busca | avançada
70683 visitas/dia
2,0 milhão/mês
Segunda-feira, 10/3/2008
Comentários
Leitores

impressionante lucidez!
Impressionante como podemos ser lúcidos quando queremos! Brilhante texto!

[Sobre "Dançando com Shiva"]

por andre henriques
10/3/2008 às
10h39

Verdade absoluta
Identifiquei-me instataneamente com o que vc disse, Pilar, mas tenho uma imensa dificuldade em acreditar em algo que não tenha uma explicação lógica, coerente e que além de tudo seja considerada uma verdade absoluta. Prefiro a ciência, com suas incertezas...

[Sobre "Pagã or not pagã, that's the qüestã"]

por Gelsa Mara
10/3/2008 às
09h48

Doar é um ato de amor
Semear livros é muito bom. E ainda mais se os livros tiverem um propósito edificante na construção de mentes estudantis... Melhorando a educação de jovens que são o destino de um país saudável. Muito louvável de sua parte, neste ato de amor. Mesmo que a separação cause um pouco de dor. "Tudo vale a pena quando a alma não é pequena", já dizia Fernando Pessoa. Você é ótima!

[Sobre "Confissões de uma doadora de órgãos"]

por marco félix de lima
10/3/2008 às
09h39

sustentação existencial
Seu texto sintetiza o meu pensamento a respeito de deus e religião. Porém, há um viés que precisa ser explorado: existem aqueles que buscam na Providência a sustentação existencial. A propósito disso, lembro-me de uma entrevista da escritora Zélia Gattai em que lamentava profundamente ser atéia. Dizia a mulher de Jorge Amado que nas horas de absoluto desespero só lhe restavam as lágrimas solitárias, o sinônimo da mais nefasta miserabilidade humana. Os crentes, nesses momentos, não estavam tão sós.

[Sobre "Escrevo deus com letra minúscula"]

por João Athayde
10/3/2008 às
09h34

Doar. Sempre.
As sensações são as mesmas. A doação de órgãos se assemelha muito àquela outra. Fiz uma doação para uma biblioteca da periferia da cidade onde moro. A carência é tão grande que acredito que os livros ali farão um trabalho melhor. Silencioso. Leal. Sem exigência alguma. Mas, acima de tudo, o seu texto é emocionante e nos leva a responder. Sempre.

[Sobre "Confissões de uma doadora de órgãos"]

por Djabal
10/3/2008 às
08h23

Em constante movimento
A língua sempre sofrerá modificações, o que pode ser, inclusive, interessante. Não existe coisa que fique sempre igual, pois a lógica é que esteja em constante movimento. Ao contrário do colega acima, considero o Brasil um país com uma cultura popular rica e uma diversidade encantadora. Os "erros" devem ser levados em conta diante do contexto social ao qual nossa população está inserida - sem esquecer da famosa adequação lingüística. Enfim, mudança não é sinônimo de degradação. Principalmente na fala, que sofrerá diversas alterações, só lembrar do terror que era tentar conjugar o "vós", no colégio. Claro que no campo da escrita a atenção precisa ser considerada, mas existem casos e casos, e mesmo Oswald de Andrade tem um belo poema que retrata bem a questão gramática versus cotidiano: "Dê-me um cigarro/ Diz a gramática/ Do professor e do aluno/ E do mulato sabido/ Mas o bom negro e o bom branco/ Da nação Brasileira/ Dizem todos os dias/ Deixa disso camarada/ Me dá um cigarro".

[Sobre "A língua nossa de cada dia"]

por Clara Mazini
9/3/2008 às
15h52

Ateu com A maiúsculo
Um texto claro e bem estruturado sobre o Ateísmo. Também escrevo deus com letra minuscúla e Ateu com a maiscúla. Abraços.

[Sobre "Escrevo deus com letra minúscula"]

por kélen
9/3/2008 à
01h36

Doe, não dói
Doar livros - para quem ama tê-los por perto - significa se desfazer de parte da vida. Recentemente também doei alguns que, por um desses desmandos que nos acometem vez ou outra, apodreciam no meu futuro banheiro da suíte. Muitos deles eram didáticos, ganhos numa livraria como brindes. Pra falar a verdade, já não lembro muito quais foram. Também foram um lote de revistas e outro de jornais. Até hoje me pergunto pra que os queria ali, já que certamente não os leria mais. Nesse amontoado de coisas que se foram, um foi especial. Como já andava com a idéia de doar, faltando só a coragem necessária, entrei em contato com um jornal de circulação nacional, da qual já havia adquirido duas coleções - uma de livros e outra de cds de jazz - e solicitei um livro que continha as primeiras páginas do renomado jornal. Embora meu cartão fosse diferente do da promoção, depois de alguma insistência minha, fui presenteado com o tal livro. Hoje deve estar na Biblioteca Pública local para consulta geral.

[Sobre "Confissões de uma doadora de órgãos"]

por Pepê Mattos
8/3/2008 às
19h21

Paixão pelo leitor
Ana, gosto demais quando o seu assunto é o leitor, ainda que pela tangente. Meus livros registraram meu itinerário e a constituição das minhas vivências, tal como no seu caso. Costumo oferecer meus livros lidos como presente para amigos, conservo muito pouco junto comigo. Já fiz duas doações significativas para bibliotecas de escolas onde estudei, mas deprimi; a escola não era a mesma e não tinha certeza que meus fragmentos seriam acolhidos e aproveitados, mesmo assim respirei fundo e segui. Pouco menos de um ano atrás dei um livro para uma amiga, acho que agi por impulso e ainda carrego um vago remorso por aquele Fitzgerald presenteado. Esta sensação de desprender-se de um bem com valor acima do real provoca um deslocamento que beira o passional e neste caso é bom demais ir as últimas conseqüências. Abraços.

[Sobre "Confissões de uma doadora de órgãos"]

por Carlos E. F. Oliveir
8/3/2008 às
17h51

Da incerteza ao medo
O que a morte nos reserva? Quem poderá dizer? O homem aprendeu desde muito cedo a completar com qualquer coisa a ausência de informação. Assim como o desvendamento dos mecanismos naturais são chamados de invenção, descoberta e o patrimônio do empirismo de ciência. Governados pela incerteza, dentro de um ambiente natural, que em certas circunstâncias nos parece inóspito tememos e personificamos o temor num arquétipo de equilíbrio redentor. Cada cultura nomeou de forma diferente, associou a fenômenos esporádicos gerando uma falsa "consciência". Guga, sua abordagem está além do ateu e do agnóstico, não agride aos credos, apenas resiste como senso crítico diante das nossas incoerencias humanas. Clérigos são rufiões do medo.

[Sobre "Dançando com Shiva"]

por Carlos E. F. Oliveir
8/3/2008 às
15h32

Julio Daio Borges
Editor

busca | avançada
70683 visitas/dia
2,0 milhão/mês