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Quinta-feira, 14/2/2008
Comentários
Leitores

Não sou rei, mas...
Se auto-ajuda, conselhos e dicas fosse tão bons, os autores dessas mixórdias não precisariam suar tanto para divulgá-las. Muitas vezes, os consultores desses cursos miraculosos que as empresas nos oferecem ganham mal, trabalham muito e nem sempre utilizam o que prometem (ia dizer que enchem nossos sacos, mas é muito chulo e pessoas educadas não gostam disso). Por outro lado, as macumbeiras e ledoras de sorte seriam todas maravilhosas, teriam maridos e namorados bonitos e ricos w todos os times de futebol da Bahia seriam campeões nacionais em todos os anos. Não li esse livro "35 segredos..." e não irei ler e nem indicar para nenhum amigo. Só se for para inimigo! Quantas besteirinhas juntas, meu Deus, só pelo que diz o colunista Spanding! Não sou rei, mas se fosse diria, com certeza: "Porque no si callam!" Mesmo que eles estejam brincando... Há coisas melhores, acho.

[Sobre "Literatura de auto e baixo-ajudas"]

por I. Boris Vinha
14/2/2008 às
11h03

Ruy Castro e o Rio hoje
O Ruy Castro chamou minha atenção pelo espaço de mil e setecentos e setenta e sete batidas que o apaixonou. Tem um texto limpo, fala apaixonadamente de uma cidade que está inteiramente desmoralizada perante os brasileiros. Não sei dizer se a imagem é correta, mas tenho o mesmo otimismo que ele. Somos prisioneiros de todos os lugares em que moramos, o Rio por ser maravilhosamente lindo é o mais 'apropriado' para ser covil de bandidos. Esse senso destrutivo que nos possui e diverte; é enfrentando por ele com um brilhantismo sem igual. Um Quixote de óculos que batalha contra o Morro dos Ventos Uivantes. Comprei "Era no tempo do rei", com essa entrevista, o lerei imediatamente. Parabéns.

[Sobre "Bate-papo com Ruy Castro"]

por Djabal
14/2/2008 às
08h09

Gene Egoísta e o capitalismo
O socialismo não se perdeu, ele foi apenas uma das facetas do capitalismo, onde a concentração do poder, onde quer que ela ocorra, seja no campo econômico, seja no campo político, acaba produzindo a total supressão das liberdades humanas e o fim da natureza tal como ela existe ou existiu para os seres humanos. Ou alguém tem alguma dúvida que a maior parte das pessoas - uns 95% - que vivem nas grandes cidades, lutando por empregos que mal conseguem sobreviver, são verdadeiras prisioneiras e escravas desse cárcere chamado liberalismo e economia do mercado? Ou alguém tem alguma dúvida ainda sobre quais são os verdadeiros propósitos dos governos e das empresas e a forma como eles extraem maciçamente do mundo as riquezas sociais e ambientais sem devolver praticamente nada, principalmente para os que mais necessitam? Vale a pena ler sim O Gene Egoísta, para nós entendermos que enquanto nos arrastamos sobre a Terra não temos nada de interessante além da falta total de humildade.

[Sobre "O Gene Egoísta, de Richard Dawkins"]

por Hugo Penteado
13/2/2008 às
17h02

Vinha, não vem
Uau, o Boris Vinha. Embora ele venha, atirando pra todos os lados, fui emboris enquanto ele vinha.

[Sobre "Across the Universe, de Julie Taymor"]

por Guga Schultze
13/2/2008 às
14h19

Beatles: pseudos-gênios
Sei que irei ficar mal com muitos tietes e até com alguns fanáticos fãs dos Beatles. Não só deles, mas com todos os admiradores e defensores dos mocinhos bobinhos dos perdidos anos da década de 60. Estranho isso? Mas é a pura constatação da realidade! Os mocinhos enraivecidos, os contestadores babacas, daqueles tempos, hoje seriam considerados rapazinhos tontinhos, inocentinhos! É desagradável ver os velhinhos dando uma de roqueiros, dançando como se tivessem mal de São Guido; é deprimente ver esses senhores, alguns caquéticos, querendo, ainda, ser os bons! Isso é saudosismo besta, é tomar o lugar do novo; e o novo deve sempre substituir o velho, isso é lei da Natureza! E se querem saber, tanto os Beatles, quanto os Rollings Stones, nossa, esses são ridículos, e outros grupos daqueles tempos são responsáveis por parte dos desmandos de hoje, da perda de valores. Toda a década foi involutiva! Vejam a música, Lucy in the Sky with Diamonds, LSD, dos pseudos-gênios... Analisem isso.

[Sobre "Across the Universe, de Julie Taymor"]

por I. Boris Vinha
13/2/2008 às
12h38

distribuição por contrabando
Excelente! Publiquei o livro "Alfândega de Porto Alegre: 200 anos de História" e tenho adotado estratégia semelhante de distribuição. O trabalho, também em tiragem de 2.000 exemplares, tem sido distribuído a bibliotecas e interessados pela história da cidade. Só não havia ainda pensado em um nome para a sistemática: "distribuição por contrabando", hehehe, muito apropriado ao tema do meu livro. Abraços pirotécnicos. Márcio Ezequiel.

[Sobre "Distribua você também em 2008"]

por Márcio Ezequiel
13/2/2008 às
05h11

Eu consegui!
Eu consegui excluir a minha conta, no fim do ano passado... Poxa, foram vários motivos que me fizeram fazer isso. Mas estou contente e mais aliviado. Conheci pessoas maravilhosas através de orkontros e tudo mais, além de reencontrar grandes amizades. Mas num certo momento, vi que tinha mais de 420 amigos (e o pior, conhecia todo mundo), mas me sentia muito só... Então resolvi fazer uma coisa simples e que pode me ajudar muito: viver o mundo real, dar um telefonema, encontrar com amigos verdadeiros, e não simplesmente mandar um recado: "bom final de semana..." Quero ter um gostinho de escrever uma carta e ter o prazer em esperar o carteiro entregar uma resposta... saudades de um mundo mais unido...

[Sobre "Por que quero sair do Orkut (mas não consigo)"]

por André
13/2/2008 à
00h55

Escrever, eis a questão!
Disto, todos sofremos. Chega a inspiração e como máquinas de produção literária são textos e mais textos, opiniões sobre tudo e todos e então, não mais que de repente, ela some; a buscamos e nada, cadê? Cadê? O que fazer, usar de técnica e escrever qualquer coisa passível de leitura ou aguardar a primazia? Oh, dúvida cruel que me persegue!

[Sobre "Pimenta in Conserva"]

por Eliana de Freitas
12/2/2008 às
16h18

TV deseducativa!
Que alívio encontrar esse texto! Tenho dois meninos (9 e 6 anos de idade) e uma de minhas maiores lutas com eles é justamente em razão da péssima qualidade do que querem assistir na TV. E depois de muito pensar e conversar, cheguei à conclusão que o caminho é esse mesmo: discutir o tema! Parabéns!

[Sobre "Desligando o Cartoon Network"]

por Roberta Resende
12/2/2008 às
16h01

Schopenhauer tinha razão?
"Seria bom comprar livros se pudéssemos comprar também o tempo para lê-los, mas, em geral, se confunde a compra de livros com a apropriação de seu conteúdo.", já dizia Schopenhauer. Muitas vezes me senti oprimido pela quantidade de livros não lidos em minhas prateleiras (sim, eu continuo comprando mais). Não posso afirmar, sendo bastante sincero, que isso ainda não me incomode. Na verdade porque o fato funciona para mim mais como um lembrete incômodo da realidade de nossa vida cotidiana. Da absurda lógica capitalista onde "tempo é dinheiro". Onde arranjar tempo para dar conta de tudo que chama a atenção de nosssa curiosidade em um mundo que nos cobra cada vez mais? Amo a leitura. Queria muito mesmo ler mais, porque para mim é acima de tudo, um imenso prazer. Mas leio para mim. Não para os outros.

[Sobre "Ah, essa falsa cultura..."]

por Carlos Santanna
12/2/2008 às
14h06

Julio Daio Borges
Editor

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