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Quinta-feira, 23/12/2010
Comentários
Leitores

Aversão aos livros
Concordo plenamente com o autor. Sempre tive aversão total a livro e a qualquer tipo de leitura durante a maior parte do meu período escolar graças aos "excelentes" livros paradidáticos que tínhamos que comprar e resenhar para professores que faziam questão de nos punir por não demonstrar o mínimo interesse por eles. Em casa, por outro lado, havia muitos livros, enciclopéidas, livros educativos e biografias, os quais costumava ler. Agora que estou livre desta ladainha, posso ler o que gosto: Assimov, Orwell, Joyce, Tolstói, "Veja" (por que não?)... Por que não trazem para as escolas a literatura universal? Por que não ler "Política", de Aristóteles, nas aulas de filosofia e "Divina Comédia", nas de história? Por que restringiram as nossas aulas de literatura ao indianismo e ao "Lusíadas"? É só isso que é considerado livro? Kafka, "Guerra e Paz" são o quê?

[Sobre "O que mata o prazer de ler?"]

por Rafael
23/12/2010 às
11h22

O prazer que há nos livros
Raimundo, na verdade a pesquisa comprova o desinteresse pela leitura na medida em que a leitura é entendida somente como algo formal, destinado ao trabalho, para "estimular o pensamento", como você diz. A pergunta é como modificar essa percepção e indicar o prazer que há nos livros.

[Sobre "O que mata o prazer de ler?"]

por Duanne Ribeiro
23/12/2010 às
10h06

Foi uma jogada política
Seria por demais ingenuidade acreditar que a eleição de Dilma Rousseff não foi uma jogada política. Um verdadeiro gol de mão do quase ex-presidente Lula. Não tem nenhuma nobreza ou algo legítimo que o sexo feminino possa se vangloriar na ascensão de Dilma ao poder, sendo que foi tudo premeditado. Eu aplaudiria de pé a eleição da Marina Silva.

[Sobre "Mulher no comando do país! E agora?"]

por raimundo
22/12/2010 às
11h40

Alto índice de hipocrisia
Acho que o que está crescendo é o nível de hipocrisia dos alunos da rede pública, que respondem às pesquisas mascarando a sua falta de interesse por leitura e quaisquer coisas do gênero que estimulem o pensamento.

[Sobre "O que mata o prazer de ler?"]

por raimundo
22/12/2010 às
11h34

Olhar feminino no poder
Sabemos que o sistema político e social é o mesmo, sabemos que a estrutura governamental do Brasil é a mesma. Só que há um olhar feminino observando os detalhes, e uma equipe administradora, que passa a ser comandada por alguém que usa o batom e aperfuma-se, muito mais do que os homens, que geriram conflitos, desigualdades, que estabeleceram assassinatos e torturas nos casos dos militares, que teve um País condenado pela OEA; e nem mesmo Lula teve coragem pra resolver esse impasse desabonador para um País que se diz democrático. Com certeza o olhar feminino fará a diferença e, em vez de botas pra esmagar as flores, estarão as sandálias femininas do respeito.

[Sobre "Mulher no comando do país! E agora?"]

por Manoel Messias Perei
22/12/2010 às
06h20

Ótimo texto
Enquanto os estudantes não forem bons leitores, não escreverão bem, não terão repertório diversificado, consequentemente não produzirão conhecimento, não contribuirão plenamente como cidadãos. A leitura deve estar no centro do currículo escolar, como via de crescimento científico, cultural e cidadão. Há um ótimo livro da professora Luzia de Maria que se chama 'O clube do livro - Ser leitor, que diferença faz?', em que ela discute justamente a importância da formação de leitores na escola, não com livros canônicos que são "enfiados goela abaixo", sem nenhum prazer e sem nenhum sentido, mas com títulos que os instiguem, façam pensar e procurar por mais... Promover a leitura: um desafio que nós, professores, temos que enfrentar ano a ano (e eu já comprei essa briga). Abraços, Duanne!

[Sobre "O que mata o prazer de ler?"]

por Letícia de Freitas S
21/12/2010 às
21h52

Ano que vem só ano que vem
Que texto legal. Eu faço uma lista mental e tenho conseguido. Consegui ler os 12 livros (no mínimo) que queria (um por mês); passei a ver menos televisão - me viciei na internet e me joguei no trabalho - que, aliás, foi um campo que eu também alcancei meus objetivos. E para ano que vem... Bem... no momento tô de férias, vou pensar nisso no ano que vem.

[Sobre "Você cumpre as promessas de final de ano?"]

por Renan O. Pacheco
21/12/2010 às
19h16

Prêmio de Melhor Escritor
Prezada Elisa, entendo que o Prêmio Jabuti e suas nefastas e incongruentes decisões é o principal culpado de todas as mazelas, atrasos e inconveniências que, desde há quase 60 anos, conduzem a nossa literatura à descaraterização, o marasmo e pasmaceira disso que está aí. É o único troféu de literatura da terra que em vez de premiar o Melhor Escritor do Ano premia o Melhor Livro do Ano, centralizando a atenção do mérito de "Melhor" sobre a editora que só fez sua gráfica, sem explicar até hoje tal aberrante sobreposição de como um livro se escreve "Melhor" a si próprio. Vê-se, pois, assim, a necessidade da implantação definitiva do nosso Prêmio Nacional de Literatura assumida pelo Ministério da Cultura (seu concessor), ou por uma entidade cultural de respeito capacitada e representativa de todos os setores da sociedade, para que todo o mundo veja (ao começar por nós mesmos) que o Brasil pode e deve ter UM ÚNICO MELHOR ESCRITOR NACIONAL anualmente.

[Sobre "Sobre jabutis, o amor, a entrega"]

por Marco Ferrari
19/12/2010 às
13h54

Atual, mesmo depois de 5 anos
Só quando terminei de ler o texto foi eu vi que ele já tem mais de 5 anos... E ainda é muito atual. Na verdade, o que foi colocado só se intensificou de lá para cá. Os valores de consumo, preconceito e necessidade de seguir os padrões continuam e ainda estarão aí­ por um bom tempo. Acredito até que essa seja a marca da nossa era: a massificação e determinação de padrões globais em detrimento daqueles que não os acompanharem.

[Sobre "Natal S.A."]

por Daniel
15/12/2010 às
19h12

Sociedade hedonista
Eu lembro deste texto, é bem legal. Tem vários trechos que resumem bem o que pensam aqueles que concordam com este artigo, difícil destacar todos: "milhões de pessoas que, mesmo sem saber, são anualmente aviltadas por essa loucura doentia na qual uma data tão especial como o Natal se converteu de algumas décadas para cá: uma festa que deveria ser, essencialmente, uma celebração simples e despreendida, transformada, à revelia, numa ode alucinada à compulsão consumista e a um pretenso hedonismo que pouco tem a ver com o que se entende como espírito natalino", "Natal há muito perdeu qualquer conotação religiosa. Hoje, o que conta mesmo é o consumo...", "O Natal transformou-se numa mega-indústria, numa das maiores e mais bem-sucedidas empreitadas empresariais do mundo, de cuja influência é muito difícil escapar". Eu só não diria "pretenso hedonismo", porque o hedonismo da sociedade atual é real e constantemente estimulado. E, pior ainda, celebrado. Um grande abraço e, já que não podemos fugir, desejo um Feliz Natal para todos!

[Sobre "Natal S.A."]

por conrado paulino
15/12/2010 às
16h38

Julio Daio Borges
Editor

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