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Quinta-feira, 11/4/2002
Comentários
Leitores

O Conflito do Oriente Médio
Meu caro Antonio Oliveira Em primeiro lugar, grato pelo extenso comentário ao meu artigo, o que só me enobrece, embora tenhamos posições bastante opostas quanto ao assunto. Aí vão as respostas: 1. Que o QG de Arafat é um centro de terror não parece restar dúvidas, depois dos documentos encontrados por lá e em outros lugares comprovando o pagamento feito por Arafat para o Hamas e outros. Ironicamente, em Shekels! Já destruir o QG teria sido, isto sim, um ato de estupidez inimaginável. 2. Não tenho a intenção de saber quais os motivos do Sharon, o que eu comentei foi baseado na existência num Estado Democrático em Israel, no qual, conseguidos os objetivos que levaram Sharon ao poder, o eleitorado pode despacha-lo para um justo descanso e eleger alguém mais adequado para negociações, Shimon Peres talvez? Assim aconteceu na Inglaterra: Churchill era a única saída em maio de 1940, e não os apaziguadores Halifax e Chamberlain. Terminada a guerra, thank you Sir Winston, we don't need you anymore. Já pensar que um militar só vê a realidade de uma forma bélica é negar, p. ex., que Eisenhower - de cujos dotes militares ninguém pode duvidar - conseguiu conduzir o governo num mundo atribulado e a única guerra que lutou foi causada pela invasão da Coréia do Sul pela do Norte e, mesmo assim, despachou o grande herói MacArthur quando ele 'pensou belicamente demais'. Por outro lado, o civil e pacifista Kennedy arrumou um monte de trapalhadas, inclusive iniciar o atoleiro do Vietnam. 3. Qual a escola de crianças foi destruída na Palestina na atual ofensiva? Se houve alguma deve ter sido side effect. Por outro lado, quantas crianças e adolescentes israelenses foram exterminados de propósito com os Shekels enviados pelo Arafat? Com o agravante de que quando um exército regular avança todos vêm e sabem que estão expostos e, portanto, podem se defender. Já um ataque terrorista é de surpresa e por isto, muito mais cruel. 4. Você diz que se Sharon quisesse a paz ele daria o que os Palestinos querem. Mas o que os Palestinos querem, afinal? Em primeiro lugar, os Palestinos em sua maioria provavelmente querem a paz mas não os liderados por Arafat. Barak, aliás outro duríssimo militar, o mais condecorado de Israel, cedeu tudo, devolvia até todas as colônias. E qual foi a resposta? Mais ataques e reforço da Intifada. Então o que Sharon poderia dar? Todo o território de Israel, como parece que é o que Arafat e seus cúmplices querem de verdade? A palavra é sua. Continuo à sua disposição para continuarmos o debate. Heitor

[Sobre "O Conflito do Oriente Médio"]

por Heitor De Paola
11/4/2002 às
12h48

O conflito do Oriente Médio
Mais uma vez não foi. Transcrevo abaixo a resposta do servidor na esperança de que o comentador, sem resposta, retorne ao site e reclame para o seu servidor. Heitor The original message was received at Thu, 11 Apr 2002 11:48:44 -0300 from hm39.locaweb.com.br [200.182.98.139] ----- The following addresses had permanent fatal errors ----- (reason: addressee unknown) ----- Transcript of session follows ----- [email protected]... User unknown 550 5.1.1 ... User unknown

[Sobre "O Conflito do Oriente Médio"]

por Heitor De Paola
11/4/2002 às
12h35

O conflito do Oriente Médio
O servidor do comentador pedroservio retornou minha resposta com um 'endereço inexistente'. Deve ter havido algum engano e, para que não fiquem dúvidas de que a pergunta é respondível, Aqui vai a resposta que não chegou: Caro pedroservio Quem deu direito aos palestinos de ensinarem às suas crianças que ser homem-bomba leva ao Paraíso com 70 virgens? Quem deu direito ao Al Qaeda de destruir as torres do WTC? Quem deu direito aos americanos de invadirem o Afeganistão? A sua pergunta é racional mas numa situação de guerra nada é racional. Mas quem disse que Israel não devolveu as colônias? Foi isto mesmo que o Barak ofereceu e foi recebido a tiros pelo Arafat, que intensificou os ataques de homans-bomba!!! É claro que as colônias deverão fazer parte de uma futura negociação de paz e é um ponto em que Israel terá que ceder novamente, para ganhar em outros. Mas não para levar chumbo outra vez. Grato pela atenção ao meu artigo. Heitor

[Sobre "O Conflito do Oriente Médio"]

por Heitor De Paola
11/4/2002 às
11h50

J 'acuse!!
Caro Jacques, como fui eu o único a criticar a posição de Israel nesse espaço, naturalmente coloquei a carapuça q vc lançou na tela. Minhas posições são nítidas e não envolvem ódio nenhum a Israel ou a sua existência. Pensei ter sido bem claro: discutir a existência de Israel é, hoje, tolice e falta de visão histórica. Naturalmente q isso vale para mim, vc e qq um q não seja árabe. Eles tem e continuarão a ter o direito de sonhar em um dia poderem "joga-los ao mar". Foi um ato espúrio(pelo ótica atual!) a 1a arbitrariedade da ONU e só poderá ser mantida "manu militatri". Contudo assinaria ,hoje, embaixo da assinatura de Oswaldo Aranha. Já é história, "rien a faire" . Agora, condeno fortemente, com todas as forças q estiverem a minha disposição, a tentativa extemporânea, anacrônica e , em meu entender fadada ao insucesso, da direita israelense de colonizar terras alheias em pleno século XXI.Insisto ser "rematada tolice" pensar diferente e desafio qq um a provar o contrário. Se apoia essa colonização, ou se pensa como extrema direita deles, que lugar de palestino é "pra lá do Jordão", ao menos tenha o brio de afirmar isso abertamente e defender sua posição, como eles o fazem (vais acabar tendo de citar a bíblia). Não se esconda atrás do suposto anti-semitismo de qq um q se atreva a acusar Israel de "fora da lei". Estão errados sim! J'acuse!

[Sobre "Nas garras do Iluminismo fácil "]

por pedroservio
11/4/2002 às
10h35

Com q intenção?
Heitor, já q vc não respondeu minha 1a pergunta (talvez por irrespondível), vai aí a 2a e última. Com q intenção (na sua opinião, claro)Israel montou 202 colônias em terras estrangeiras?

[Sobre "O Conflito do Oriente Médio"]

por pedroservio
11/4/2002 às
10h23

Vontade de ler
Nossa Rafael como eu sou ignorante nesse assunto, mas teu texto me deu uma vontade enorme de me iniciar, mesmo sabendo que como neófita vou passar batida por um monte de coisas... Valeu mesmo! Beijos.

[Sobre "O Canto de cisne dos Super Heróis"]

por Tânia Nara
11/4/2002 às
07h02

Fanta Uva nuuunnca
Nãããããoooo Fanta Uva nunca!!!! A laranja tudo bem, tinha fanta guaraná e Crush também, guaraná Antártica... mas o cheirinho deixado na garrafa plástica da lancheira era o mesmo sempre... Beijos

[Sobre "O Exército de Pedro"]

por Tânia Nara
11/4/2002 às
06h53

Cidades pequenas, Fanta Uva...
Fred, concordo completamente quanto às "cidades pequeninas e infantis com cheiro de chuva". Se Deus quisesse que vivêssemos em cidades como São Paulo, nos teria feito como gigantes, para que a cidade parecesse menor. Não parece lógico? Obrigado e um abraço. E ah, Tânia- qual era o refrigerante? Fanta Laranja? Fanta Uva? Obrigado mesmo por ter gostado do meu texto, e um beijo- Alexandre

[Sobre "O Exército de Pedro"]

por Alexandre
10/4/2002 às
22h54

Propagação da Cultura
O Julio Daio Borges merece todos os elogios por lançar a seção Ensaio na Internet. É uma prova cabal de que a web não precisa conter textos pequenos e burros. Dei minha modesta contribuição ao site esperando que outras pessoas o façam, em nome da propagação da cultura através do texto eletrônico. Fico honrado de dar início a uma longa série. Acho que nomes importantes da cultura podiam mandar textos para Ensaio. A repercussão do Digestivo Cultural tem sido enorme. É hoje o mais importante site de cultura na Internet brasileira. Auguri!

[Sobre "Um homem sem profissão nem esperança"]

por Luís Antônio Giron
10/4/2002 às
20h49

Tribuna da Cultura
Como sociólogo e interessado em cultura, quero dar parabéns a Julio Daio Borges pela iniciativa de fornecer uma instância de discussão de alto nível na internet. Vou recomendar a coluna Ensaio para meus alunos e amigos.

[Sobre "Um homem sem profissão nem esperança"]

por Jorge Megale
10/4/2002 às
19h31

Julio Daio Borges
Editor

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