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Terça-feira, 3/7/2007
Comentários
Leitores

Em nome da família Bandeira
Julio, em nome da família Bandeira (sou sobrinha-neta do poeta, neta de seu irmão Antonio) quero agradecer a divulgação e as palavras elogiosas sobre ele. São, na verdade, muito justas. Ele era cultíssimo e a poesia para ele, mais do que matéria de inspiração, era transpiração, trabalho árduo sobre a palavra. O aparentemente simples é muito mais complexo. E tenho especial carinho por estes poemas traduzidos - amo de paixão. Abraços, Helena

[Sobre "Alguns poemas traduzidos, de Manuel Bandeira"]

por Helena
3/7/2007 às
10h58

um balanço do festival
O festival tem o objetivo de divulgar e revelar compositores e intérpretes que, por razões que já sabemos, acabam esquecidos. Por isso é fundamental que, no próximo ano, seja melhor divulgado para que mais compositores possam participar, elevando o nível da competição. Concordo quando o Chapinha diz que muita gente boa ficou de fora porque desconhecia o festival. O próprio público também parecia não ter sido avisado, pois ficou abaixo do esperado nas duas noites do evento. Tirando este ponto, o saldo foi positivo e a decisão do júri foi justa e correta ao premiar quem realmente apresentou sambas de qualidade. Parabéns aos organizadores e oxalá que o festival possa prosseguir nos anos seguintes, tornando-se uma tradição. Fica também um recado aos intérpretes: está na hora de gravar gente nova, chega dos mesmos! O festival está aí para apresentar novos compositores talentosos ao Brasil.

[Sobre "1º Festival de Samba Paulista"]

por Bruno Ribeiro
3/7/2007 às
10h39

Contar e encantar
Ouvir boas histórias, bem contadas, por alguém que encanta ao transmitir os fatos e invenções do ocorrido ou imaginado, é um importante passo para gostar de ler e de escrever. Osman Lins disse que o seu iniciador na arte de narrar foi Antônio Figueiredo, que vivia contando histórias, segundo o autor: um homem como não houve muitos no mundo. Nas cidades de interior do nordeste era comum as pessoas se reunirem para contar histórias, que além de despertar a curiosidade e a criatividade infantil, servem para elaborar medos, enfrentar dificuldades, apreender valores, ter lições sobre a vida, podendo preparar para as vivências. Parece que alguns desses sentidos da criação e do contar histórias se perderam; agora o aprendizado ocorre de modo mais distanciado, falta a presença de alguém que encante, estimule, desperte, como se a motivação fosse algo que surge de dentro pra fora. O individualismo tira a força das pessoas, do coletivo, da união. É preciso contar mais histórias! Parabéns, Ana.

[Sobre "Quem não gosta de uma boa história?"]

por Cristina Sampaio
3/7/2007 às
10h23

Brasileiro chora e ri
ah! esse "Brazil", de belas paisagens, de um povo que sofre e é feliz.

[Sobre "Se a literatura subisse o morro..."]

por Tereza Saraiva
3/7/2007 às
07h51

Eu, hein, Al Gore?
Papel demais, hein, Al Gore??? Abs!

[Sobre "Olha a sala do Al Gore"]

por Marcio
3/7/2007 às
03h54

Teletubbies curse
Muito legal, Mineo! Com certeza uma boa biblioteca e CDteca são convites diários para despertar a curiosidade da criançada. Mas não esqueça da Teletubbies curse (a maldição dos teletubbies)! hahaha

[Sobre "Um plano"]

por Adriana Carvalho
2/7/2007 às
17h28

Só sei que nada sei
Bacana esse texto, não só pelas menções, mas principalmente pela humildade de saber-se não dono da verdade. Estive nesse final de semana na Flap (Festa Literária Alternativa à Parati – nome provisório), e como me assustei com alguns debatedores. Produziam máximas, e acreditavam nelas: “Alguém que começa lendo Paulo Coelho, nunca conseguirá ler algo, sequer, bom!” “Quem não gosta de um Machado, não gosta de ler!” Além dessas, outras que eu precisaria rever anotações para colocá-las de forma fiel. O primeiro livro que consegui levar a cabo foi Falência das Elites, de Adelaide Carraro - nada acadêmico. Depois me apaixonei por Jorge Amado, Cecília Meireles e Chico Anysio. Clarice e Machado só caíram no meu gosto na maturidade, quando já havia decidido viver de escrita. Num país com tantas diferenças culturais e sociais como o nosso, fico estarrecida quando os que talvez possam exercer algum poder, têm uma visão tão pobre das possibilidades que podem vir de nossa pluralidade. Parabéns.

[Sobre "Meu cânone furado"]

por Eliana de Freitas
2/7/2007 às
16h49

histórias, muitas histórias
Ana, achei seu texto muito bom, eu ouvi muitas histórias quando pequena de meus avós e participei de rodas de histórias em "serões" que as familías faziam em noites de luar, histórias de cobra grande, cobra que mamava, fantasmas, bruxas, lobisomen, assombração e muitas outras. Sou apaixonada pela literatura...

[Sobre "Quem não gosta de uma boa história?"]

por Eva L. T. Nascimento
2/7/2007 às
16h18

Educação literária
Mineo, poucos educadores teriam essa perspicácia. Os moleques iam adorar porque, afinal de contas, todos esses autores são muito mais moleques do que os educadores pensam... Quando eu era um deles (um moleque), assisti ao começo de incêndio na biblioteca do meu avô, ocasionado por um dos meus primos. A gente brincava lá, construindo fortes apache com os livros de Proust. Aprendi, nessa época, uma coisa fundamental sobre literatura: livros de poesia pegam fogo mais rápido, hahaha. O texto tá excelente, véio.

[Sobre "Um plano"]

por Guga Schultze
2/7/2007 às
14h39

Fantástico!
Nesse fim de semana estávamos refletindo na mesa de bar justamente sobre esse assunto (em relação aos vinhos, às regras/ditaduras do gosto e da harmonização). Foi muito bom ler também essa reflexão voltada à literatura.

[Sobre "De vinhos e oficinas literárias"]

por Adriana Carvalho
2/7/2007 às
13h45

Julio Daio Borges
Editor

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