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Sexta-feira, 24/12/2010
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Um fantoche na presidência
Manoel, eu sei que estamos em época de acreditar em Papai Noel, mas a partir do dia primeiro do ano que vem haverá diferença, sim. Mas veremos se esse avanço paranasianista que você diz acontecerá mesmo ou se não passa de um discurso do Linus da turma do Charlie Brown sobre a "grande abóbora". Não me oponho nunca ao governo das mulheres, mas sei que no governo Dilma não vai ser o caso. Repito. Não há uma mulher no governo do país, e sim um fantoche.

[Sobre "Mulher no comando do país! E agora?"]

por Raimundo Torquato
24/12/2010 às
09h07

Sou mais o García Márquez
"Vargas Llosa reavaliou sua posição, mudando de lado e combatendo as ditaduras de esquerda e seus tiranetes (até Chávez)". Pena ele ter "esquecido" de combater também as ditaduras de direita... Creio que até as tenha apoiado. Por isso, fico com García Márquez. Quanto ao Nobel, que valor agregou a "Cem anos de solidão"? Este deixaria de ser um clássico se não tivesse ganhado o prêmio? Será que uma obra de arte precisa mesmo ser premiada? "Grande Sertão: Veredas" é menos importante por não ter ganho um prêmio (Nobel)? Até onde a arte pode/deve ser convertida em mercadoria? São perguntas que não fazemos, mas que carecem cada vez mais de respostas.

[Sobre "O Prêmio Nobel para Mario Vargas Llosa"]

por Luciano
23/12/2010 às
16h09

Aversão aos livros
Concordo plenamente com o autor. Sempre tive aversão total a livro e a qualquer tipo de leitura durante a maior parte do meu período escolar graças aos "excelentes" livros paradidáticos que tínhamos que comprar e resenhar para professores que faziam questão de nos punir por não demonstrar o mínimo interesse por eles. Em casa, por outro lado, havia muitos livros, enciclopéidas, livros educativos e biografias, os quais costumava ler. Agora que estou livre desta ladainha, posso ler o que gosto: Assimov, Orwell, Joyce, Tolstói, "Veja" (por que não?)... Por que não trazem para as escolas a literatura universal? Por que não ler "Política", de Aristóteles, nas aulas de filosofia e "Divina Comédia", nas de história? Por que restringiram as nossas aulas de literatura ao indianismo e ao "Lusíadas"? É só isso que é considerado livro? Kafka, "Guerra e Paz" são o quê?

[Sobre "O que mata o prazer de ler?"]

por Rafael
23/12/2010 às
11h22

O prazer que há nos livros
Raimundo, na verdade a pesquisa comprova o desinteresse pela leitura na medida em que a leitura é entendida somente como algo formal, destinado ao trabalho, para "estimular o pensamento", como você diz. A pergunta é como modificar essa percepção e indicar o prazer que há nos livros.

[Sobre "O que mata o prazer de ler?"]

por Duanne Ribeiro
23/12/2010 às
10h06

Foi uma jogada política
Seria por demais ingenuidade acreditar que a eleição de Dilma Rousseff não foi uma jogada política. Um verdadeiro gol de mão do quase ex-presidente Lula. Não tem nenhuma nobreza ou algo legítimo que o sexo feminino possa se vangloriar na ascensão de Dilma ao poder, sendo que foi tudo premeditado. Eu aplaudiria de pé a eleição da Marina Silva.

[Sobre "Mulher no comando do país! E agora?"]

por raimundo
22/12/2010 às
11h40

Alto índice de hipocrisia
Acho que o que está crescendo é o nível de hipocrisia dos alunos da rede pública, que respondem às pesquisas mascarando a sua falta de interesse por leitura e quaisquer coisas do gênero que estimulem o pensamento.

[Sobre "O que mata o prazer de ler?"]

por raimundo
22/12/2010 às
11h34

Olhar feminino no poder
Sabemos que o sistema político e social é o mesmo, sabemos que a estrutura governamental do Brasil é a mesma. Só que há um olhar feminino observando os detalhes, e uma equipe administradora, que passa a ser comandada por alguém que usa o batom e aperfuma-se, muito mais do que os homens, que geriram conflitos, desigualdades, que estabeleceram assassinatos e torturas nos casos dos militares, que teve um País condenado pela OEA; e nem mesmo Lula teve coragem pra resolver esse impasse desabonador para um País que se diz democrático. Com certeza o olhar feminino fará a diferença e, em vez de botas pra esmagar as flores, estarão as sandálias femininas do respeito.

[Sobre "Mulher no comando do país! E agora?"]

por Manoel Messias Perei
22/12/2010 às
06h20

Ótimo texto
Enquanto os estudantes não forem bons leitores, não escreverão bem, não terão repertório diversificado, consequentemente não produzirão conhecimento, não contribuirão plenamente como cidadãos. A leitura deve estar no centro do currículo escolar, como via de crescimento científico, cultural e cidadão. Há um ótimo livro da professora Luzia de Maria que se chama 'O clube do livro - Ser leitor, que diferença faz?', em que ela discute justamente a importância da formação de leitores na escola, não com livros canônicos que são "enfiados goela abaixo", sem nenhum prazer e sem nenhum sentido, mas com títulos que os instiguem, façam pensar e procurar por mais... Promover a leitura: um desafio que nós, professores, temos que enfrentar ano a ano (e eu já comprei essa briga). Abraços, Duanne!

[Sobre "O que mata o prazer de ler?"]

por Letícia de Freitas S
21/12/2010 às
21h52

Ano que vem só ano que vem
Que texto legal. Eu faço uma lista mental e tenho conseguido. Consegui ler os 12 livros (no mínimo) que queria (um por mês); passei a ver menos televisão - me viciei na internet e me joguei no trabalho - que, aliás, foi um campo que eu também alcancei meus objetivos. E para ano que vem... Bem... no momento tô de férias, vou pensar nisso no ano que vem.

[Sobre "Você cumpre as promessas de final de ano?"]

por Renan O. Pacheco
21/12/2010 às
19h16

Prêmio de Melhor Escritor
Prezada Elisa, entendo que o Prêmio Jabuti e suas nefastas e incongruentes decisões é o principal culpado de todas as mazelas, atrasos e inconveniências que, desde há quase 60 anos, conduzem a nossa literatura à descaraterização, o marasmo e pasmaceira disso que está aí. É o único troféu de literatura da terra que em vez de premiar o Melhor Escritor do Ano premia o Melhor Livro do Ano, centralizando a atenção do mérito de "Melhor" sobre a editora que só fez sua gráfica, sem explicar até hoje tal aberrante sobreposição de como um livro se escreve "Melhor" a si próprio. Vê-se, pois, assim, a necessidade da implantação definitiva do nosso Prêmio Nacional de Literatura assumida pelo Ministério da Cultura (seu concessor), ou por uma entidade cultural de respeito capacitada e representativa de todos os setores da sociedade, para que todo o mundo veja (ao começar por nós mesmos) que o Brasil pode e deve ter UM ÚNICO MELHOR ESCRITOR NACIONAL anualmente.

[Sobre "Sobre jabutis, o amor, a entrega"]

por Marco Ferrari
19/12/2010 às
13h54

Julio Daio Borges
Editor

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