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Sábado, 28/7/2007
Comentários
Leitores

O jornalismo passa...
Caro André: discordo totalmente da sua tese. Na minha opinião, o jornalismo, o velho, não está morrendo e, se estiver, fico com a frase do Arthur Sulzberger, dono do New York Times, citada aí mesmo: não me importo. Na verdade junto aqui os dados do artigo ótimo do Rubem Fonseca, neste mesmo numero do Digestivo. Enquanto se falava na morte da literatura de ficção altos autores escreviam seus romances. Evidente que está havendo uma revolução na midia - mas encontrar jornalistas que saibam escrever, tenham cultura, leiam, saibam fazer uma reportagem e usem todos os recursos das novas midias vai ser dificil. Teremos talvez bons vídeos e péssimos ou medíocres textos, belíssimas fotos com simples legendas. Não sei, mas vamos em frente: como as pessoas, nada morre antes do tempo. Enquanto isso, fico aqui escrevendo minhas matérias. Como a caravana, do velho provérbio, o jornalismo passa, enquanto os cães ladram....

[Sobre "O velho jornalismo está morrendo"]

por Ana L.Vasconcelos
28/7/2007 às
11h32

Sempre haverá literatura
Num planeta habitado por pessoas que escrevem e outras que lêem, ainda que ocasionalmente - como quando caem de cama e param com sua rotina, por exemplo -, sempre haverá escritores e leitores, assim como sempre haverá mercadores de alimentação e gente para se alimentar. Portanto, a pergunta em questão, sempre refeita, já está se tornando retórica...

[Sobre "A literatura de ficção morreu?"]

por isa fonseca
28/7/2007 às
11h25

Viva a ficção!
Excelente. Escritores sabem por que escrevem, mesmo que não saibam para quem. Fazer compras, ver TV, usar computador, ir ao cinema, namorar, nunca preencherão a alma de alguns; nem ler, nem escrever, mas estes são recursos que aliviam a angústia de quem consegue fácil ou aprendeu com esforço a criar, pensar, questionar o que está posto, determinado pelos antecessores, líderes, especialistas. Muito boa a frase do García Márquez, a criação nos faz humanos, nunca morrerá, ou morreremos. Talvez mudem as formas de fazer, inventar, inovar, mas não o ato de tentar fazer, algo pessoal, que nos aproxime dos outros ao nos diferenciar deles. Os homens (incluindo mulheres) têm necessidades que vão além da sobrevivência, da posse material, ou do lazer padronizado. Exigentes? Insatisfeitos? Desajustados? Ou apenas humanos?! São assim os escritores, as pessoas criativas, todos que tenham oportunidade de ver mais do que o permitido pelos padrões e modelos prévios de agir, de viver.

[Sobre "A literatura de ficção morreu?"]

por Cristina Sampaio
28/7/2007 às
10h38

reciclar a escrita
Hum. Resta saber que tipo de escritor será esse que, enquanto leitor, também não lê (lembrando que todo escritor é, também, e essencialmente, um leitor que escreve). É mais provável que haja um tipo de literatura que perdeu leitores. Mas, seguramente (tenho observado), há outro em substituição. Talvez seja necessário reciclar a palavra escrita. Abç, Paula

[Sobre "A literatura de ficção morreu?"]

por paula mastroberti
28/7/2007 às
08h24

esqueçam que existe rádio fm
essa rádio sempre foi uma droga, aliás nenhuma rádio presta: elas nao saem e nem nunca sairão da mesmice. sigam o meu conselho: ouçam seus discos e esqueçam que existe fm.

[Sobre "89 FM, o fim da rádio rock"]

por marcelo
28/7/2007 às
06h36

Como a História será contada?
"De um lado as rotativas. Rodando. Do outro, um leitor, redondamente enganado". Enganado o leitor do presente e o do futuro também. Afinal a notícia de hoje é base para a História. Como a História será contada? Adorei o texto. bjs

[Sobre "Retrato 3X4 de um velho jornalismo"]

por Adriana Carvalho
27/7/2007 às
11h34

ajudar a melhorar minha peça
Oi, Pilar, publiquei uma carta hoje em blog que é justamente uma carta de um amigo tentando me ajudar a melhorar minha peça... Abraços do Lúcio Jr.

[Sobre "Revisitar-se ou não, eis a questão"]

por Lúcio Jr
27/7/2007 às
11h31

Livros... sem preconceitos
Como no comentário anterior, tive a sorte de professores que incentivaram a leitura de modo natural ainda no ensino fundamental, somado a pais que liam e tinham muitos livros a disposição em casa. Da época em que "bancas" vendiam livros na pça. da Sé (SP), com os mais variados títulos e assuntos, que meu pai sempre comprava também, ainda que não chegasse a ler, mas estavam à disposição, uns eu lia, outros iniciava a leitura e parava por achar chato, outros nunca toquei, mas o fundamental foi ler sem preconceitos uns quantos estilos ou autores, o que contribuiu p/ melhorar o vocabulário. Encarar o livro como um lazer, tal qual o cinema: às vezes queremos um filme com conteúdo, às vezes uma cómedia romântica ou um besteirol nos atrai, o importante é a distração, seja lendo Cervantes, Jorge Amado, Nikos Kazantzakis, Kafka, Noah Gordon ou mesmo Dan Brown. Com certeza, algo de bom vai ficar. Gostei muito do texto.

[Sobre "Os dez mandamentos do leitor"]

por Alberto Guzmán
27/7/2007 às
11h28

Viva Búzios!
Que vontade de estar aí novamente! A sua descrição detalhista de Búzios me fez voltar no tempo. Esse lugar é mágico! Estou curtindo a cobertura, Mah! bjos!

[Sobre "10º Búzios Jazz & Blues II"]

por Tais
27/7/2007 às
10h28

Passado versus Futuro
A estratégia de integrar o novo com o velho, maximizando a potencialidade da informação, é o grande lance desse livro, ou seja, quem admitir as inovações, será contemplado com a resistência de seu produto no mercado. E acredito, sim, que Meyer está correto quando faz essa afirmação. Boa leitura!

[Sobre "Os Jornais Podem Desaparecer?, de Philip Meyer"]

por Mariana Souza
27/7/2007 às
10h08

Julio Daio Borges
Editor

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