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Segunda-feira, 15/4/2002
Comentários
Leitores

Ao Daniel Feldman
Olá, Daniel Não sei por que motivo você me colocou no mesmo saco que o Boaventura, pois eu não me envolvi aqui na discussão entre árabes e judeus. Gostaria de saber, portanto, o que o leva a dizer que minhas opiniões "são interessantes do ponto de vista cômico". Não ataque a pessoa (chamando-a de cômica, por exemplo) e sim as idéias. Isso é básico em qualquer discussão séria. Rogério Prado

[Sobre "O injustificável"]

por Rogério Prado
15/4/2002 às
09h32

parcialidades
Eduardo, eu gostaria de saber quem foi que deu aos árabes palestinos este título onipotente de "habitantes nativos" da região, que lhes entitula o "direito" de explodir bombas sobre quem quer que ouse habitar aquele "solo sagrado" (que até 1948 eles nem davam bola). Cansei de repetir como uma vitrola emperrada que judeus já viviam ali há mais de 100 anos antes da criação do Estado de Israel; isso não vale nada? Se formos seguir essa linha de raciocínio, que tal deixarmos o Brasil para os tupi-guarani, antes que eles comecem a nos explodir? E depois eles é que teriam que sair, pois pouco antes da chegada dos portugueses expulsaram da costa do Atlântico os índios Gê, e estes devem ter expulsado alguém...Quanto à discussão sobre uma suposta "imparcialidade" que alguns teriam, reputo-a veementemente. Ninguém consegue ser imparcial, no máximo consegue disfarçar sua parcialidade sob uma camada de eufemismos e medos de assumir uma verdadeira postura. Muitos desses sites supostamente "imparciais" são descaradamente pró-palestinos, assim como muitos dos debatedores aqui presentes.

[Sobre "O injustificável"]

por Rafael Azevedo
15/4/2002 às
09h10

Antonio, o crente
E quem disse que você enche? OhOhOh, de jeito nenhum! Tenho aprendido muito nestes debates. Só que continuo dizendo que a mente humana não permite imparcialidade. Mas a discussão ficaria técnica demais e fora do escopo deste site. Continue me provocando também.

[Sobre "O injustificável"]

por Heitor De Paola
15/4/2002 às
07h22

MST e Arafat
A respeito do texto do Rafael, eu ouvi de relance que parece que ha um brasileiro, alguma coisa como lider do MST ou coisa parecida, esta fazendo nessa confusao toda?

[Sobre "O injustificável"]

por Marli
15/4/2002 às
02h00

Trevo ou Union Jack?
Valentim, Valentim, sempre gentil, sempre bem-vindo. O que você acha da dúvida da Sue, trevo ou Union Jack? Quanto a Patrick OŽBrian, me parece que a edição portuguesa saiu pela editora ASA. E me dizem que a tradução saiu bem. Tente encontrar, depois você me diz. Um abraço- Alexandre

[Sobre "Na varanda"]

por Alexandre
15/4/2002 à
00h35

Ainda me emociono
Apesar de não assistir os Anos Incriveis a tanto tempo o Kevin ainda faz parte da minha vida e sempre que me lembro da série fico emocionada e me vem uma sensação de saudade...uma vontade de chorar... Eu lembro da época em que assistia na tv cultura e depois na Bandeirantes e lembro também que corria pra frente da televisão e que tinha dias que não queria nem sair para não perder os capitulos e quando eu ía viajar deixava o video pra programar durante uma semana e as vezes acontecia de gravar outro programa e eu ficava passava o resto da noite de mau humor... Hoje fico muito feliz em saber que tanta gente também amou Anos Incriveis pois na época eu achava que só eu conseguia sentir aquela emoção...

[Sobre "Anos Incríveis"]

por Margareth
14/4/2002 às
22h55

Oh Heitor, o fervoroso
Heitor, Não entendi a razão de você levantar a questão da parcialidade/imparcialidade, mas vamos lá. Não existe nada na estrutura de nossa mente (psiquê) que "impeça" o ser humano ser imparcial; ser parcial é totalmente voluntário. Aqui vai a definição de parcial pelo dicionário do Houaiss: "que toma partido a favor ou contra uma pessoa, uma facção etc., sem que importe a justiça ou a verdade; injusto, partidário". Logo, a parcialidade é um termo pejorativo. Na realidade, a mente é estimulada por preferências porque há opções no mundo externo - prefere-se o mais agradável ao desagradável. Num nível conceitual e em questões abstratas (como ideologia e correntes filosóficas, etc), existem os termos parcialidade e imparcialidade - e, repito, essa modalidade mental está num nível de pensamento em que ser parcial é totalmente voluntário. Agora, se esse seu comentário é uma crítica indireta aos sites que indiquei porque há grupos de pessoas que querem ser conciliatórias, isso não tem nada a ver com imparcialidade, pois ser cordato e conciliatório é apenas ouvir o outro lado e tentar uma saída comum, levando em conta interesses mútuos. E não quer dizer que sejam imparciais ou alheios. Bem, agora, vamos lá com relação ao pacifismo amadorístico, que nem sei bem o que quer dizer e nem sugeri em momento algum. Não há níveis de pacifismo. É como a questão do velho exemplo de estar "meio grávida". Ou se está ou não se está. Pacifismo ou não-pacifismo. Quanto a insinuar uma ingenuidade - que até seria bom ter na minha idade - digo que sei suficientemente de Teoria do Estado - matéria que sugiro a todos que discutem política - inclusive aos políticos, para saber sobre a estrutura do Estado e como ele funciona. Portanto sei que a formalidade da paz e da guerra exigem certa burocracia do ponto de vista dos tratados e que a sociedade civil nesse caso não pode tomar a iniciativa, pois não é legalmente competente. Mas a população, de forma organizada, pode pressionar e apresentar soluções. O Governo está cada vez mais sensível a ações civis. E, digo mais, a paz desejada pela população tem, a meu ver, mais legitimidade que um ato governamental - muitas vezes vazios or ser apenas vontade de um político. Bem, quanto ao pacifismo na nossa sociedade, cabe registrar que essa é uma das diretrizes de política externas do Estado brasileiro, conforme determina nossa Constituição, por sua vez, em conformidade com os cinco conceitos básicos da Carta da Nações Unidas - aliás não entendo ser contra a ONU, como o Rafael afirma, pois trata-se de uma organização que é na verdade um grande forum, como este aqui, do DC, só que são diplomatas credenciados por seus governos que discutem o ponto de vista de seus governos e que depois chegam a conclusões através de resoluções na Assembléia Geral ou então no Conselho de Segurança quando há matérias mais críticas e iminentes. Mas retomando a questão de amadorismo em contrapartida aos que você diz que são mais competentes porque estão na máquina estatal (políticos, militares e diplomatas), vale notar que ninguém na máquina do governo é melhor ou pior de qualquer um de nós aqui. Alías, é da população que saem os funcionários do governo, eles não são surgem do além nem são alienígenas. Foram às mesmasescolas que nós e estão por aí, nos restaurantes, nas ruas.... É gente de carne e osso. Portanto, amadorismo serve para esportes e não para qualificar pessoas que desejem promover a paz. E, por último, Heitor, obrigado por me obrigar a escrever estas definições, que estão sendo úteis para por a minha mente atenta. Apesar de te encher, valorizo o teu fervor por tuas idéias. Continue me provocando!! Abraço dominical, Antonio

[Sobre "O injustificável"]

por Antonio Oliveira
14/4/2002 às
21h06

Elogios ao Elihau
Meu caro Antonio, é claro que eu sei que a frase é esta. Eu disse 'parafraseando', só não sei de quem é, acho que é de algum Presidente americano. Você sabe? Diga. Quanto a elogiar o Eliahu, bem..... eu faço isto há uns trinta anos e não só quanto ao tema do nosso debate. Só não concordo quanto aos políticos: sejam o que forem, até ladrões e safados, não há ninguém que os substitua. Quem quis, se revelou pior ainda: você sabe que Hitler era vegetariano, absolutamente incorruptível, nunca esteve envolvido em nenhum escândalo tipo PC Farias ou Lunus (com excessão do suicídio da sua diletíssima sobrinha Geli Raubal, se não me engano) e uma das razões que o levou ao poder foi criticar as classes políticas por sua corrupção e pilantragem? Pois é, prefiro os nossos corruptos, roubam meu dinheiro mas não organizam campos de concentração. Um abraço.

[Sobre "O injustificável"]

por Heitor De Paola
14/4/2002 às
21h42

ao Eliahu
Eliahu, Vc está me dando a oportunidade que sempre esperei de poder travar uma discussão bem informada (mais de sua parte do que da minha, diga-se de passagem), civilizada e, ainda assim, com alguém que está do "lado oposto". É óbvio que vc não poderia apoiar e nem defender a causa palestina, mas me parece clara também a sua argumentação e posicionamento. Pra mim, repito, é um privilégio. Sempre que abordo o assunto do conflito no oriente médio com amigos e pessoas próximas, ficamos sempre de acordo. Ou seja, achamos que Sharon deveria ser condenado e que Israel precisa desocupar os territórios palestinos. Por isso, estou contente de poder encontrar alguém que, em última análise, atraves de boa argumentação enriquece a discussão e me faz rever meus pontos de vista. Queria acrescentar que o artigo da Daniela Sandler, "nas garras do iluminismo fácil" e os comentários de pedroservio (não só ao próprio artigo da Daniela, mas aos de Heitor e ao de Rafael) são muito mais interesantes e muito mais contributivos do que as minhas opiniões. Mas, sempre há um derradeiro mas... apesar de reconhecer e admirar o conhecimento do assunto que vc demonstra ter, eu não tenho de aceitar como verdade absoluta tudo o que vc sabe e diz (aliás, o que podemos tomar como verdade absoluta?). Exemplo: vc obviamente crê que a região onde está o Estado de Israel é a terra prometida do povo judeu. Independentemente dos motivos que levaram ONU e os países que apoiaram aquela decisão de criar o estado de Israel, isto é um fato para vc. Mas não o é para os povos árabes. Mas vamos além. Vc diz: "Lembre-se que de todos os territorios que faziam parte dos protetorados ingleses e franceses apos o inicio do seculo XX, Israel é uma ínfima parte". Pois eu gostaria de fazer minhas as palavras de pedroservio (desculpe, mas não sei seu nome, pedroservio): "a ONU simplesmente não tinha o direito de expropriar 78% da palestina e entregar aos judeus. Isso só foi posível devido a ótica colonialista ainda vigente, se bem q já ferida de morte, à época. Imaginar q algum dia os árabes vão 'se conformar' com isso é rematada tolice. Foi um ato colonialista, e só pela força será mantido. Em essência: uma arbitrariedade. Inútil tentar justificar, só dá para explicar". Em suma: o que vc chama de "protetorados franceses e ingleses", eram na realidade colônias. Alguém se dignou a perguntar, naquele momento, se os habitantes nativos daquela região se importariam com a criação de um novo estado ali? Claro que não. Assim como acho que seria demais esperar que os palestinos aceitassem passivamente o argumento bíblico para a criação do estado de Israel. Veja bem, não estou afirmando que o Estado de Israel seja uma excrescência. Mas estou tentado compreender os motivos do conflito. Sei das razões culturais e, portanto, da importância que a quela região representa para os judeus, mas seria fundamental que os processos de paz levassem também em conta o ponto de vista palestino. Sem isso, não se avançará muito. Por fim, gostaria muito de acreditar na boa vontade dos homens que estão no poder e mais ainda na capacidade de tolerância humana. Agradeço a paciência. Um grande abraço, Eduardo Luedy

[Sobre "O injustificável"]

por Eduardo Luedy
14/4/2002 às
21h26

"Prenez le Tchan" de Poulenc
Ah, mas você tem razão, é claro, e é bom que essa distinção seja feita. Também dúvido que "É o Tchan" (ainda existe?) vá servir de base para um concerto, etc. É por isso que eu frisei "o melhor da música simples". O melhor, o melhor. Depois que você mandou o seu exemplo, Ricardo, tentei imaginar como seria esse concerto n5, e tive vertigens...Um abraço- Alexandre

[Sobre "O Exército de Pedro"]

por Alexandre Soares
14/4/2002 às
20h16

Julio Daio Borges
Editor

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