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Sexta-feira, 12/4/2002
Comentários
Leitores

O injustificável
Obrigado a todos pela leitura, e pelos comentários. Raphael, antes de tudo não sou judeu, e muito menos não apóio massacre nenhum - acho Sharon um canalha, com muito sangue de inocentes nas mÃos - mas repudio veementemente a parcialidade da mídia mundial, que trata os palestinos como vítimas inocentes, "cordeirinhos indefesos". Se estão nesta situação, foi porque seus líderes, entre eles Arafat, escolheram o caminho do terrorismo e do ódio, em vez da paz. Quanto aos judeus terem "tomado a terra de um povo", sugiro o mesmo livro que já recomendei em minha última coluna, From Time Immemorial, de Joan Peters, que põe por terra (com provas documentadas) esse mito de que os palestinos teriam sido expulsos pelos israelenses. Muito pelo contrário, foram eles mesmos(sendo que estavam em muito menor número do que apregoam) que resolveram sair por conta própria, negando-se a conviver pacificamente com os judeus e foram pedir aos vizinhos árabes para massacrar os "invasores" e "empurrá-los para o mar". A propósito, dizer que os judeus "não agem num total em comum" é puro anti-semitismo, expresso da maneira mais eufemística que já pude ler; é terrível constatar que ainda existam pessoas que vilanizam e alimentam preconceitos em relação a este povo tão perseguido e injustiçado. Rogério, você insinua com aquelas aspas que Fernando Henrique não foi eleito democraticamente... pode provar isso? Falar é muito fácil. Não sou contra que se diga "fora presidente", aliás, defenderei, como Voltaire, até a morte o seu direito de se expressar; e a democracia permite que de quatro em quatro anos, se este presidente não agrada a população, ele seja trocado por outro. Agora é inadmissível que pessoas disputando o mesmo cargo aviltem-no publicamente, incitando a população de tal maneira a achar que ele está no poder de modo ilegal e tem que ser "removido" de lá o mais rápido possível - que é o que se pode compreender dos absurdos discursos esquerdistas que critiquei. Quanto às picuinhas semânticas (Nações não proibem nada, pessoas proíbem, governantes não devem proibir slogans etc), no comments. Como disse o Louis Armstrong, explicando a uma dama da sociedade o que era jazz - if you don't know, I can't tell you, ma'am! Abraços, Rafael.

[Sobre "O injustificável"]

por Rafael Azevedo
12/4/2002 às
14h58

JA ESTAVA NA HORA
Cara Daniela você nao concorda mas ja estava na hora de alguem revelar alguma parcialidade a favor dos palestinos.Se houve algum povo humilhado,escorraçado, espoliado esmagado ante poderes muito maiores, se houveram vozes caladas, gemidos sufocados, destinos perdidos neste seculo que findou essas vozes esses destinos esse povo e o povo palestino.É engraçado voce falar de complô mundial contra Israel um povo que sempre contou com o apoio do ocidente.É curioso voce questionar os papeis de vitima e de vilao como maniqueismo simplista, maniqueismo ou nao os israelences tem tanques,tratores para demolir casas, um eficiente e inescrupuloso serviço secreto,aviões e helicopteros,e mais importante,sao amigos de Roma e de Cesar.Os americanos podem aprovar uma resolução aqui,pressionar Sharon ali mais são e continuarao a ser aliados de israel façca este o que fizer.Em suma, contrariando a sua versão da historia se há alguem desamparado, sem futuro e esperança é povo palestino.

[Sobre "Nas garras do Iluminismo fácil "]

por wer
12/4/2002 às
14h33

notícia errone@!!!
Rafael Azevedo e Heitor de Paola É muito triste ver que vocês, como outros judeus (maioria), apóiam esse massacre. A violência não justifica um ato de violência. A história está ai, os romanos expulsaram todos de Jerusalem poucas decadas depois de Cristo (60 dC aprox), foram judeus, cristãos, palestinos... E os palestinos ficaram sem opção de ir para outro lugar, mesmo este sendo um deserto sem condições. Os judeus espalhados e não aceitos pela sua forma de não agir num total em comum, não foram bem aceitos... Tomaram Israel, apenas para ter uma terra que era frágil, pois na Europa não conseguiram isso, mas tomaram de um povo e criaram suas regras a seu favor... e assim vem o conflito....

[Sobre "O injustificável"]

por Raphael Boaventura
12/4/2002 às
14h46

Um aliado novo!
A melhor coisa depois de se conhecer um amigo novo é ver um adversário tornar-se um amigo! Talvez o segundo seja ainda melhor que o primeiro! Mas o mais importante é que o exército de meu caríssimo general (ou será meu caro generalíssimo?)fica cada dia mais forte, principalmente com a adesão de um guerreiro como esse! Beijos aos dois, da Sue P.S.: Esta varanda está ficando cheia, vai acabar virando uma festa! Vou providenciar os quitutes...

[Sobre "Na varanda"]

por Assunção Medeiros
12/4/2002 às
14h31

Sincera e respeitosamente:saia
Êpa! Peraê! Acho que comunistas e nazistas têm muito em comum, inclusive um acentuado aleijão moral. Mas eu quero ter o direito de dizer, quando achar necessário, "Fora presidente!". Quero ter o direito de dizer isso a qualquer um que lá esteja. O colunista fala sobre um "slogan que seria proibido por qualquer nação que deseja ser levada minimamente a sério". Nações não proibem nada, são abstrações. Pessoas proibem. E proibir slogans não é coisa com que governantes deveriam se preocupar. Desejar que o governante saia (e poder expressar isso abertamente) não é necessariamente um atentado contra a autoridade. Pode ser um ato contra a tirania. E nenhum governante assume sua tirania, né? Principalmente aqueles que foram eleitos "democraticamente". Rogério http://pradomacedo.blogspot.com

[Sobre "O injustificável"]

por Rogério Prado
12/4/2002 às
13h03

O Injustificável
Meu caro Rafael Vou comentar seu artigo depois. Mas você está atrasado: novo atentado com no mínimo 5 mortos e 90 feridos no Mahane Yehuda Open Market, em Jerusalem. Uma homicida-bomba, com barriga de grávida (de bombas), justo na hora do maior movimento, quando os retardatários faziam as últimas compras para o Shabbath. Parece que o Powell estava por perto e possivelmente viu. Tomara! Torçamos para que ele acabe de vez com estes papos de uma única via: o Arafat deve estar 'rouco de tanto ouvir' como dizia o Tancredo (ou outro mineiro, sei lá). Minha opinião difere da do Heraldo Vasconcellos, como pode ser visto por meu artigo publicado aí. O que é que se espera ainda de um diálogo em que só um fala? Heitor De Paola

[Sobre "O injustificável"]

por Heitor De Paola
12/4/2002 às
12h56

O que não é a arte?
Se o que se vê nas bienais de arte moderna é arte, então gostaria de perguntar a algum artista que lá expõe: o que não é arte? Dependendo da resposta eu decidiria se enviaria ou não aos responsáveis por aquilo tudo uma de minhas instalações efêmeras. Rogério (http://pradomacedo.blogspot.com)

[Sobre "bbb"]

por Rogério Prado
12/4/2002 às
12h45

sentido!
Recruta Sue! Farei sentinela ao seu lado, enquanto o general Alexandre lê na varanda, ok? Se não posso vencer meus inimigos, devo me juntar a eles, certo? General, esse seu texto, pra variar, está muito bom. Aceite os meus mais sinceros cumprimentos. Abraços (e um beijo pra você, Sue), Fabio.

[Sobre "Na varanda"]

por Fabio
12/4/2002 às
11h49

a hora dos assassinos
Rafael. É repulsivo,é asqueroso que homens bombas matem civis israelenses.È repulsivo,é asqueroso que o Estado de Israel seja governado por um psicopata assassino.Tenho convicção que o maior escritor israelense compartilha da mesma opinião.O extraordinário documentarista israelense AVI MOGRABI se arrependeu amargamente por ter um dia pensado que Ariel Sharon tinha qualquer resquício de humanidade.Parece não haver saída,Arafat e Sharon com seus asseclas são dois monstros que lembram CONRAD: o horror,o horror...

[Sobre "O injustificável"]

por Heraldo Vasconcellos
12/4/2002 às
11h32

Quero mais
Adorei a idéia de publicar ensaios na internet. Relembrar Oswald nunca é demais e o texto está ótimo. Queria saber quais são os próximos textos. Vocês não podiam anunciá-los?

[Sobre "Um homem sem profissão nem esperança"]

por Anamin Santiago
12/4/2002 às
11h29

Julio Daio Borges
Editor

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