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Terça-feira, 9/4/2002
Comentários
Leitores

Que venga el Snr. Burgess!!!
Aceito suas condições, Fabio. ( Ainda está sujo aqui em cima, Soldado Sue. Ops. Obrigado). Anthony Burgess vai poder tocar piano para mim nas noites frias passadas na trincheira. O problema, é claro, é que ele também já morreu. Mas aceito os seus termos em retribuição à sua galanteria de sempre. Um abraço- Alexandre -PS: Algum dia você ainda lê Tolkien, está bem? E eu prometo que dou uma segunda chance para o Sr. Burns- digo, Roberto Campos?

[Sobre "Costume Bárbaro"]

por Alexandre
9/4/2002 às
16h50

Paz é a última meta de Sharon
Discordo que a "ofensiva das Forças de Defesa de Israel visa a estabelecer uma Paz mais real e definitiva, baseada na destruição dos principais centros de terror na área palestina." Essa diretriz implicaria em que o quartel-general do Arafat é um centro de terror. E, portanto, já deveria ter sido destruído pelo bem da paz. Não, não é por aí. Não vejo Ariel Sharon motivado pela Paz, mas sim em vencer um conflito, pois é um militar; ele foi treinado para ver e interpretar a realidade de uma forma bélica. A atual ofensiva nos territórios palestinos é uma resposta direta aos atentados suicidas, não uma busca da paz. O que Israel deseja é inviabilizar o diálogo, isolando e, se puder fazê-lo impunemente, destruindo o interlocutor. Sharon acredita que quebrando Arafat (física ou moralmente) quebrará a unidade palestina ou desorientará o povo palestino, fazendo-o mais facilmente se render a Israel. Isso é hipotético, mas Sharon acha que acontecerá. Então, nessa lógica, onde o discurso é de guerra aos terroristas para alcançar a, conclui-se que terá de destruir tudo que é potencialmente terrorista, inclusive escolas de crianças, as quais um dia poderão vir a ser terroristas. Isso é almejar algum tipo de paz real e definitiva? Nessa lógica não há um resultado equilibrado, mas apenas a destruição da Palestina inteira. E, no final, para os espanto geral, terá arrasado o povo palestino e, de quebra, despertado todos os vizinhos numa guerra generalizada. Isso é um projeto estranho de paz. Acho que nem o próprio Sharon sabia originalmente quando iria parar a destruição – agora está freando um pouco, por influência externa, porque Bush elevou a voz, pedindo a retirada dos territórios. Se Sharon quisesse a paz, ele daria o que os Palestinos querem. Isso seria lógica (utopia, também), mas obviamente uma negociação com vistas à paz seria mais realista. E não parece haver paz no fim deste túnel. Portanto, não creio que a paz não está por trás das intenções de Sharon.

[Sobre "O Conflito do Oriente Médio"]

por Antonio Oliveira
9/4/2002 às
16h16

A adultice manchou a vida
Parabens pelo texto Alexandre! Simples e que diz uma verdade muito grande. Sabe o que eu acho engraçado, é que este texto está num site "tipo adulto", intelectual. É engraçado isso. Mas concordo plenamente com você. Neste século XX o homem "inteligente" achou que devia ser triste para ser alguém, caso contrário ele seria boçal e apenas mais um na massa. Fazer a pose tipo personagem do Dostoiévisk, agoniado com a existência, dava razão para existir. Os intelectuais declararam guerra a felicidade, se divertir ou era coisas de burro, de classe média americana ou pertencia ao mundo infantil, se divertir virou coisa de gente burra, e o máximo que um adulto inteligente podia fazer era se reunir para discutir os relacionamentos do ser humano, com outros adultos intelectuais mais agoniados ainda. Woddy Allen virou herói com suas olheiras urbanas. O suicídio virou a glória! Eu estudo na FFLCH/USP e vejo esse povo "adulto" de perto, e vejo como eles estão perdidos na sua adultice. Viva o Guerra nas Estrelas! Viva o Indiana Jones! Viva o Falcon! Viva fazer guerra de lama! Jogar futebol! Subir em árvore e correr no jardim.

[Sobre "O Exército de Pedro"]

por Pedro Ghirotti
9/4/2002 às
14h36

Você fica bonitinho atônito...
Não tem nada mais encantador que um homem atônito com uma pedrinha na mão... Desperta logo sentimentos maternais... Seus termos de rendição, Fábio, têm de ser aceitos pelo general Alexandre, mas desde já eu lhe digo que acredito piamente no que o Anthony Burgess disse a respeito do velho JR. Os gênios são assim, não conseguem entender qual é a grande confusão causada pelo que para eles é uma coisinha assim pequenina... O que não diminui em nada o tamanho de seus feitos. Sabe, Fábio, as pessoas geralmente têm um problema sério para se auto-avaliar. Tolkien não era diferente. Agora, com licença, tenho de ir limpar o rifle do meu general para que ele nunca mais engasgue! Hehehehe

[Sobre "Costume Bárbaro"]

por Assunção Medeiros
9/4/2002 às
14h10

A guerra do Oriente Médio
Heitor Achei excelente o teu artigo. Lúcido e verdadeiro. Com respeito a Arafat penso que ninguem poderia ter prejudicado mais os palestinos do que ele. Presos à miséria de uma liderança estúpida, acabou por validar o suicídio de seus deprimidos, oferecendo a eles um martírio glamourizado. Parabens.

[Sobre "O Conflito do Oriente Médio"]

por Waldemar Zusman
9/4/2002 às
12h22

rendição!
Estou cercado! Me sinto um palestino com pedrinha na mão, olhando atônito os tanques ao meu redor. Ok, vamos negociar minha rendição. Eu entrego o Anthony Burgess, que foi quem me disse que o Tolkien escrevia suas historinhas como passatempo e não entendia a devoção que suscitavam, e vocês poupam minha vida. Negócio fechado? Não é um crime tão sério ter dado crédito às palavras do velho Burgess. Confesso que quis confirmá-las com o próprio Tolkien, mas quando tive a oportunidade de ir a Inglaterra, Tolkien já estava irresponsavelmente morto há 17 anos - e se recusou a comentar o assunto.

[Sobre "Costume Bárbaro"]

por Fabio
9/4/2002 às
11h49

Oswald 2 e 2
Parabéns ao Digestivo Cultural pela publicação da versão integral do texto de Giron, acompanhado pelo de Oswald. É uma contribuição importante para o entendimento da personalidade oswaldiana. Fico com o Oswald 2!

[Sobre "Um homem sem profissão nem esperança"]

por Anselmo Drummond
9/4/2002 às
09h48

Com q direito?
Heitor Teu texto me parece bem intencionado,mas uma pergunta merece resposta. Quem quem a deu a Israel o direito de montar 202 colônias dentro da Cisjordânia?

[Sobre "O Conflito do Oriente Médio"]

por pedroservio
9/4/2002 às
09h43

Ah, os cheiros!...
Vocês dois, Alexandre e Otávio, me enviaram direto de volta à minha infância... cheiro de chuva, que coisa boa! Cheiro de mar, cheiro de pipoca, de bolo assando, cheirinho de banho tomado, pois como mocinha que era eu adorava o cheirinho de lavanda e shampoo johnson's... Ah, o cheiro da minha mãe! Tem coisa melhor que cheiro de colo de mãe, quando a gente ainda é pequenininho o suficiente para caber nele bem acomodado, quentinho, seguro?

[Sobre "O Exército de Pedro"]

por Assunção Medeiros
9/4/2002 à
01h13

Madeleines
Ah, mas cheiro da chuva, Otavio, quem é que não gosta? Cheiro de grama cortada. Cheiro de mar quando ainda não se consegue ver o mar. O cheiro específico de alguns livros- não de qualquer livro, mas de um livro específico...O cheiro de certos armários na infância, o cheiro de um determinado pijama, o cheiro característico da casa de alguém- naftalina? pó? umidade?

[Sobre "O Exército de Pedro"]

por Alexandre
9/4/2002 à
00h50

Julio Daio Borges
Editor

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