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Sábado, 28/7/2007
Comentários
Leitores

CaleidoSampa
Elisa, que belo retrato de nossa cidade-caleidoscópio! Chamou-me a atenção uma das preciosidades recuperadas: "os entalhes sutis de mil novecentos e bolinha". Ah! Como já perambulei por ruas paradas no tempo e no espaço, examinando fachadas, à procura dos "entalhes sutis", admirando-as e imaginando de onde teriam vindo seus autores, esses artesãos/artistas, que também se perderam, no tempo e no espaço... Como gostaria de ver preservada essa memória, ainda que virtualmente!

[Sobre "Cidade limpinha"]

por Eiji Arata
28/7/2007 às
23h50

Uma palavra-chave eliminada
Gostei muito desse seu texto, Ana Elisa. Ele me fez lembrar de muitas situações semelhantes que vivenciei. Uma especialmente, mais recente: o editor alterou o título de um livro por não "gostar" de uma palavra-chave usada pelo autor, não só no título como em todo o livro. Isto para mim chama-se prepotência...

[Sobre "Dar títulos aos textos, dar nome aos bois"]

por simone
28/7/2007 às
18h21

Estratégia literária
Edu, gostei do texto, mas não concordo com algumas colocações acima. Acho mais válido equipar sua biblioteca e deixar bons títulos à disposição, do que impor leituras. Lembro-me que minha mãe tinha uma boa estratégia. Quando ela queria que lêssemos alguma coisa, ela deixava livros espalhados estrategicamente pela casa. Uma hora ou outra, eu e meus irmãos sempre dávamos uma olhada, no mínimo.

[Sobre "Um plano"]

por Diogo Salles
28/7/2007 às
13h27

Lição mal assimilada
Bom artigo, boa reflexão para leitores e escritores em potencial. Só acho que a mania de frases curtas etc é mais uma herança (negativa, em muitos casos) ou uma lição mal assimilada, do nosso Modernismo. Modestamente, só faltou o meu nome entre os pioneiros. Mantive uma oficina literária permanente durante 18 anos, a partir de 1974. Perdi a conta do número de alunos (muitos escritores, hoje) que passaram por ela. Parei há alguns anos, mas continuo achando que oficina pode ajudar, sim, e que talento, claro, não se compra em butiqe nem em supermercado. Abraço.

[Sobre "De vinhos e oficinas literárias"]

por Moreira da Costa
28/7/2007 às
11h55

O jornalismo passa...
Caro André: discordo totalmente da sua tese. Na minha opinião, o jornalismo, o velho, não está morrendo e, se estiver, fico com a frase do Arthur Sulzberger, dono do New York Times, citada aí mesmo: não me importo. Na verdade junto aqui os dados do artigo ótimo do Rubem Fonseca, neste mesmo numero do Digestivo. Enquanto se falava na morte da literatura de ficção altos autores escreviam seus romances. Evidente que está havendo uma revolução na midia - mas encontrar jornalistas que saibam escrever, tenham cultura, leiam, saibam fazer uma reportagem e usem todos os recursos das novas midias vai ser dificil. Teremos talvez bons vídeos e péssimos ou medíocres textos, belíssimas fotos com simples legendas. Não sei, mas vamos em frente: como as pessoas, nada morre antes do tempo. Enquanto isso, fico aqui escrevendo minhas matérias. Como a caravana, do velho provérbio, o jornalismo passa, enquanto os cães ladram....

[Sobre "O velho jornalismo está morrendo"]

por Ana L.Vasconcelos
28/7/2007 às
11h32

Sempre haverá literatura
Num planeta habitado por pessoas que escrevem e outras que lêem, ainda que ocasionalmente - como quando caem de cama e param com sua rotina, por exemplo -, sempre haverá escritores e leitores, assim como sempre haverá mercadores de alimentação e gente para se alimentar. Portanto, a pergunta em questão, sempre refeita, já está se tornando retórica...

[Sobre "A literatura de ficção morreu?"]

por isa fonseca
28/7/2007 às
11h25

Viva a ficção!
Excelente. Escritores sabem por que escrevem, mesmo que não saibam para quem. Fazer compras, ver TV, usar computador, ir ao cinema, namorar, nunca preencherão a alma de alguns; nem ler, nem escrever, mas estes são recursos que aliviam a angústia de quem consegue fácil ou aprendeu com esforço a criar, pensar, questionar o que está posto, determinado pelos antecessores, líderes, especialistas. Muito boa a frase do García Márquez, a criação nos faz humanos, nunca morrerá, ou morreremos. Talvez mudem as formas de fazer, inventar, inovar, mas não o ato de tentar fazer, algo pessoal, que nos aproxime dos outros ao nos diferenciar deles. Os homens (incluindo mulheres) têm necessidades que vão além da sobrevivência, da posse material, ou do lazer padronizado. Exigentes? Insatisfeitos? Desajustados? Ou apenas humanos?! São assim os escritores, as pessoas criativas, todos que tenham oportunidade de ver mais do que o permitido pelos padrões e modelos prévios de agir, de viver.

[Sobre "A literatura de ficção morreu?"]

por Cristina Sampaio
28/7/2007 às
10h38

reciclar a escrita
Hum. Resta saber que tipo de escritor será esse que, enquanto leitor, também não lê (lembrando que todo escritor é, também, e essencialmente, um leitor que escreve). É mais provável que haja um tipo de literatura que perdeu leitores. Mas, seguramente (tenho observado), há outro em substituição. Talvez seja necessário reciclar a palavra escrita. Abç, Paula

[Sobre "A literatura de ficção morreu?"]

por paula mastroberti
28/7/2007 às
08h24

esqueçam que existe rádio fm
essa rádio sempre foi uma droga, aliás nenhuma rádio presta: elas nao saem e nem nunca sairão da mesmice. sigam o meu conselho: ouçam seus discos e esqueçam que existe fm.

[Sobre "89 FM, o fim da rádio rock"]

por marcelo
28/7/2007 às
06h36

Como a História será contada?
"De um lado as rotativas. Rodando. Do outro, um leitor, redondamente enganado". Enganado o leitor do presente e o do futuro também. Afinal a notícia de hoje é base para a História. Como a História será contada? Adorei o texto. bjs

[Sobre "Retrato 3X4 de um velho jornalismo"]

por Adriana Carvalho
27/7/2007 às
11h34

Julio Daio Borges
Editor

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