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Segunda-feira, 17/9/2007
Comentários
Leitores

O melhor do cinema
O legal do humor, nos filmes, é que ele não tem que ser inteligente, nem grosseiro: tem que ser engraçado e é só. O que já é muito. Uma das melhores tomadas, segundo Kurt Vonnegut Jr., o escritor, é aquela em que uma mulher entra furiosa numa sala e diz umas "verdades" bem na cara de umas pessoas que estavam lá e, depois, faz uma saída triunfal pra dentro de um guarda roupa. Chega a fechar a porta atrás de si. Depois, é claro, tem que sair de lá, cheia de cabides pendurados nela. O tempo em que ela fica lá dentro, tomando coragem para sair, é toda a genialidade da cena. Impagável. Fico pensando se cenas como essa, afinal, não seriam a melhor coisa que o cinema pode oferecer. Os próprios franceses, cheios de caraminholas na cabeça, foram os primeiros a reconhecer Jerry Lewis como genial. Bergman me perdoe, mas eu vejo profundidade também em Beavis e Butt-Head. Eles são extremamente "reais". É só andar por aí. Ótimo texto.

[Sobre "Pastelão"]

por Guga Schultze
17/9/2007 às
10h06

Rir é o melhor remédio.
Por que será tão difícil assumirmos que gostamos de algo tão bobo? Todo mundo ri em comédias pastelão, até o cara que só gosta de filme francês ri em alguma cena. Óbvio que nem todas, mas ele já quis imitar aquela cena de "Apertem os cintos..." em que todo mundo dá um tapa na cara da mulher histérica ou aquela contagem do número de mortos em Top Gang. Um dos meus pastelões preferidos é a Família Buscapé, choro de rir com aquela vó que cozinha esquilos.

[Sobre "Pastelão"]

por Bia Cardoso
16/9/2007 às
10h20

Colou chiclete no dicionário.
E uma coluna que começou falando de chicletes, termina debatendo a guerra dos sexos no dicionário...rs. No meu Houaiss eletrônico existe a palavra "chiclete", definida como "goma de mascar". Mas nunca soube da sapota. Me contaram uma vez que chiclete era feito de uma parte nojenta do boi e que sua origem tinha a mesma explicação e folclore da origem das salsichas. Adoro chicletes, meu favorito atualmente é Trident Herbalfresh, mas o Bubaloo sempre viverá em meu coração e o abandonei pelo açúcar mesmo. Mas gosto de sabores diferentes, apesar de que os da linha Trident acabam com o gosto muito rápido: o de morango não dura nada, mas o de melancia me conquistou. E não vivo sem um chicletinho depois do almoço. Confesso que o uso como pasta de dente...rs. Quando algo dá errado na vida, é comum escutar ou lamentar: "ah eu devo ter colado chiclete na cruz". E tem expressão melhor?

[Sobre "Chicletes"]

por Bia Cardoso
16/9/2007 às
10h03

Livros de ficção
A ficção é um belo exercício de imaginação, tanto para o escritor como para o leitor. Para o criador, é mais angustiante, e, como lembrou Albarus Andreos, terminar ou não terminar o romance tem seus dramas. Mas o leitor também sofre com a falta que alguns personagens fazem e, principalmente, com os finais dos livros. Ah...quantas vezes desejei finais diferentes ou que terminassem dez páginas atrás! É bom saber que o livro de ficção proporciona uma experiência única na vida das pessoas, as modifica e gera novos sentimentos.

[Sobre "Fim de um romance"]

por Bia Cardoso
16/9/2007 às
09h28

Dividir os chiletes nem pensar
Eu, como mastigadora contumaz de chicletes, seja ele vindo de sapota ou de outra coisa estranha qualquer, me senti contemplada com o seu texto. Também não mastigo como vaca: sou mais discreta neste ato tão sublime. Mas, quando nos deparamos com aqueles mastigadores (ruminantes), realmente é bastante desagradável... Faltou um dado no seu texto. Parece que é senso comum, mas aqueles que fazem do chicletes parte de seu dia-a-dia não gostam muito de dividir tal preciosidade. Por algum motivo, oculto ou não, surpreendo-me às vezes escondendo que tenho alguns na bolsa ou colocando na boca assim, meio escondida. E já vi outros fazerem isso. Sou capaz de dividir e pagar uma conta grande de um bar, dar presentes caros que jamais compraria para mim, justamente por serem caros; emprestar dinheiro, roupas, bolsas, etc, etc. Mas, quando me pedem um chiclete, realmente, me dói o coração, principalmente se for o último. É o mistério da vida. Nem Freud explica.

[Sobre "Chicletes"]

por Adriana Godoy Ferrar
15/9/2007 às
19h51

A arrogância de Mano Brown
No país da Botocúndia, em que intelectuais tem um olhar alienado, dogmático até, para identificar resistência nos excluídos, não conseguem perceber que a apartação muitas vezes é requerida por quem está na posição de exclusão, para que os deveres não lhe sejam cobrados. A falta de oportunidades e a péssima distribuição de renda são justificativas para o discurso da marginalidade. Mano Brown, com a pouca disposição para a mídia e classe média, comporta-se com a típica arrogância totalitária como quem se acha porta-voz dos excluídos. Se não dialoga para outros grupos é porque lhe falta o mínimo senso democrático, termo com o qual ele está pouco interessado. Democracia afinal, é para os ricos, pobres estão além. Merecem mais, devem ser condicionados à levianidade. Este senhor é de uma boçalidade atroz. Se ele fosse filho da classe média não lhe trariam o menor interesse, e ficaria até estampada a sua arrogância. Mas como veio da periferia, conseguem enxergar “valor” em sua mediocridade.

[Sobre "Os manos Racionais"]

por Rodrigo Xavier
15/9/2007 às
13h29

Orwell jornalista
Li esse livro há pouco tempo. Se antes já era fã do Orwell ficcionista, me tornei ainda mais do Orwell jornalista. Na Pior é indispensável para quem, sabiamente, não crê em objetividade e tem colhões suficientes para rir de si mesmo.

[Sobre "Orwell na pior em Paris e Londres"]

por Jorge Wagner
15/9/2007 às
10h47

Alma Barroca no nordeste!
Sou apreciador desse estilo, mas, infelizmente, a turnê não fará shows pelo nordeste. Mas valeu seu registro. Abraços.

[Sobre "Alma Barroca em BH"]

por Marcos França
14/9/2007 às
16h44

desintegração
"A dor que me consome é a mesma idéia que me corrói"

[Sobre "Suicídio da razão"]

por marcus
14/9/2007 às
13h59

Sobre jornais e leitores
Rafael Penso que os jornais acabarão no momento em que seus leitores se extinguirem e sua atividade perca o sentido. A necessidade de informação cotidiana e a disponibilidade de tempo para tal tarefa é somente um fator para que alguém escolha um veículo. Ler se dá por hábito, cultura e disponibilidade. Neste momento, uma geração de novos leitores está muito à vontade com o formato e suas normas vigentes, a exemplo de períodos curtos e clichês, que podem ser conteplados não somente na internet. É próxima desta abordagem cognitiva que estes leitores se informam e que até que a mídia impressa se apresenta. Ele ficará indiferente a ela ou, ao menos, envolvido exclusivamente com seus intereses pontuais. Quanto aos jornalistas, eles podem ser bons ou maus em qualquer mídia. É só uma questão de escolha. Não cabe comparar um ensaio com um telegrama. Este culto ao jornalista como oráculo ou historiador é um reflexo romântico e não resiste a uma análise da imprensa atual.

[Sobre "O bom e velho jornalismo de sempre"]

por Carlos E.F. Oliveira
14/9/2007 à
00h41

Julio Daio Borges
Editor

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