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Quinta-feira, 18/4/2002
Comentários
Leitores

A falha fatal
O seu artigo, como sempre, está muito bom na abordagem de uma perplexidade que grita aos nossos sentidos: como a justiça pode ser manipulada em proveito próprio por determinadas pessoas que têm a capacidade de influir na mente dos outros. Já se disse que um julgamento nada mais é do que uma disputa entre advogados, ganha o melhor, não a verdade. Mas já no período de ouro da Grécia os legisladores perceberam quanto são falhas as provas testemunhais e criaram a noção, hoje corriqueira, de provas objetivas, aquelas que resultam de investigação e não da palavra de um ou outro. Será que a existência de campos de concentração nazistas - e comunistas, do que poucos falam - não serve para nada? Bem, se estas situações já são difíceis em escala nacional imagine em escala internacional e depois de ocorridos os fatos. É por esta razão, entre outras, que me oponho a tribunais internacionais fixos e sob o comando de Juízes de Haia ou da ONU. Os tribunais para crimes de guerra devem ser como o de Nüremberg. Ali não se deu tempo a Göring e seus asseclas prepararem defesas brilhantes como a de Milosevic. Alguns dirão que tribunais neutros são menos factíveis de errar do que aqueles formados pelo vencedores. Mas, existem tribunais neutros? Por que Pinochet foi perseguido e Fidel anda por aí se pavoneando? Ou Erich Honecker morreu pacificamente, por ironia no Chile? O Muro de Berlim caiu e nenhum dos assassinos e torturadores comunistas foi sequer acusado pelas atrocidades que cometeram. Para não estender demasiado o comentário: você aborda os escritos do Irving. Eu já estive em Dachau e estou certo de que minha visão do mundo modificou-se depois daquela experiência. Uma coisa é ouvir falar, outra é estar lá e ver a porta de ferro original onde ainda se lê 'Arbeit Macht Frei'. No Tribunal de Nüremberg ninguém negou nada, eles estavam perplexos com a situação: os senhores do mundo sendo julgados, quem sabe até por Judeus!!! Göring ria muito quando lhe perguntavam sobre as atrocidades e a única coisa que eles alegavam era que 'haviam cumprido ordens'. Para finalizar quero recomendar a leitura de dois livros escritos por Hermann Rauschning, ex-Presidente do Senado Nazista de ocupação de Dantzig e íntimo confidente de Hitler que, quando percebeu o que estava por acontecer, deu o fora. O primeiro é 'The Revolution of Nihilism: A Warning to the West", de 1939 que foi recebido com tanto ceticismo que o autor retirou-se para os Estados Unidos sem dar à luz o segundo, o que veio a acontecer em 1940 e tomou o nome de 'The Voice of Destruction', consistindo de várias entrevistas com Hitler nos anos de 33 e 34. Dá para ter uma bela idéia do Adolf. Recomendo paciência para quem quiser adquili-los. Inexplicavelmente (?) não editados há anos e só ratos de sebos conseguem. Parabéns.

[Sobre "A falha fatal"]

por Heitor De Paola
18/4/2002 às
13h01

A eterna Lola
Eu adoro qualquer filme que a Franka Potente trabalhe....Por isso sou suspeito para dar a minho opinião!!!!

[Sobre "Pare, Lola, Pare - e veja este filme"]

por Joao Luiz Palma
18/4/2002 às
13h29

Eu não sei....
Só sei que estou lendo 'a coisa não-Deus'.

[Sobre "Na varanda"]

por Marina
18/4/2002 às
11h09

um comentario
Há um livro clássico de Hannah Arendt chamado "Origens do totalitarismo" que foi escrito exatamente devido a essa sensação de abismar-se diante do crime totalitário e da inadequação das categorias tradicionais do Direito e da Filosofia do Direito para compreendê-los.É tambem recomendável a glosa de Celso Lafer "A reconstrução dos direitos humanos:um diálogo com o pensamento de Hannah Arendt".Parabéns Daniela pelo texto.

[Sobre "A falha fatal"]

por augusto
18/4/2002 às
10h56

Lembrarei sempre de você!
Recruta Sue. Excelente estréia. Bravo, bravíssimo! Gostei realmente do texto. Vou pedir ao general Alexandre que lhe promova a cabo, quiçá sargento. Apenas uma pequena discordância: não acho que somos menores do que fomos. Eu tenho um metro e oitenta e um e meus antepassados, pelo que sei, não passavam de um e setenta e cinco. :) Parabéns! Um beijo, Fabio.

[Sobre "Eros, Tânatos e Mnemósina"]

por Fabio
18/4/2002 às
11h03

Daniel Clowes
Olá Rafael Lima. Pude perceber por esse texto que vc compartilha da mesma opinião e admiração que eu tenho por "como uma luva de veludo moldada em ferro", e gostaria de trocar idéias com vc por e-mail, jah q tenho algumas dúvidas sobre a história, e também gostaria de trocar informações sobre detalhes da história que talvez tenham passado desapercebidos pela minha leitura. Por favor, pediria que vc enviasse uma mensagem ao meu e-mail para que possamos nos comunicar obrigado Alexandre Zanier

[Sobre "Aquela sensação de estranho"]

por Alexandre Zanier
18/4/2002 às
10h13

Trabalhão!
Meu queridinho, "trabalhão" é um trapalhão gripado? Hehehehe... Não há o que perdoar, já enviei as charges, depois me diz o que achou.Uma beijoca, Sue. P.S.: Vá ler meu texto no Digestivo e diga o que acha, tá? Pode esculhambar no site mesmo! :o))

[Sobre "uma homenagem aos 447 anos de piratininga"]

por Assunção Medeiros
17/4/2002 às
23h22

Belmonte!
Escrevi errado o nome do Belmonte e ainda dei bronca em você... que idiota eu sou... você algum dia poderá perdoar esse pobre trabalhão, Sue? Gostaria muito de ver as charges. Um beijo, Fabio.

[Sobre "uma homenagem aos 447 anos de piratininga"]

por Fabio
17/4/2002 às
20h21

Belmont ou Belmonte?
Desculpe a grafia errada do nome, Fábio. Mas me diz uma coisa: se VOCÊ ache que o texto que VOCÊ escreveu está ruim, porque é que EU levo a bronca?? Vou mandar para você uma charges interessantes por email, então... Beijo da Sue. :o))

[Sobre "uma homenagem aos 447 anos de piratininga"]

por Assunção Medeiros
17/4/2002 às
20h01

Muito bom
Dá licença aí, vou atrapalhar um pouco os flertes. Parabéns pelos textos Fábio. Ninguém nesse digestivo consegue aliar ironia e sagacidade como você. Parabéns mesmo, cara. Quanto ao Sharon e ao Arafat, penso o mesmo. São dois imundos vaidosos. A diferença é que o Arafat tem dois discursos e o Sharon não faz questão de esconder o porco que é.

[Sobre "dulcíssima dulcinéia"]

por Rogério Prado
17/4/2002 às
16h56

Julio Daio Borges
Editor

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