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Sexta-feira, 12/4/2002
Comentários
Leitores

Wer prá crer
É preciso Wer para crer.Você esta tomado de um simplismo que eu só posso creditar a sua idade. Fique com um abraço, quando tiver mais tempo respondo melhor. Um abraço, Jacques.

[Sobre "Nas garras do Iluminismo fácil "]

por Jacques Stifelman
12/4/2002 às
18h02

O Injustificável
Meu caro Boa(?)ventura Eu, Judeu? Ora, ora, eu já suspeitava. Sou de família calabresa, mistura das brabas, mas meu pai foi discriminado na Alemanha Comunista (quando este anacronismo ainda existia) porque era ruivo, sardento e de olhos claros, etc. Um Vice-Ministro do Comércio Exterior daquele 'país' absurdo se recusou a sentar ao seu lado num banquete, dizendo: NÃO SENTO AO LADO DE JUDEUS! Isto, meu caro 'bem'-aventurado, em 1969!!! Vou dar a você a resposta que meu pai deu (traduzida por um industrial paulista, nascido na Alemanha, por que meu pai não era muito letrado e o tradutor oficial recusou-se a traduzir, talvez para não ser 'suicidado' pouco depois): 'Mein liebe Herr (era tudo que ele sabia), não sou Judeu, mas se o Sr. me elege ser um, aceito com muito orgulho representar aqui esta cultura que produziu Einstein, Espinoza, Freud, Jesus Cristo e o seu Karl Marx'. Sabe aonde era o tal banquete? em KARLMARXSTADT! Sem mais comentários. Heitor De Paola

[Sobre "O injustificável"]

por Heitor De Paola
12/4/2002 às
17h57

O Conflito do Oriente Médio
Esta é a minha última resposta aos críticos de minhas posições. É o relato,AO VIVO, de um jornalista brasileiro, do último atentado no mercado de Jerusalem. Como podem ver no final, pedi autorização para publicar e esta foi concedida. Se alguém achar que porque o cara se chama Nahum Sirotsky, portanto OBVIAMENTE JUDEU, não merece crédito, aí, ...... CANSEI!!!!! DO NAHUM EM JERUSALEM- O ATENTADO OCORREU JUNTO AO PORTAO DE ENTRADA E SAIDA NO MERCADO MUNICIPAL POUCO ANTES DE FECHAR PARA O SABÁ, O DIA QUE COMEÇA NA NOITE DE SEXTA E TERMINA NA NOITE DE SABADO, O 'SETIMO DIA DA CRIAÇAO E DE DESCANSO DE DEUS,. NA TRADIÇAO JUDAICA, O MERCADO ESTAVA LOTADO DE QUE DEIXARA PARA FAZER AS COMPRAS NOS ULTIMOS INSTANTES.ELE VAI DE UMA RUA A OUTRA E É VASTISSIMO. NUM PRIMEIRO MOMENTO SE PENSOU QUE A EXPLOSAO OCORRERA NO INTERIOR DE UM ONIBUS POIS ACONTECEU NUM ESTACIONAMENTO JUNTO AO MERCADO. AGORA A POLICIA DIZ QUE FOI NA RUA O QUE REDUZIU O NUMERO DE VITIMAS QUE, MESMO ASSIM,. FOI MUITO GRANDE . NUMA PRIMEIRA CONTAGEM DOS NUMEROS DOS JÁ RECOLHIDOS A HOSPITAIS CHEGUEI A MAIS DE 80 MAS POSSO ESTAR EXAGERANDO OU REDUZINDO O NUMERO VERDADEIRO. NOS CASOS COMO ESTE AS PRIMEIRAS PROVIDENCIAS SAO AS DE RECOLHER OS FERIDOS E LEVA-LOS COM A MAXIMA URGENCIA AOS HOSPITAIS QUE ESTAO SEMPFE DE PLANTAO PARA TAIS EMERGENCIAS,. E SIMULTANEMANETE,ISOLANDO O LOCAL , A POLICIA PROCURA POR OUTRAS BOMBAS E OUTROS SUSPEITOS,. NA SEMANA PASSADA FORAM NEUTRALIZADAS TRES TENTASTIVAS PELA POLICIA DE JERUSALEM, SABE-S DE SEIS MORTOS. O CORPO DO TERRORISTA ESTÁ NUM CANTO. E NAO SE SABE SE TODOS OS SEUS PEDAÇOS FORAM RECOLHIDOS. EM TAIS EXPLOSOES OCORREM DESTRUICOES DE CORPOS DE ATINGIDOS. COM RECURSO ÁS TECNICAS DO DNA E OUTRAS OS PATOLOGISTAS PROCURAM JUNTAR O QUE É DE QUEM. DAI A EXPLICACAO DE FUNERAIS DIAS DEPOIS DO ACONTECIDO,. A LEI JUDAICA MANDA ENTERRAR ,LOGO E A MAOMETANA TAMBEM. MAS NAO SE QUER O RISCO DE MISTURAR CORPOS,. FOI UMA MULHER O TERRORISTA QUE PARECIA GRAVIDA DEVIDO ÁS BOMBAS QUE TRAZIA NA CINTURA E FOI TRATADA PELOS QUE A VIA COM DELICADEZA. E SE EXPLODIU QUANDO VIU BASTNTE GENTE POR PERTO O QUE SE VE NO LOCAL NAO É DE ESQUECER NEM ASSIMILAR SEM PROFUNDO CHOQUE,. JÁ VI MUITOS E SEMPRE É O MESMO HORROR E NOITES DE PESADELO. SEMPRE REZO PARA APAGAR DA MEMORIA POIS N AO DÁ PARA ACREDITAR QUE UM SER HUMANO COMETA SUICIDIO SABENDO QUE DELE SOBRARAO PEDAÇOS PARA MATAR A OUTTROS,TANTOS QUANTO POSSA. .OS QUE SOFREM TAIS ATENTADOS E SOBREVIVEM FISICAMENTE INTEIRO FICA PSICOLIOGICAMENTE FERIDO. MUITOS FICAM FISICA E MENTALMENTE ABALADOS PARA SEMPRE. MUUITOS TERIAM PREFERIDO A MORTE AO SAIREM DE HOSPITAIS NAS CONDI';COES DE CORPOS DESTROÇADOS. Original Message ----- From: Heitor De Paola To: Nahum Sirotsky Sent: Friday, April 12, 2002 5:36 PM Subject: Re: NAHUM MAIS ATENTADO Caro Nahum Você me autoriza a cut and paste esta sua mensagem como única resposta aos que comentam o meu artigo, dizendo que eu sou parcial, simplista, etc. Se autoriza, com seu nome ou não, como um relato anônimo? Um abraço Heitor De Paola PODE USAR NAHUM

[Sobre "O Conflito do Oriente Médio"]

por Heitor De Paola
12/4/2002 às
17h25

Blame Canada
Sue, Fabio, obrigado. Mesmo. Agora: vocês conhecem a música anticanadense de "South Park"? Eu estava pensando: quando eu disser já, assim que o vizinho canadense vier me espiar na varanda dele, vocês me acompanham na música, está bem? Vocês vão reconhecer, é um sujeito de cara vermelha e bigode loiro. O quê, não conhecem a música? Deixa pra lá, não liguem, não liguem. Foi só uma idéia. O importante é que vocês estão aqui.

[Sobre "Na varanda"]

por Alexandre
12/4/2002 às
16h41

Ia esquecendo.
Ah! Ia esquecendo: não posso considerar válida ou séria uma réplica do tipo "você não sabe do que está falando". Mas valeu ao menos pela citação do Louis Armstrong. Obrigado.

[Sobre "O injustificável"]

por Rogério
12/4/2002 às
16h46

Rogério
"Assim é se assim lhe parece", Rafael, mas as aspas não querem dizer que o FHC não foi eleito democraticamente. Queria apenas indicar que a democracia na política brasileira não vem nos oferecendo motivos para grafá-la sem aspas ou com um D (assim, maiúsculo). Minha intenção com as aspas foi apontar para uma certa debilidade do processo democrático brasileiro, sobretudo por conta do famigerado voto obrigatório. Ou você acha que os currais eleitorais são coisas do passado? Mas se você interpretou as aspas como um sinal negativo, que indicaria o inverso do que está escrito, paciência... cada qual com seus cada quais. Quanto às picuinhas semânticas: apesar do que eu disse no parágrafo anterior, vou considerar que seu analisador semântico não está com defeito. Sinceramente, vou assumir a culpa de não ter me expressado suficientemente bem. O meu "cada-qual" me diz que usar "nação proíbe", NO CONTEXTO EM QUE VOCÊ USOU, é uma espécie de eufemismo, pois em última instância uma pessoa proibirá e não a nação. Mas não fica muito bem nos tempos "democráticos" atuais um colunista usar coisas como "o presidente do país tal deveria proibir..." Você não poderia obviamente atacar algo que não vê. Não entendeu o que eu disse, logo o "no comments" foi muito bem posto. Mas, cuidado! É um cacoete das esquerdas (não estou inferindo a partir disso suas opções ideológicas, pois não sei se você faz isso com freqüência) atribuir ações a entidades abstratas coletivas: "a burguesia promove a compra de votos", "o capitalismo mata crianças de fome". Espero que você, Rafael, não se acostume a reduzir esses esquemas a meras questões semânticas.

[Sobre "O injustificável"]

por Rogério
12/4/2002 às
16h18

NÃO DÁ PRA ENTENDER
É interessante que para o Sr. jacques não se pode pensar diferente dele sem odiar Israel e ser um anti-semita recalcado que resolveu sair do armario.Criticar Israel é um dever humanitario, um dever moral e um dever intelectual.O que não significa ser incondicionalmente pró-palestino mas entender suas frustracões e desalento.Admitir que a condicão de Israel é muitissimo mais confortavél, e, sobretudo, nao entender por que Daniela Sandler dedica um artigo inteiro para falar das vicissitudes de Israel, um pais forte e bem relacionado, quando é patente que se há alguem em situacao periclitante são os palestinos que um belo dia podem acordar com um trator em sua porta apenas porque alguem resolveu que seria um bom lugar para um kibutz, ou, se mandarem sua filha a escola ela pode morrer despedaçada na rua por um missil cirurgico endereçado a algum carro proximo por que o tal carro conduz um terrorista.

[Sobre "Nas garras do Iluminismo fácil "]

por wer__
12/4/2002 às
16h05

Não às Leis do Menor Esforço
Caro Rafael Azevedo, tenho o prazer de conhecê-lo neste DG. Seu artigo sobre "O Injustificável" é um monumento de equilíbrio, bom-senso e coragem. Quanto às suas demais notas na seção de rodapé, tambem nenhum reparo. Pois, há muito, que o adjetivo "humano" no mundo vem sendo corrompido ou, melhor, substituído espetacularmente pelos analfabetos do verdadeiro Humanismo, por outro adjetivo, o "mundano". Luto para não vir a crer que o fim do mundo, cozinhado em banho-maria, já não seja esse processo autofágico do gênero humano, que tanta questão faz de se autodestruir. Por vias das dúvidas, ainda creio, luto e trabalho, por mim, pelos que nos rodeiam e pelas próximas gerações. Sabendo, enfim, que qualquer mau placar pode virar, se o jogo Humano ainda não encerrou.

[Sobre "O injustificável"]

por JOSÉ PEREIRA
12/4/2002 às
16h07

O injustificável
Obrigado a todos pela leitura, e pelos comentários. Raphael, antes de tudo não sou judeu, e muito menos não apóio massacre nenhum - acho Sharon um canalha, com muito sangue de inocentes nas mÃos - mas repudio veementemente a parcialidade da mídia mundial, que trata os palestinos como vítimas inocentes, "cordeirinhos indefesos". Se estão nesta situação, foi porque seus líderes, entre eles Arafat, escolheram o caminho do terrorismo e do ódio, em vez da paz. Quanto aos judeus terem "tomado a terra de um povo", sugiro o mesmo livro que já recomendei em minha última coluna, From Time Immemorial, de Joan Peters, que põe por terra (com provas documentadas) esse mito de que os palestinos teriam sido expulsos pelos israelenses. Muito pelo contrário, foram eles mesmos(sendo que estavam em muito menor número do que apregoam) que resolveram sair por conta própria, negando-se a conviver pacificamente com os judeus e foram pedir aos vizinhos árabes para massacrar os "invasores" e "empurrá-los para o mar". A propósito, dizer que os judeus "não agem num total em comum" é puro anti-semitismo, expresso da maneira mais eufemística que já pude ler; é terrível constatar que ainda existam pessoas que vilanizam e alimentam preconceitos em relação a este povo tão perseguido e injustiçado. Rogério, você insinua com aquelas aspas que Fernando Henrique não foi eleito democraticamente... pode provar isso? Falar é muito fácil. Não sou contra que se diga "fora presidente", aliás, defenderei, como Voltaire, até a morte o seu direito de se expressar; e a democracia permite que de quatro em quatro anos, se este presidente não agrada a população, ele seja trocado por outro. Agora é inadmissível que pessoas disputando o mesmo cargo aviltem-no publicamente, incitando a população de tal maneira a achar que ele está no poder de modo ilegal e tem que ser "removido" de lá o mais rápido possível - que é o que se pode compreender dos absurdos discursos esquerdistas que critiquei. Quanto às picuinhas semânticas (Nações não proibem nada, pessoas proíbem, governantes não devem proibir slogans etc), no comments. Como disse o Louis Armstrong, explicando a uma dama da sociedade o que era jazz - if you don't know, I can't tell you, ma'am! Abraços, Rafael.

[Sobre "O injustificável"]

por Rafael Azevedo
12/4/2002 às
14h58

JA ESTAVA NA HORA
Cara Daniela você nao concorda mas ja estava na hora de alguem revelar alguma parcialidade a favor dos palestinos.Se houve algum povo humilhado,escorraçado, espoliado esmagado ante poderes muito maiores, se houveram vozes caladas, gemidos sufocados, destinos perdidos neste seculo que findou essas vozes esses destinos esse povo e o povo palestino.É engraçado voce falar de complô mundial contra Israel um povo que sempre contou com o apoio do ocidente.É curioso voce questionar os papeis de vitima e de vilao como maniqueismo simplista, maniqueismo ou nao os israelences tem tanques,tratores para demolir casas, um eficiente e inescrupuloso serviço secreto,aviões e helicopteros,e mais importante,sao amigos de Roma e de Cesar.Os americanos podem aprovar uma resolução aqui,pressionar Sharon ali mais são e continuarao a ser aliados de israel façca este o que fizer.Em suma, contrariando a sua versão da historia se há alguem desamparado, sem futuro e esperança é povo palestino.

[Sobre "Nas garras do Iluminismo fácil "]

por wer
12/4/2002 às
14h33

Julio Daio Borges
Editor

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