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Domingo, 14/4/2002
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USA X MÉXICO
O Eduardo Luedy é realmente muito inocente e acredita em tudo o que dizem. Não vou falar mais sobre o conflito do Oriente Médio, mas ele ainda acredita na tese terceiromundista de que os USA tomaram algma coisa do México. Vou deixar a California, o Novo México, Arizona, de lado e me concentrarei no Texas, cuja história conheçomuito bem, lá estive várias vezes. Antes, uma pergunta: por que será que são os mexicanos que querem entrar nos USA e não ao contrário? Pergunte para qualquer descendente de mexicano, cidadão americano, se ele(a) preferia estar submetido à uma administração mexicana. Dou de barato que 99% dirão que não e 1% mentiria, senão era muito simples, é só voltar! Por que não o fazem? A história da independência do Texas, originalmente Tejas (telhas, em espanhol, aliás fale para um mexicano que seu País se chama Méjico, com j; e saia correndo porque isto é o nome dos conquistadores espanhóis que mudaram o tradicional Mexico, com x, de mexí, umbigo em Azteca, nome da cidade capital, Umbigo do Mundo). Não foram os mexicanos, mas os enpanhóis, que expandiram o império pelo Texas, California, etc. Tiveram até um Imperador Alemão, Maximiliano, que nem falava espenahol ou criollo, só alemão e francês. Da 'aristocracia' baseada neste ditadores surgiu um embriagado General de Santa Ana, que de tal maneira tratava os locais que estes fugiram para o que hoje é o território do Estado do Texas. Lá já existiam fazendeiros algo-saxônicos, não propriamente americanos, que detestavam, mas foragidos de todos os demais Estados da Federação. Como o referido General queria estabelecer o mesmo regime pseudo-feudal na região, todos se rebelaram. Perderam a importante batalha de Los Álamos (San Antonio) onde pereceram alguns heróis como David Crockett) cujos sobreviventes foram trucidados e de cujos corpos dizem que se fizeram churrasco. Até que um ex-Senador pelo Tennessee, Sam Houston, junto com outro gênio político, Austin, organizaram a resistência em Pasadena, próxima à a tual Houston e ganharam a batalha. O Texas tornava-se INDEPENDENTE, não parte da Federação Americana à qual tiveram que aderir por não terem condições de se cuidar de seus rebanhos e combater os mexicanos a toda hora. Até hoje a Constituição do Estado do Texas contém uma cláusula, aceita pelo Congresso em Washington, que lhes dá direito de sesseção. Só para terminar: o Novo México já é majoritariamente 'chicano' e é um Estado bilingüe. Meu caro, não acreite em tudo o que as esquerdas 'bolivarianas' e castristas espalham como verdade.

[Sobre "O injustificável"]

por Heitor De Paola
14/4/2002 às
13h06

Será injustificável?
Pode ser inocência minha, ingenuidade, sei lá... mas não me parece justo que uma região seja repartida de maneira arbitrária, por conta dos interesses de quem tem maior poder bélico e econômico. Quem ousaria hoje discutir a devolução do território que os EUA tomaram do México? Pois é? Eu queria que alguém me explicasse, vocês que estão tão perto do conflito, se a criação do Estado de Israel não foi um desses casos de arbitrariedade e de jogos de poder, e se isso não é a razão dos conflitos. Ou alguém aí acredita que a ONU tinha o direito de expropriar 78% da palestina e entregar aos judeus, assim sem mais nem menos? Por fim, eu gostaria de responder à questão posta por Eliahu Feldman, sobre o porquê de Israel não jogar logo uma bomba atômica e terminar logo com o "problema". Me parece que a opinião pública internacional não perdoaria Israel por isso (nem acho que a maioria da população israelense aceitaria isso). Além disso, há o receio de que isso desencadeie um conflito de proporções não esperadas entre o mundo árabe e o ocidente. Não, não acho que os palestinos sejam vítimas inocentes. Mas acho que a violência dos homens-bomba pode ser compreendida, em última instância, como uma reação a tais atitudes arbitrárias. Seria preciso uma revisão histórica dessas atitudes para que o processo de paz conseguisse um mínimo de legitimidade. Eu, apesar de ingênuio, sou ainda cético. Ou alguém acredita que EUA e Inglaterra farão algum "mea culpa" algum dia? Eduardo Luedy ps. Leiam o artigo da Daniela Sndler sobre o assunto. Me parece menos pendente para o lado israelense do que o do Rafael.

[Sobre "O injustificável"]

por Eduardo Luedy
14/4/2002 às
10h54

Obrigado!
A todos que me honraram com seus comentários, muito obrigado. Sinto-me orgulhoso e recompensado por ter sido o articulista mais comentado da semana. Levantei um assunto que teve uma repercussão imensa, é claro que foi na hora certa que o Editor Julio aceitou o meu artigo. Sai ganhando, mais do que eu, a liberdade de informação, que todos nós, mais a Daniela, o Rafael, o Fábio e seus comentadores, precisamos manter como meta principal.

[Sobre "O Conflito do Oriente Médio"]

por Heitor De Paola
14/4/2002 às
11h04

vamos ignorar o boicote!
Fui assistir a Onze homens, apesar de não me identificar com o trabalho de George Clooney, mesmo não me entusiasmando com os desempenhos de Brad Pitt, e ainda que decididamente não seja fã de Julia Roberts. E querem saber do melhor? O filme é excelente, bem dirigido, bom roteiro, belas cenas e muitas emoções. Vou certamente anotar o nome do diretor. Se me fosse possível diria a ele que da próxima vez não precisa contratar um elenco tão estelar. Do jeito que ele entende do ofício de fazer filmes imagino que até com iniciantes essa película sairia bem.

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