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Quarta-feira, 18/7/2007
Comentários
Leitores

Mudando o ângulo, ou o olhar
Escritor, jornalista, todos que expõem opiniões pessoais correm risco de incompreensão, Julio, por não se ter controle sobre a interpretação dos outros, assim como quem tenta falar do mesmo assunto por mais de um ângulo pode ser visto como contraditório. Não terá ocorrido isso com você? A mim pareceu que os seus textos pretendiam informar, conscientizar iniciantes de uma dura realidade, que infelizmente é fato, mas eu, em particular, mesmo tendo compreendido, acho absurdo ninguém ajudar a ser diferente, aceitarem que um escritor, por exemplo, não possa viver da sua produção, mesmo quando os livros têm boa vendagem, porque recebe apenas 10% do valor de cada um, porque quando vem a ser reconhecido já está velho, perto de morrer, ou já morreu; os frutos do trabalho, do seu esforço e dedicação vão pra outros. E todos acham que deve ser assim mesmo, aceitam, não fazem nada pra ser diferente. Será que já não é hora disso mudar, de se escrever com a mesma força em defesa desse outro lado? Bjs

[Sobre "Ainda sobre publicar em papel"]

por Cristina Sampaio
18/7/2007 às
18h09

O tédio da ilustração
Será que somente eu não consigo inventar um enredo quando vejo uma pintura? O que você irá fazer quando bater os olhos num Klein??? Abs!!!

[Sobre "Comum como uma tela perfeita"]

por José Mianutti
18/7/2007 às
17h50

A crônica
O jornalismo escrito pede leitor: se você estabelecer a arte, seja da crônica, da poesia e dos pequenos contos e artigos, verá que uma série imensa de informações estão a serviço do processo de comunicação. Escrever a crônica é narrar os acertos os conflitos, a contradições sociais e estabelecer uma forma humana de jornalismo. Não que o sangue das matérias policiais não seja importante, não que os espaços políticos tradicionais não seja importante, mas, além disso, temos que ter a arte, e as relações sociais longe do foco oficial. Ou seja: um local na qual quem manda é o bandido não será importante retratar, pra mostrar que o governo é de apenas um segmento social, e não da população como um todo. É preciso socializar a notícia, de forma que ela seja abrangente... Mas é preciso trazer a arte para o cotidiano das pessoas!

[Sobre "Crônica: o novo jornalismo?"]

por manoel messias perei
18/7/2007 às
17h12

o declínio da literatura BR
O fenômeno que você disse que acontece com a poesia, não acontece só com ela, mas com a literatura em geral. Com a baixa demanda, o preço dos livros aumenta cada vez mais (40 reais por um livro não é um preço aceitável) e, assim, o leitor compra menos livros ainda... É o declínio crônico da literatura do país, que só acompanha o descaso total da educação.

[Sobre "Bate-papo com Rodrigo Capella"]

por Bruno Larragoiti
18/7/2007 às
15h03

Elegância
Não pensei que fosse possível falar de um livro desses com essa elegância, ou seja, sem compactuar com a obra e sem malhar explicitamente. Só uma fina ironia. Já é o suficiente, conforme o chavão: para bom entendedor, meia palavra basta. Eu, como sempre, lembro do Millôr: "o inacreditável é até crível, mas o impossível não é possível." Beleza de texto, Tais.

[Sobre "Qual é O Segredo?"]

por Guga Schultze
18/7/2007 às
14h04

O povo precisa de poesia
Sim, sim, sim! A poesia não deve morrer, mas continuar cada vez mais forte. O povo precisa de poesia, mesmo que não saiba. Gostaria de ainda estar viva para poder comprar e ler o livro: "Poesia vende, sim!". Tomara que o Rodrigo Capella não desista. Parabéns pela entrevista.

[Sobre "Bate-papo com Rodrigo Capella"]

por Adriana
18/7/2007 às
13h31

Reconhecimento? Grana? Onde?
Oi, Julio. Acho que o problema todo se resume em duas palavrinhas: reconhecimento e grana. Reconhecimento quer dizer aqui premiações, leitores, críticas acadêmicas e jornalisticas. De fato, não se premia, nem se consagra (a não ser no mundo internauta) nada que não tenha sido publicado em papel. Quanto a grana, esqueça-se: tá mais que provado (o gosto é amargo, reconheço) que se vive de literatura (boa) tanto quanto se pode viver só de ar. Se vc não tem quem pague a publicação do seu texto (no papel), pior ainda. Acho que o suporte do texto não é secundário, na medida em que ele representa, principalmente, "reconhecimento" (e para algumas pessoas, "grana"). Resta mudar os critérios que norteiam o "reconhecimento" e fazer com que a "grana" role. Mas não me pergunte como. Beijão pra vc!

[Sobre "Ainda sobre publicar em papel"]

por paula mastroberti
18/7/2007 às
07h20

O jornalismo já vem morrendo
Se o futuro for escrever de graça para a internet, podem ter certeza de que a mídia oficial (entre aspas) tirará proveito disso, colhendo o que for de interesse como destaque (também entre aspas). Acho que o jornalismo vem morrendo faz tempo. Lentamente. Para não ficar perceptível a fusão de interesses e a dependência dos setores de capitais... Quem mantém a mídia? A indústria, o comércio, o poder do capital. São esses os assassinos do jornalismo real, investigativo. Se sobrar algo, em milhões de bytes, pode se dizer futuramente que era pura ficção. Ou já não é dessa forma que a coisa é feita, e a gente ainda não se deu conta. Exemplo: os dossiês da ditadura. Sumiram? Cadê um repórter investigativo para saber por que sumiram tais documentos. Tá todo mundo com medo. A gente vive um fascismo sem precedentes, por ser quase não percebido. Onde vamos parar é a pergunta principal, cuja resposta talvez jamais exista...

[Sobre "O velho jornalismo está morrendo"]

por Ana Peluso
18/7/2007 às
04h12

a leitura ajuda na minha fala
Tive a sorte de gostar de ler no ensino fundamental; me mandaram ler O Escaravelho do Diabo até certo dia, gostei tanto da esperiência que continuo a praticar até hoje. Além de ser muito prazeroso, a leitura ajuda na minha fala - sou gago - e com o passar dos anos já diminui bastante com a leitura.

[Sobre "Os dez mandamentos do leitor"]

por Lucas R. Bispo
17/7/2007 às
23h40

valeu
Valeu, Marília, por compartilhar o que se passa no curso com a gente que tá louco pra ir mas não pode...!

[Sobre "Crônica: o novo jornalismo?"]

por katherine funke
17/7/2007 às
18h30

Julio Daio Borges
Editor

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