. Muito bons seus textos. Acho que se você estivesse ainda tentando ser outra pessoa, não seria bom o suficiente pra me impressionar. Ser você mesmo é uma tática que deu certo, parabéns!

[Sobre "Quem sou eu?"]

por Maria José
30/6/2007 às
22h22

diferente da ética católica...
A opulência ianque remonta à colonização: O puritano, com sua ética, valoriza o lucro, o trabalho e a riqueza (esta, um sinal da predestinação). Tudo bem diferente da ética católica. Weber percebe a relação entre a Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo, explicando, aliás, por que os países ibéricos ficaram pobres: esbanjando seus metais preciosos e expulsando os judeus. As atividades na Nova Inglaterra (Peq. Propr. familiar, manufaturas nas cidades)criam um mercado interno e um comércio externo (com a África e com as Antilhas). A indústria, ajudada pelo ferro e carvão, e pelo litoral (escoamento da produção) se consolida. Inexistia ouro e prata e a produção agrícola parecia com a da Inglaterra (daí a frouxidão colonial desta). Essa foi “a dita da desgraça” (Galeano), q o Caribe não teve. Quando a burguesia local passa a rivalizar com a da metrópole e esta ensaia um arrocho colonial, ocorre a emancipação. Das 2 Grandes Guerras, surge uma superpotência. E o "American way of life" vai se globalizando...

[Sobre "História dos Estados Unidos"]

por Pedro Cordeiro
30/6/2007 às
14h12

O original e o genérico
Guga, concordo com o Albarus e no fundo quando voce inclui a tradução do Eça reconhece que alguns bons livros se tornaram ótimos pelo ofício de algum tradutor. Aponto ainda que o fator que ficou de certa forma oculto foi o da criação original, onde você aponta Long John, o anti-herói, e coloca a Jangal de Kipling como uma personagem rica de referências imagéticas para a construção da ficção. Sua piramide apresenta inúmeros títulos necessários para vivenciar literatura, no entanto, acredito que cada livro, incluídos os que não me agradaram, faça parte do esforço e das vivencias de cada autor. Se nos repetimos ou nos replicamos talvez seja pela simetria de referencias, por sensações e concepções coincidentes. O painel que sua piramide descortinou nos mostra a literatura como um advento moderno, tente colocar estas obras numa linha de tempo e estabelecer um padrão de ocorrência e talvez tenhamos que nos contentar com alguns poucos e bons originais e outro tanto de genéricos...

[Sobre "A Pirâmide B"]

por Carlos E. F. Oliveir
30/6/2007 às
13h57

Julio Daio Borges
Editor

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