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Segunda-feira, 19/11/2007
Comentários
Leitores

Salinger seminal
O apanhador é sobretudo um livro de autor. Destaca-se pelo caráter seminal onde uma narrativa moderna disseca de forma até então inédita as instabilidades e inseguranças das fronteiras da adolescência. Salinger compõe uma obra compacta onde, mais que a primeira pessoa, o fluxo de consciência tornou real e universal sua personagem. O espaço-tempo em que se sucedem os fatos é o mais curto possível, deixando os leitores sem fôlego num exercício inusitado de leitura. A força deste livro é tal que talvez Holden tenha encarcerado Salinger numa expectativa insuportável. Tivemos ainda vários ecos do Apanhador, um personagem como Chapman em "A teoria da Conspiração" e um roteiro filmado por Scorcese, "After Hours" em 1985. Apesar de tantos sub-produtos é de Robert Burns e da canção "Comin thro the rye", de onde Salinger trouxe a tensão em que sustentaria o seu romance, que prefiro recordar; Chapman é só um fragmento perdido numa perspectiva de possibilidades infinitamente promissoras.

[Sobre "O engano do homem que matou Lennon"]

por Carlos E. Oliveira
19/11/2007 às
07h11

Perfeito, Luis
Luis, perfeito, sem comentários. Realmente, é preciso uma dose elementar de auto-crítica antes de qualquer pessoa se aventurar pela literatura, principalmente para quem acha que criança e adolescente é besta e que gênero policial é fácil. Desculpe pela gíria, mas você "matou a pau". Um grande abraço...

[Sobre "Armadilhas da criação literária"]

por Carla Borges
19/11/2007 às
02h56

Eu não estava enganada
Nunca entendi muito bem o porquê do assassino de Lennon ter se comparado a Holden Caulfield. Nunca! Sempre achei que eu tinha uma capacidade de abstração da personagem e das metáforas do livro muito limitada, de que eu não havia interpretado as entrelinhas de Salinger de forma apropriada. Busquei textos na internet a respeito do livro, e nenhum era capaz de me mostrar nada de que eu já soubesse... Este seu texto me esclareceu algumas coisas, relembrou outras, mas o mais importante foi que com ele eu me certifiquei de que eu não estava enganada. Chapman, sim. Li este romance aos 15, foram necessários 10 anos para eu perceber que não havia o que encontrar de obscuro em Holden. E que não havia nada de errado em me identificar com ele. Obrigada!

[Sobre "O engano do homem que matou Lennon"]

por Fernanda Coelho
18/11/2007 às
18h34

TdE: O que será que será?
É, realmente ninguém sabe o que será feito com o filme Tropa de Elite, que já virou até marca de sorvete. A banalização da violência nos torna reféns do comando marginal. Vemos que a corrupção está em todos os níveis de autoridade. Somente com uma educação transformadora é que conseguiremos melhorar nosso sistema. Eu quero promover uma campanha: Troque o seu três oitão por um violão!!! Abraços, Clovis Ribeiro

[Sobre "Tropa de Elite, de José Padilha"]

por Clovis Ribeiro
18/11/2007 às
13h54

Não precisamos de acordo
As normas ortográficas Britânica e a Americana, embora não oficias, mas consagradas pelo uso, são realmente diferentes. Não precisamos de acordo, mas sim de mais intercâmbio cultural e tolerância lingüistica. O países de língua inglesa não andam nesses tontices como os países lusofonos.

[Sobre "Por que Faraco é a favor da mudança ortográfica"]

por Lino Goncalves
18/11/2007 às
13h13

Quero um blog, com urgência...
Ainda não tenho blog mas identifico-me com os que os têm, pois vivo nos mesmos estertores sociais que nos anulam pelo não viver (real).

[Sobre "Ela tem um blog?"]

por Elizabeth Silveira C
18/11/2007 às
11h16

TdE: Não quero ver ainda
Vou raramente ao Rio. Por necessidade profissional e vínculos familiares, algumas vezes me hospedo aos pés do Cristo, na Lagoa. Ali, a vista é esplendorosa e a visão dos bandos de biguás que cruzam o ar, de manhã e á tardinha, em sua rota diária, da montanha à cidade, é pacificante. Em desesperada rotina, estas aves se exibem à cidade, contrapondo-se ao artificialismo e à violência do caos abaixo delas, nesse Rio decadente, que chora e lamenta sambando. Que anseia o aflorar de um tempo novo, em que os antigos valores, mortos por asfixia, sejam substituídos. Ver Tropa de Elite ainda não é um desejo meu. Prefiro me eximir, ocultando-me em flashes de antigas lembranças cariocas, enquanto nebulosas visões povoam o imaginário popular e questionamentos sem resposta trazem o pânico e o desespero, á vista da guerrilha. Aguardo a evolução natural. Alguns chamam a isto covardia. Eu o denomino resistência.

[Sobre "Tropa de Elite, de José Padilha"]

por Elizabeth Silveira C
18/11/2007 às
11h11

TdE: forte e explosivo
Um tema explosivo, um texto forte, uma imagem com violência e bons atores atuando. Tropa de Elite é um filme que ficará gravado como um ícone no cenário artístico, pois fala de uma realidade que ninguém gosta de tocar: a corrupção policial, o despreparo do Estado e a falência de nosso sistema político. O que está podre tem de feder.

[Sobre "Tropa de Elite, de José Padilha"]

por manoel messias perei
17/11/2007 às
21h52

perpétua para eles
Acabo de ver Entreatos, do João Moreira Salles, e seu artigo salvou o dia, Diogo. Continue impiedoso nas sentenças! abraço!

[Sobre "Preconceitos"]

por Verônica Mambrini
17/11/2007 às
15h30

Comecei pelo começo
Então, decidi começar pelo começo e já conheço você melhor, pelo menos esta versão. Abraços Eliana

[Sobre "Guga, para iniciantes"]

por eliana mara
17/11/2007 às
14h55

Julio Daio Borges
Editor

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