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Sexta-feira, 5/4/2002
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Leitores

as marcas da decepção
A despeito de meus avós marternos serem judeus oriundos da Lituania e Polonia---despertando a minha admiração na mais tenra idade pela obstinação em perseguir ideais nobres e uma heróica luta pela sobrevivência,acho Israel um estado assassino.Com Ariel Sharon é claro.Se alguém achar que carreguei nas tintas,leiam o estraordinário e amargo livro AS MARCAS DA DECEPÇAO-memórias de um agente do serviço secreto israelense o Mossad considerado o melhor serviço secreto do mundo.BULA;efeitos colaterais:se o nosso prezado Rafael Azevedo ler esta obra,peço que encarecidamente estando em lugar público,porte um saco plástico,pois o vômito será inevitável. Autor da obra:VICTOR OSTROVSKI, editora:PÁGINA ABERTA LTDA,1992.359p.

[Sobre "Intolerâncias e inconsequências"]

por Heraldo Vasconcellos
5/4/2002 às
17h44

respostas
Obrigado a todos pelas mensagens, e mais obrigado ainda ao Gustavo pelos elogios. Agora vamos por partes: Helio, não tinha nada de extremismo naquelas palavras - apenas a minha indignação de ver até que ponto pode ir a intolerância dos desinformados, aliado a um pouquinho de sarro, que também sou filho de Deus. Wer, você tem todo o direito de achar meu texto tendencioso, assim como eu tenho o direito de achar que você está redondamente enganado. Não tem nada de tendencioso no meu texto; eu não me inclino a favor de ninguém, apenas estou frisando que, enquanto o mundo parece se revoltar contra o que chamam de intolerância dos judeus, vale lembrar que eles é que estão sendo vítimas de um grande complô internacional, na medida em que estão unicamente se protegendo de ataques criminosos e desnecessários fomentados pelos líderes hipócritas que SEMPRE dominaram os árabes, com ou sem ajuda americana, soviética ou o escambau. Aliás, é injusto comparar Reza Pahlevi a Saddam e aos Sa'ud; ele fez muito mais bem ao Irã que os outros a seus respectivos países, e sua queda (e a ascensão do Khomeini) foi a prova de que os povos daquela região não precisam da ajuda ocidental para se prejudicarem. Pedro, concordo com tudo o que você disse, está lá no texto – como por exemplo menciono que os judeus cometiam atentados terroristas também. Só que os judeus, por mais errados que estivessem, cometiam estes atentados contra uma ocupação externa - os britânicos, que não tinham nada o que estar fazendo lá - e não contra os palestinos, que além de constituírem uma população muitíssimo menor do que os árabes apregoam, receberam os judeus já com pedras e armas na mão. Você também parece querer dizer que eu apoio os atos de Sharon - longe disso, se você reparar com atenção também o condeno em meu texto. Mas condeno muito mais o Arafat, pois acredito que seja muito mais criminoso explodir bombas em supermercados matando crianças e mulheres grávidas do que atirar em militantes armados ou invadir cidades em busca deles. Os árabes já demonstraram não querer apenas que as resoluções que você citou da ONU sejam cumpridas. Querem mais. Querem que Jerusalém seja "cedida" a eles, e que um milhão (!) de "refugiados palestinos" voltem para o território de Israel. Assim você há de convir que não existem condições de diálogo; isso seria o fim do estado israelense. Quanto ao comentário do Antonio Oliveira, bem, pra mim simplificação ingênua é chamar tudo de uma "questão tribal" e ainda dizer que isso é mais complexo do que tudo o que eu falei. A propósito, porque meu conhecimento de causa é "aparente"? Se você discorda de algo que eu disse, refute, dê argumentos. Levantar suspeita sem desmentir ou checar o que eu disse é, no mínimo, moralmente dúbio. Seu comentário não passa de uma opinião contrária a minha, nada mais; creio que é preciso mais que isso para se discordar dos argumentos de alguém. Outra coisa: não digo em meu texto, em nenhum momento, que os judeus sejam os "mocinhos". Apenas acho que estejam longe de ser os vilões. É isso. Abraço a todos, Rafael.

[Sobre "Intolerâncias e inconsequências"]

por Rafael Azevedo
5/4/2002 às
17h40

Guerra entre irmãos
Apesar da vasta pesquisa e dos dados citados, num aparente conhecimento de causa, o artigo reflete apenas uma opinião e não esclarece. Pelo contrário, é uma simplificação ingênua, que reflete a mitificação da cultura judaica e a animosidade do autor contra os árabes. Ambas culturas são ricas e produziram grandes expoentes e contribuições valiosas para a humanidade. A questão na região da Palestina é muito mais complexa do que o Rafael Azevedo supõe. Primeiramente, porque toda a questão está relacionada com a visão de mundo semita (vide dicionário; o grupo semita inclui árabes, assírios, fenícios, judeus entre outros originários da região do Crescente) e tem uma vertente preponderantemente cultural e não apenas religiosa. Num segundo plano, sim, está a religião. Os semitas, desde muito antes da época bíblica se dividiam – e ainda se dividem - em clãs e tribos. Como é notório, não há maiores inimigos entre si que clãs ou tribos rivais em territórios adjacentes. A questão não é propriamente religiosa, porque não se discute a divindade de Jeová ou de Allah, ou de nuances epistemológicas entre Torah e Corão, ou sobre as profundas diferenças entre os rituais do judaísmo e do islamismo. A questão, repito, é tribal e remonta a milênios. A questão de demarcação de territórios – que toda cultura preza em algum grau, terras hereditárias, feudos, Estado-Nação, latfúndios – serve apenas para quantificar poder de uma tribo ou grupo e demarcar uma propriedade para fins produtivos (na velha receita Terra-Capital-Trabalho). Se um palestino ou israelita viver de um lado ou outro de da fronteira naquela região pouco afetará a sua vida, pois o seu cotidiano seria quase o mesmo que o de seu rival – obviamente seria uma vida mais tranquila se apagassem de sua mente a questão de pertencer a uma tribo e tudo que isso implica. Voltando ao que eu me referi acima, os semitas bíblicos e as sociedades semitas atuais vêem o mundo em grupos, tribos, etc... Até o judeus modernos se dividem e muitas vezes evitam casamento entre membros de uma tribo ou outra – sefarditas, neftalis, efrains, benjamins etc.. Portanto, colocar a questão entre judeus e muçulmanos apenas é errar o alvo. Na realidade, são todos irmãos brigando entre si. É realmente tudo farinha do mesmo saco, como um comentarista acima apontou. A história recente está regada de conflitos da mesma natureza, como servios e croatas, tutsis e hutus, e até clãs norte-americanos, como os Hatfields e os McCoys, que se matavam entre si na virada do século passado. Por fim, gostaria de notar que, com relação às atrocidades que vemos na Palestina, de parte a parte, não há justificativa sob qualquer ângulo que se analise. É uma guerra entre irmãos e, como dizem, "não se deve meter as mãos". Nas matanças, nenhum dos dois lados está certo, nenhum dos dois lados é levado por lógica ou por sentimentos nobres. Não há mocinhos.

[Sobre "Intolerâncias e inconsequências"]

por Antonio Oliveira
5/4/2002 às
17h07

parapedro
Pedro, qualquer país tem direito a revidar ataques. Se os palestinos explodem bombas todos os dias em Israel, Israel tem todo direito de revidar. E Arafat, junto com outros líderes árabes, alimenta uma intolerável rede de terrorismo que precisa ser cortada pela raíz. Em escolas palestinas (tem filmado) crianças de cinco anos aprendem a usar metralhadora e jogar granada, gritando "Morte a Israel!". Nenhum judeu aprende em escola semelhante coisa. Israel é um estado secular, tolerante e democrático. O mesmo, infelizmente, não pode ser dito da maioria dos árabes que ocupam 99% do oriente médio e ainda querem expulsar os judeus de lá.

[Sobre "Intolerâncias e inconsequências"]

por François Maltie
5/4/2002 às
15h16

Nada de novo debaixo do sol.
Caro Rafael Após uma fácil crítica aos nazistas, que é o mesmo q louvar a beleza da Ellen Roche (chover no molhado), vc inverte o sinal e começa a louvar Israel, principalmente seus gênios. Palmas... meu maior ídolo ainda se chama Isaac. Quando estive em Londres não descansei enquanto não achei seu túmulo para rezar por ele. Vc, eu e todo ser mínimamente escolarizado estudou sua teoria e sua famosa tese q começa com:... "tudo se passa como se a matéria atraisse a matéria na razão direta das massas etc etc etc". Já meu segundo ídolo é da família Einstein (menor q o Isaac na minha opinião). Falar mal dos palestinos e bem dos judeus é tão fácil como o oposto. Agora, se vc der uma olhadinha na política da palestina nos anos anteriores a 1947 vai ver quem eram os terroristas (com esse nome mesmo!). Quem explodia, matava e lutava para ter direito ao seu pedaço de terra. Fosse essa a época e o nosso sem terra estaria abraçado a um judeu, lutando contra os ingleses que comandavam a "força" então. Não tome partido errado cara. O q o Ariel está fazendo só da licença a pessoas pouco informadas se irritarem, justamente, contra o povo judaico. Eu também ouvi um colega comentar q ele tinha vontade de levantar uma bandeira e ir para a embaixada de Israel com os dizeres:"Adolfo tinha razão". A lógica da ocupação militar é essa mesmo. Não dá para tapar o sol com a peneira, até o Bush já disse basta. Israel está tão errado q oficiais mais conscientes já preferem irem em "cana" a ultrapassar a linha verde e entrar na Palestina. Cumpra-se as resoluções 242 e 338 da ONU. O resto é blá blá blá e bum bum bum desde q Caim matou Abel. Pedro

[Sobre "Intolerâncias e inconsequências"]

por pedroservio
5/4/2002 às
14h47

Filme Nac. x leis secretas
Caro Alexandre, Não concordo inteiramente contigo, embora entenda as tuas preocupacões. Falando em literatura, nas tais leis secretas. A propósito, acabei de ver um filme nacional (prefiro não comentar o Oscar). Suzana Amaral, a diretora, dá uma tapa (vamos usar assim, no feminino) num desses itens secretos dessa lei. "Uma vida em segredo" é um primor. Sou um amador de cinema, não sou crítico. Todavia, acho injusto com essa diretora se eu não contar isso aos outros. Não há nada de violência urbana. Algo despretencioso, simples, bem humorado, trágico, humano (há algumas coisas que quase chegaram a me incomadar, entretanto... Não, chegou uma hora que me entreguei. Eu me rendo! Eu me rendo, senhora Suzana Amaral! ) é belo! Belo! Belo! E é mais que necessário e oportuno esse seu texto. Paro por qui, se não vou acabar com o espaço. Aí este negócio fica longo e ninguém lê nada. Internet não dá pra ser extenso. Tem que ser breve. Embora tivesse muito mais pra dizer. É isso aí. Cacá Mendes

[Sobre "Furo! Furo! Furo!"]

por Cacá Mendes
5/4/2002 às
15h02

Há adultos secos e molhados...
Ah, Otavio, mas você há de concordar comigo que chato mesmo é o Adulto de Profissão- o Sujeito Que Faz Questão de Ser Muito Adulto- o sujeito do tipo Não Tenho Tempo para Essas Bobagens, Rapaz! E você tem razão- esse tipo de gente sofre é de adolescência. Um abraço- Alexandre

[Sobre "O Exército de Pedro"]

por Alexandre
5/4/2002 às
14h40

TENDENCIOSO
Primeiro quero dizer que sou simpatico a Israel e a causa de um Estado judeu na palestina.Mas quero fazer recordar que o estado israelita costuma abusar de sua forca humilhando cotidianamente palestinos em sua propria terra demolindo casas e assassinando seletivamente pessoas nas ruas mesmo tratando-se de terroristas, os ataques vitimam inocentes o que é sim um ato criminoso.A RECENTE ONDA DE VIOLENCIA EXPLODIU POR CULPA DE ARIEL SHARO HA 18 MESES.Apoio a invasao militar desde que seja rapida voltada para eliminar as celulas terroristas.Eu achei seu texto tendencioso, os arabes nao sao nossos inimigos nao sao inimigos da civilizacao, a maioria é gente pacata e trabalhadora evite criar estereotipos.Se a maioria dos paises arabes nao é hoje livre e democratica tal realidade foi construidade com ajuda do ocidente que apoiou SADDAN Reza Palevi a familia Saud.A pobreza de certos paises islamicos arabes deve ser vista com pesar e nao com desdem.Eu julgo que será fundamental contar com ajuda e a inspiracao da cultura arabe para recontruir cultura ocidental destroçada por seculos de marxismo materialimo capitalismo desagregador e destruidor do principio cristao de comunidade.PRECISAMOS RETORNAR AS FONTES PROFUNDAS DA NOSSA CIVIZACAO E ISSO INCLUI A HERANCA SEMITA(ARABE E HEBRAICA).

[Sobre "Intolerâncias e inconsequências"]

por wer
5/4/2002 às
14h12

Venha, Narizinho, venha..
Mas, Sue, o que seria do Sítio do Picapau Amarelo sem a Narizinho? Sem a Emília, a Dona Benta e a Tia Nastácia já seria ruim o suficiente, mas sem a Narizinho seria impossível. O Pedrinho ficaria matando passarinhos com o bodoque, e o Visconde de Sabugosa ficaria lendo num canto. Presença feminina é necessária (desde que não seja a Cuca). Venha, venha. Eu e o Rafael vamos tratar você como uma deusa! Beijos- Alexandre

[Sobre "O Exército de Pedro"]

por Alexandre
5/4/2002 às
14h34

Intolerâncias e Intolerâncias
Caramba! A forma pela qual vc "pulou no gogó" do cara do bar que expressou sua opinião sobre judeus e americanos, classificando até os amigos dele de pulhas, foi uma rica demonstração de que o extremismo pode estar presente nas mentes mais intelectualizadas. Seu artigo é muito elucidativo (supondo que as fontes históricas são isentas) mas, sua reação às bobagens regadas à chope que circulam nos botequins da vida foi desproporcional. Vc se refere aos países árabes como muitos referem-se aos países africanos, outros tantos aos paises sulamericanos, outros aos judeus. São formas veladas de preconceito ao lidarmos com diferenças histórico-culturais-religiosas-raciais. Preconceito que é "injetado em nossas mentes" com muita competência pela mídia. Todos sabemos que a mídia não produz de forma expontânea. É paga e defende interesses de quem paga.

[Sobre "Intolerâncias e inconsequências"]

por helio araujo de souz
5/4/2002 às
10h32

Julio Daio Borges
Editor

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