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Sábado, 27/10/2007
Comentários
Leitores

Os Protagonistas
Ana, ainda hoje estamos contando nos dedos escritores, autores e críticos que nutram algum respeito pelo leitor, que, de fato, todos somos. Falamos de livros de maneira transversal quando essencialmente a referência é o leitor. Livro, só para me repetir, são um fetiche na busca de uma relação mais autônoma com a cultura e o conhecimento. Sempre que o tema é leitura, a generalização predomina e só ouço o eco que não lemos, não sabemos ou temos vocação para ler; se escrevemos, o fazemos mal. Paradoxalmente, quem desdenha do leitor, almeja o best-seller; detratam e invejam o Paulo Coelho e intimamente cobiçam seu público leitor. Sempre que leio alguma crítica, destas mais radicais a escritores como PC, percebo que o alvo, ainda que dissimulado, seja os que o lêem. Existe um orgulho ferido, uma frustração que só este tipo de crítica/censura é capaz de expiar. Preocupação com os leitores, nenhuma, ainda que o principal leitor sejam eles mesmos. Grandes dicas num texto cheio de possibilidades.

[Sobre "O Brasil pode ser um país de leitores?"]

por Carlos E. Oliveira
27/10/2007 à
01h03

A didática do erro
Está virando um vício escarnecer das redações de secundaristas e vestibulandos, é mais um vício inconfessável de tomar o todo pela parte e se redimir na brutalidade da gargalhada. As redações são instrumentos de verificação da fluência da escrita em sua forma e seu conteúdo, daí deriva inúmeras possibilidades. Redação, dentro deste contexto não deve ser comparada a peça literária, sob pena de leviandade tal como secundaristas e vestibulandos comparados Veríssimo, qualquer um deles. Estudantes estão se instrumentalizando, experimentando rigores e formatos, logo quaisquer considerações que não inclua este detalhe apresenta vício em sua conclusão. Todos sabemos da influência do meio, e o meio somos todos nós, os que escrevem, bem ou mal, e os que não escrevem. Felizes os que se apresentam para tentar, terão exitido. Alguém já disse que o acerto é só a excessão dentre inúmeros erros e esta história de regionalismo é só mais um cacoete tacanho. Somos todos uma pequena parcela do todo, somente.

[Sobre "Literatura e internet"]

por Carlos E. Oliveira
26/10/2007 às
18h49

Difícil de aceitar
Parabéns aos desprovidos de bom gosto, porém cheios da grana, por passar uma borracha no passado de tanta gente como eu. Mas tudo bem migramos para outras rádios; ficam as lembranças de shows e festivais como os 10 anos da 89, só quem esteve lá sabe do que estou falando. Abraço a nação ROCK e tb aos corrompidos.

[Sobre "89 FM, o fim da rádio rock"]

por Carlos
26/10/2007 às
18h24

Los hermanos é revolucionário
Esse seu amigo pianista devia estar louco ao dizer que: "Los Hermanos é banda de perdedor". Por que uma banda que teve um disco comparado ao disco mais revolucionário da musica brasileira, como foi o "Construção" de Chico Buarque, só pode está louco. É... Só existem dois tipos de fãs dos Los Hermanos: os que odeiam e os que amam.

[Sobre "Los Hermanos"]

por Mark
26/10/2007 às
16h32

Literatos no vestibular
A polêmica sobre o português da Net parece interminável. O que não posso admitir é alguém ser tolo o bastante para imaginar que um vestibular em uma de nossas regiões é fervilhante de literatos. Quantos Éricos Veríssimos não estarão se perdendo nessas redações de vestibulares? E esse alguém, depois disso, retratar o meio onde atua?

[Sobre "Literatura e internet"]

por Lúcio Júnior
26/10/2007 às
13h38

Escrita incorreta
Discordo em parte com o Tezza, quando fala da não influência da Internet nas redações escolares. Pode ser até que o público dos vestibulares atuais ainda não estejam fazendo uso dos vícios comuns da linguagem instantânea. Mas espere pelos próximos e verá.

[Sobre "Literatura e internet"]

por Antônio P. Andrade
26/10/2007 às
13h20

Trabalho de português
O processo de torpedeamento em cima da nossa literatura já vem de long time, não é novidade, porém agora se acentuou de tal modo que não dá mais para silenciar, sob pena de vermos virar fumaça o Pensamento Nacional Contemporâneo. Começa quando eliminam o Latim e a Filosofia de todos os currículos escolares e jogam a Literatura como simples apêndice da língua pátria. Beleza. Depois, bastaria minar todos os espaços que ainda estivessem disponíveis nos jornais e revistas de mil novecentos e antigamente, em que se publicavam a literatura propriamente dita em forma de poemas, contos, capítulos de romances etc. Se o texto era de qualidade ou apenas uma farsa, caberia tão somente ao destinatário da escrita fazer a sua avaliação. O mais importante é que se estabelecia ali um elo cultural entre a galera e o artista, ativando aquela chama, propiciando a que se formasse no leitor um acentuado senso crítico, inclusive despertando em alguns o gosto por uma arte sem a qual nenhum país do mundo.

[Sobre "Literatura brasileira hoje"]

por Weverton
26/10/2007 às
08h46

Mágico...
Maravilhoso, mágico e delicioso esse texto, Elisa. Na correria do dia-a-dia, mal percebemos nossos chantibeijos, mas era só querer. Acrescentar uma pitada de chantily e um leve toque cor-de-rosa... O texto passa a sensação de felicidade plena, encantadoramente eterna... Muitos chantibeijos pra você!

[Sobre "Chantibeijos"]

por Débora Costa e Silva
25/10/2007 às
17h57

Pela voz do autor
Compadeço com vossa concernente situação, mas compreendo que ao longo de toda a história os literatos passaram por tais atribulações. Hoje, a despeito das dificuldades de retorno financeiro suficientes a curto prazo, a internet é o meio que propricia que a voz do autor não se emudeça.

[Sobre "Palavra na Tela – Literatura"]

por Danielle Ribeiro
25/10/2007 às
12h51

Ser-cronista: tarefa difícil
A crônica é uma arte pouco compreendida e por isso pouco venerada pelos dogmáticos da literatura, e pelos leitores de “consciência enlatada”. Na verdade, custo a acreditar que ser cronista seja uma tarefa fácil; quiçá isso explique o número cada vez menor de cronistas no Brasil. Os escritores de hoje só pensam em vender suas “imaginações”, e esperam com isso poderem tornar-se ícones de uma época, jogando fora o doce prazer de jogar o “jogo sujo das palavras” de uma crônica.

[Sobre "Crônica, um gênero brasileiro"]

por Henrique de Shivas
25/10/2007 às
11h55

Julio Daio Borges
Editor

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