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Segunda-feira, 15/4/2002
Comentários
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Trevo ou Union Jack?
Valentim, Valentim, sempre gentil, sempre bem-vindo. O que você acha da dúvida da Sue, trevo ou Union Jack? Quanto a Patrick OŽBrian, me parece que a edição portuguesa saiu pela editora ASA. E me dizem que a tradução saiu bem. Tente encontrar, depois você me diz. Um abraço- Alexandre

[Sobre "Na varanda"]

por Alexandre
15/4/2002 à
00h35

Ainda me emociono
Apesar de não assistir os Anos Incriveis a tanto tempo o Kevin ainda faz parte da minha vida e sempre que me lembro da série fico emocionada e me vem uma sensação de saudade...uma vontade de chorar... Eu lembro da época em que assistia na tv cultura e depois na Bandeirantes e lembro também que corria pra frente da televisão e que tinha dias que não queria nem sair para não perder os capitulos e quando eu ía viajar deixava o video pra programar durante uma semana e as vezes acontecia de gravar outro programa e eu ficava passava o resto da noite de mau humor... Hoje fico muito feliz em saber que tanta gente também amou Anos Incriveis pois na época eu achava que só eu conseguia sentir aquela emoção...

[Sobre "Anos Incríveis"]

por Margareth
14/4/2002 às
22h55

Oh Heitor, o fervoroso
Heitor, Não entendi a razão de você levantar a questão da parcialidade/imparcialidade, mas vamos lá. Não existe nada na estrutura de nossa mente (psiquê) que "impeça" o ser humano ser imparcial; ser parcial é totalmente voluntário. Aqui vai a definição de parcial pelo dicionário do Houaiss: "que toma partido a favor ou contra uma pessoa, uma facção etc., sem que importe a justiça ou a verdade; injusto, partidário". Logo, a parcialidade é um termo pejorativo. Na realidade, a mente é estimulada por preferências porque há opções no mundo externo - prefere-se o mais agradável ao desagradável. Num nível conceitual e em questões abstratas (como ideologia e correntes filosóficas, etc), existem os termos parcialidade e imparcialidade - e, repito, essa modalidade mental está num nível de pensamento em que ser parcial é totalmente voluntário. Agora, se esse seu comentário é uma crítica indireta aos sites que indiquei porque há grupos de pessoas que querem ser conciliatórias, isso não tem nada a ver com imparcialidade, pois ser cordato e conciliatório é apenas ouvir o outro lado e tentar uma saída comum, levando em conta interesses mútuos. E não quer dizer que sejam imparciais ou alheios. Bem, agora, vamos lá com relação ao pacifismo amadorístico, que nem sei bem o que quer dizer e nem sugeri em momento algum. Não há níveis de pacifismo. É como a questão do velho exemplo de estar "meio grávida". Ou se está ou não se está. Pacifismo ou não-pacifismo. Quanto a insinuar uma ingenuidade - que até seria bom ter na minha idade - digo que sei suficientemente de Teoria do Estado - matéria que sugiro a todos que discutem política - inclusive aos políticos, para saber sobre a estrutura do Estado e como ele funciona. Portanto sei que a formalidade da paz e da guerra exigem certa burocracia do ponto de vista dos tratados e que a sociedade civil nesse caso não pode tomar a iniciativa, pois não é legalmente competente. Mas a população, de forma organizada, pode pressionar e apresentar soluções. O Governo está cada vez mais sensível a ações civis. E, digo mais, a paz desejada pela população tem, a meu ver, mais legitimidade que um ato governamental - muitas vezes vazios or ser apenas vontade de um político. Bem, quanto ao pacifismo na nossa sociedade, cabe registrar que essa é uma das diretrizes de política externas do Estado brasileiro, conforme determina nossa Constituição, por sua vez, em conformidade com os cinco conceitos básicos da Carta da Nações Unidas - aliás não entendo ser contra a ONU, como o Rafael afirma, pois trata-se de uma organização que é na verdade um grande forum, como este aqui, do DC, só que são diplomatas credenciados por seus governos que discutem o ponto de vista de seus governos e que depois chegam a conclusões através de resoluções na Assembléia Geral ou então no Conselho de Segurança quando há matérias mais críticas e iminentes. Mas retomando a questão de amadorismo em contrapartida aos que você diz que são mais competentes porque estão na máquina estatal (políticos, militares e diplomatas), vale notar que ninguém na máquina do governo é melhor ou pior de qualquer um de nós aqui. Alías, é da população que saem os funcionários do governo, eles não são surgem do além nem são alienígenas. Foram às mesmasescolas que nós e estão por aí, nos restaurantes, nas ruas.... É gente de carne e osso. Portanto, amadorismo serve para esportes e não para qualificar pessoas que desejem promover a paz. E, por último, Heitor, obrigado por me obrigar a escrever estas definições, que estão sendo úteis para por a minha mente atenta. Apesar de te encher, valorizo o teu fervor por tuas idéias. Continue me provocando!! Abraço dominical, Antonio

[Sobre "O injustificável"]

por Antonio Oliveira
14/4/2002 às
21h06

Elogios ao Elihau
Meu caro Antonio, é claro que eu sei que a frase é esta. Eu disse 'parafraseando', só não sei de quem é, acho que é de algum Presidente americano. Você sabe? Diga. Quanto a elogiar o Eliahu, bem..... eu faço isto há uns trinta anos e não só quanto ao tema do nosso debate. Só não concordo quanto aos políticos: sejam o que forem, até ladrões e safados, não há ninguém que os substitua. Quem quis, se revelou pior ainda: você sabe que Hitler era vegetariano, absolutamente incorruptível, nunca esteve envolvido em nenhum escândalo tipo PC Farias ou Lunus (com excessão do suicídio da sua diletíssima sobrinha Geli Raubal, se não me engano) e uma das razões que o levou ao poder foi criticar as classes políticas por sua corrupção e pilantragem? Pois é, prefiro os nossos corruptos, roubam meu dinheiro mas não organizam campos de concentração. Um abraço.

[Sobre "O injustificável"]

por Heitor De Paola
14/4/2002 às
21h42

ao Eliahu
Eliahu, Vc está me dando a oportunidade que sempre esperei de poder travar uma discussão bem informada (mais de sua parte do que da minha, diga-se de passagem), civilizada e, ainda assim, com alguém que está do "lado oposto". É óbvio que vc não poderia apoiar e nem defender a causa palestina, mas me parece clara também a sua argumentação e posicionamento. Pra mim, repito, é um privilégio. Sempre que abordo o assunto do conflito no oriente médio com amigos e pessoas próximas, ficamos sempre de acordo. Ou seja, achamos que Sharon deveria ser condenado e que Israel precisa desocupar os territórios palestinos. Por isso, estou contente de poder encontrar alguém que, em última análise, atraves de boa argumentação enriquece a discussão e me faz rever meus pontos de vista. Queria acrescentar que o artigo da Daniela Sandler, "nas garras do iluminismo fácil" e os comentários de pedroservio (não só ao próprio artigo da Daniela, mas aos de Heitor e ao de Rafael) são muito mais interesantes e muito mais contributivos do que as minhas opiniões. Mas, sempre há um derradeiro mas... apesar de reconhecer e admirar o conhecimento do assunto que vc demonstra ter, eu não tenho de aceitar como verdade absoluta tudo o que vc sabe e diz (aliás, o que podemos tomar como verdade absoluta?). Exemplo: vc obviamente crê que a região onde está o Estado de Israel é a terra prometida do povo judeu. Independentemente dos motivos que levaram ONU e os países que apoiaram aquela decisão de criar o estado de Israel, isto é um fato para vc. Mas não o é para os povos árabes. Mas vamos além. Vc diz: "Lembre-se que de todos os territorios que faziam parte dos protetorados ingleses e franceses apos o inicio do seculo XX, Israel é uma ínfima parte". Pois eu gostaria de fazer minhas as palavras de pedroservio (desculpe, mas não sei seu nome, pedroservio): "a ONU simplesmente não tinha o direito de expropriar 78% da palestina e entregar aos judeus. Isso só foi posível devido a ótica colonialista ainda vigente, se bem q já ferida de morte, à época. Imaginar q algum dia os árabes vão 'se conformar' com isso é rematada tolice. Foi um ato colonialista, e só pela força será mantido. Em essência: uma arbitrariedade. Inútil tentar justificar, só dá para explicar". Em suma: o que vc chama de "protetorados franceses e ingleses", eram na realidade colônias. Alguém se dignou a perguntar, naquele momento, se os habitantes nativos daquela região se importariam com a criação de um novo estado ali? Claro que não. Assim como acho que seria demais esperar que os palestinos aceitassem passivamente o argumento bíblico para a criação do estado de Israel. Veja bem, não estou afirmando que o Estado de Israel seja uma excrescência. Mas estou tentado compreender os motivos do conflito. Sei das razões culturais e, portanto, da importância que a quela região representa para os judeus, mas seria fundamental que os processos de paz levassem também em conta o ponto de vista palestino. Sem isso, não se avançará muito. Por fim, gostaria muito de acreditar na boa vontade dos homens que estão no poder e mais ainda na capacidade de tolerância humana. Agradeço a paciência. Um grande abraço, Eduardo Luedy

[Sobre "O injustificável"]

por Eduardo Luedy
14/4/2002 às
21h26

"Prenez le Tchan" de Poulenc
Ah, mas você tem razão, é claro, e é bom que essa distinção seja feita. Também dúvido que "É o Tchan" (ainda existe?) vá servir de base para um concerto, etc. É por isso que eu frisei "o melhor da música simples". O melhor, o melhor. Depois que você mandou o seu exemplo, Ricardo, tentei imaginar como seria esse concerto n5, e tive vertigens...Um abraço- Alexandre

[Sobre "O Exército de Pedro"]

por Alexandre Soares
14/4/2002 às
20h16

Elogios ao Eliahu
Eliahu, Acho que você foi a pessoa mais honesta e realista de todos que escreveram aqui, pois fala ponderadamente sem insultar o adversário - e se o fizesse, estaria até justificado pois está literalmente "no calor da batalha" aí em Israel. Acho esse respeito fundamental. Além do mais, a realidade que você presencia no seu quotidano te dá credenciais reais. Creio que pessoas como você deveriam estar no poder em Isreal e na Palestina nestas horas. Ao Heitor, gostaria de usar o Eliahu, se ele permitir, como exemplo de que há na sociedade civil pessoas com mais sensatez e bom senso que os que estão dirigindo a situação política. Se déssemos o controle do estado às pessoas como o Eliahu, elas desejariam ter em suas mãos poder suficiente para tentar garantir que o amanhã seja melhor que o presente e o passado. Entretanto, uma grande parte dos dirigentes e dos políticos querem um poder que não existe - que é virtual, que vai além do poder usável para fazer algo concreto; é um poder que não tem começo nem fim, e cujo propósito muitas vezes serve apenas para preencher um ego vazio. Quem não tem a chamada "aspiração política" geralmente se satisfaz apenas com que as coisas sejam feitas, não lhes interessa o poder execessivo. Não digo que não existam políticos honestos e genuínos, mas como todos aqui sabemos, é uma raridade. Portanto, esse seria o recado com relação ao seu comentário sobre deixar a paz nas mãos de "amadores". Aliás, a frase é: "a guerra é tão importante que não se pode deixar na mãos de generais!". Abraços, Antonio.

[Sobre "O injustificável"]

por Antonio Oliveira
14/4/2002 às
19h46

sorriso de canto de boca.
Encontrei. Há muito tempo procuro notícias dessa parte da minha vida, onde assitia com a minha irmã na tv cultura esse seriado, tinha 10anos etoda vida que tocava a música tema, eu corria pra frente da televisãoe nada era mais emocionante ;a música , a vida na escola, o jeito do kevin...hoje quando lembro da minha infãncia vem um sorriso de canto de boca , uma vontade dechorar; são os efeitos de " Anos Incríveis". Parabéns Juliano.

[Sobre "Anos Incríveis"]

por claudia
14/4/2002 às
19h35

ideologias opostas parte 2
Mas que pérola! Heitor defende o baluarte da democracia e da liberdade--os EUA--mas perdoa que eles tenham, em nome de um dever altíssimo, "interferido" nos processos democráticos de outros países (Brasil e Chile, por exemplo) porque o comunismo era um risco a se considerar. Por isso, ou seja, apenas por causa destes ideais de liberdade e justiça, eles não só financiaram ditaduras violentas como chegaram a trazer seu "know-how" para que nossos "defensores" da liberdade democrática pudessem aprimorar seus métodos de tortura e disuasão. Brilhante! Ô! Acorda! Vc pensa que vai convencer alguém com isso? Seja mais honesto consigo mesmo: os EUA estão no jogo por causa de grana e de sua soberania, ainda que isso represente aniquilar outras nações. Vc pode até estar bem informado e dar boas aulas de história contemporânea (quando eu falei que havia gostado eu não estava sendo irônico), mas precisa relativizar seus pontos de vista. Um abraço do ingênuo Eduardo

[Sobre "O injustificável"]

por Eduardo Luedy
14/4/2002 às
20h03

Ideologias Opostas
Sem dúvida, Eduardo, sou francamente favorável a todas as democracias e os USA são o único País que em mais de 200 anos jamais teve um General no poder, ou um 'pronunciamiento' e aonde são realizadas eleições todos os anos divisíveis por quatro, como manda a Constituição, um dos mais importantes documentos da história da Humanidade. Nem guerras, externas ou civís, jamais interropenram o processo democrático por lá. (Não me venha com argumentos contra a última eleição porque já cansei de refutá-los e não vou voltar a isto). Este, aliás, um dos principais argumentos que tenho a favor de Israel, lá também é assim. Agora, se você não acha importante a liberdade e a democracia, estamos realmente em campos opostos e inconciliáveis. Quanto às ditaduras que os USA apoiaram aqui na América Latina: será que se eles tivessem feito algo a mais em Cuba em 1959 não estaríamos livre deste idiota barbudo que mantém seu povo faminto enquanto anda pelo mundo se pavoneando de benfeitor? (Outro argumento que cansei de refutar: o de que a revolução em Cuba fez com todos tenham saúde e educação. É mentira, Cuba já tinha os melhores índices de escolarização das Américas e um serviço de saúde invejável, antes do Sr. Fidel tomar o poder. Ele nada mais fez do manter, mal e mal, o que já existia). Quanto à aula de história se você não gostou não posso fazer nada.

[Sobre "O injustificável"]

por Heitor De Paola
14/4/2002 às
18h28

Julio Daio Borges
Editor

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