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Quinta-feira, 10/3/2011
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Leitores

O resto é enrolação
Por isso, eu acho que, por mais que a escola nada ensine, ela pode abrir a porta para o aprendizado. No meu caso, poderia ter estudado apenas o Ensino Médio e depois a faculdade, que para mim deveria ser de apenas 2 anos porque o resto é enrolação. Por saber como é a vida dentro e fora da escola, na condição de alguém que ficou do lado de fora até os 15 anos de idade, é que concordo em parte com o autor desse artigo. Até por concordar 100% com a frase: "Ninguém ensina nada. É a gente que aprende ou não." Então, se os alunos se prestam a passar tanto tempo na escola para aprender nada, talvez a culpa não seja dos professores. Eles podem até ensinar do jeito errado, arcaico... mas ao menos eles indicam algo para se aprender além de destruir o corpo, ser violento e fazer um monte de bobagens.

[Sobre "Chega de Escola"]

por Débora Carvalho
10/3/2011 às
13h34

Está explicado
Ao saber que entrei na escola com 15 anos, ele disse: "Está explicado. Você não foi estragada pelo sistema engessado da escola. A escola não estragou sua forma de pensar, de aprender, de se comunicar. Seus pais foram muito corajosos. Agradeça a eles por isso." Perdi a vergonha de ter entrado na faculdade aos 21. Eu morria de vergonha de sempre estar com gente mais nova. Fiz muitos amigos, ajudava os colegas a passarem de ano com grupos de estudo - voluntariamente. Na faculdade - mesmo não a tendo concluído por falta de paciência (fiz 3 anos) - descobri a biblioteca do Ensino Superior, os autores que importam e o que eu precisaria saber para seguir na minha profissão. Aprendi a ter mais confiança em mim, na minha capacidade. Foi ótimo para minha independência, para a autoestima e para que eu tivesse certeza de estar no caminho certo. Esse feedback foi fundamental para mim. Do Fundamental o que fez a diferença foi o livro "Sonhando Alto", de Ben Carson.

[Sobre "Chega de Escola"]

por Débora Carvalho
10/3/2011 às
13h30

Perdi tempo
Minha frustração veio com a primeira prova de geografia: eram 5 capítulos do livro. Mas só cairam as perguntas dos questionários, igualzinho. "Pra que estudei os 5 capítulos se só iria cair os questionários do livro? Perdi tempo." O incrível era ter que explicar minhas respostas aos professores que corrigiam tudo pelo gabarito do livro do professor e só olhavam as palavras-chave. Eu escrevia com minhas palavras, e ia além. Ao pedir explicação para o meio certo, minha nota sempre mudava para 100% certo, com um elogio - você vai longe, menina. Você sabe pensar. Nas respostas dos deveres de casa era a mesma coisa. Terminei o Ensino Médio com trabalhos chamados de "nível superior" pelos professores. E minha monografia experimental na faculdade de jornalismo foi comparada a uma tese de mestrado. Na faculdade, só eu acertei a resenha de primeira porque só eu entendi o conceito de crítica dado pelo professor que quis conversar comigo para saber quem eu era - só por causa das minhas palavras...

[Sobre "Chega de Escola"]

por Débora Carvalho
10/3/2011 às
13h23

Pedi para estudar
Me identifico, em parte, com o autor. "Ninguém ensina nada. É a gente que aprende ou não." Fiquei longe da escola até os 15 anos de idade. Aprendi a ler e escrever praticamente sozinha, aporrinhando todo mundo com perguntas. O raciocínio lógico me levou a entender que se B+A é ba, B+E é be... e tanto perguntei a muitos, inclusive meus pais, que aos 6 anos lia e escrevia melhor que meus vizinhos de condomínio que já estavam na terceira série, e os ajudava com o dever de casa. Quando um namorado me convenceu de que só na escola eu conquistaria uma profissão, pedi para estudar. A secretaria da educação me fez entrar na 5ª série e zombou de mim questionando se eu viera da roça. Quase chorei na frente daquela mulher. Fui bem na prova e se recusaram a me avaliar melhor para saber se poderia entrar numa série mais adiantada. Aprendi nada na quinta série. Tudo era muito fácil. Os professores diziam que eu podia ter entrado direto no Ensino Médio pelo nível dos meus trabalhos.

[Sobre "Chega de Escola"]

por Débora Carvalho
10/3/2011 às
13h15

Não me sinto derrotado
Eu já fui derrotado por vários livros: "Tieta do Agreste", do péssimo Jorge Amado; o ridículo "Ulisses", de Joyce; "Sodoma e Gomorra", do inverossímil Proust... Quando começo a me perguntar por que estou lendo "aquilo" é sinal de derrota na certa. Só que não me sinto derrotado, simplesmente me dou por feliz em não perder mais tempo com tal porcaria.

[Sobre "Derrotado"]

por Gil Cleber
10/3/2011 às
12h39

Amo estante
Eu amo livros! Ainda não digeri a ideia de que o papel será substituído pelos tablets, pois sou daquelas leitoras que sente prazer só em olhar para o título X na estante. Amo estante. Tem livro que compro mesmo sabendo que jamais irei ler por inteiro, só pelo prazer de possuir o exemplar do autor X ou a obra Y. Adoro o cheiro, a poeira, limpar a poeira dos livros, organizar por tamanho, assunto, em nichos diferentes - por seção. Agora, pensando racionalmente, assim como a pedra substituiu a parede das cavernas, o pergaminho substituiu a pedra, o papiro substituiu o pergaminho, o papel de celulose substituiu o papiro... é lógico, racional e óbvio que o texto digital, ainda mais com o surgimento dos tablets, substitua o papel. Mas isso vai demorar tanto tempo para atingir o mundo todo que nós não estaremos vivos para ver. Para mim, isso é uma realidade possível, pois sou da geração que viu surgir o celular, o computador, a internet, a TV por assinatura... e agora o livro digital.

[Sobre "Meus livros, meus tablets e eu"]

por Débora Carvalho
10/3/2011 às
11h51

Leitura não é pra todo mundo
É, cada um no seu galho. Eu semprei gostei de escola, não era nerd, mas prestava atenção nas aulas. Porque tinha disposição e interesse pra isso. Tem gente como o Forastieri que: porque fumou, bebeu, trepou, xingou e se ferrou, acha que tem a sabedoria do mundo na cachola. E eu fumo, bebo, trepo, xingo e me ferro também, tudo na medida do possível, e na verdade tenho pena de quem se acha O tal. Mente pequena, ou visão míope, talvez. Leitura não é pra todo mundo, na verdade é pra poucos, segundo Saramago e outros. Estendo a frase: discernimento, bom senso e semancol também.

[Sobre "Chega de Escola"]

por Marlon Vilhena
10/3/2011 às
09h53

Essa conta não fecha
Eu sou super fã dos e-books, a praticidade e a rapidez com que é possível obtê-los é ótima pros que moram no Brasil e costumam comprar livros pela Amazon (assim não precisam esperar 2 meses pra receber, o que já é um grande ganho). Mas não dá pra deixar de dizer que quando vemos o mesmo preço ficamos com o pé atrás. Já que o livro de papel tem todo o seu charme, e um e-book pode ser perdido por um acidente (e lá se foi meu dinheiro...). Já tinham me dito que os custos de produção não chegam a 15%, mas também autores contam que não chegam a receber nem 10% pelo livro, ou seja, ao todo são 25%, mais os outros 75% das editoras. Essa conta não fecha. Talvez as editoras devessem apostar nos e-books e diminuir sua margem de lucro.

[Sobre "O incompreensível mercado dos e-books"]

por Samantha Abreu
10/3/2011 às
08h32

Eu me encontrei aqui
A adrenalina se perdeu, mas eu me encontrei...

[Sobre "Em busca da adrenalina perdida"]

por Rebeca Lira
9/3/2011 às
22h07

Lobo bobo
Até hoje fico na dúvida se esse cidadão é um lobo mau ou lobo bom...

[Sobre "50 anos a mil, a vida de Lobão"]

por Rebeca Lira
9/3/2011 às
22h06

Julio Daio Borges
Editor

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