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Sexta-feira, 26/4/2002
Comentários
Leitores

gustav von aschenbach
Grande Alexandre! Sensacional sua coluna! Bravo, bravíssimo! Mas eu discordo um bocadinho de algumas coisas. Deixo pra discutir por email ou pessoalmente com você essas discordâncias, mas por enquanto fique com esse trecho de Morte em Veneza, e me diga o que acha, se puder e quiser. "Gustav von Aschenbach era de estatura pouco abaixo da média, moreno, barbeado. Sua cabeça parecia um pouco grande demais em relação ao corpo quase delicado. Seu cabelo penteado para trás, ralo na risca, nas fontes bem cheio e fortemente encanecido, emodulrava uma testa alta, alcantilada e como que cheia de cicatrizes. A asa dos óculos de ouro, com lentes sem aro, cortava a raiz do curto e nobremente arqueado nariz. A boca era grande, muitas vezes frouxa, muitas vezes, repentinamente, estreita e esticada; a parte das faces, magra e sulcada, o queixo bem formado, delicadamente partido. Consideráveis destinos pareciam ter passado por esta cabeça geralmente sofredora, ligeiramente inclinada para o lado; no entanto, tinha sido a arte que assumira aqui aquela formação fisionômica que, em outros, é obra de uma vida pesada e movimentada. Atrás desta testa nasceram as relampejantes réplicas da palestra sobre a guerra entre Voltaire e o rei; estes olhos, cansados e olhando profundamente através dos óculos, tinham visto o inferno sangrento dos hospitais da Guerra dos Sete Anos. também do lado pessoal a arte afinal é uma vida elevada. Ela torna mais profundamente feliz, ela consome mais rapidamente. Ela sulca no rosto de seu criado os rastos de aventuras imaginárias e espirituais e ela produz, com o decorrer do tempo, mesmo em monástico silêncio de existência exterior, um ânimo, uma supersensibilidade, um cansaço e uma curiosidade dos nervos que uma vida cheia de dissolutas paixões e prazeres quase não consegue produzir."

[Sobre "O que é um livro"]

por Fabio
26/4/2002 às
16h04

Link do blog
Rogério, parabéns pelo blog, que leio desde alguns meses atrás quando você entrou no meu fórum e discordou de mim da maneira mais educada possível; e obrigado pelo link nele. E te apóio desde já sempre que quiser dar umas bengaladas nesses poetas que andam em bandos. Me chame, quando fizer isso...

[Sobre "O que é um livro"]

por Alexandre Soares
26/4/2002 às
15h28

Nonsense, nonsense, Private!
Sue, Sue, eu era tão encantadoramente modesto, antes da sua mensagem...Culpa sua, já encomendei o busto...Você me estragou de vez...;>) Obrigado, e beijos- Alexandre

[Sobre "O que é um livro"]

por Alexandre
26/4/2002 às
15h16

Antesala do Digestivo.
Com tanto texto bom aqui meu blog (http://www.pradomacedo.blogspot.com) tá ficando parecido com a antesala do Digestivo Cultural: cheio de portas prá cá.

[Sobre "O que é um livro"]

por Rogério Macedo
26/4/2002 às
15h08

Blue
Eduardo Parece que a tristeza é mesmo encarada como fonte de inspiração. Um dos comerciais mais bacanas que eu já vi é da Heineken. Um negro "bluezeiro" está na varanda de sua casa caindo aos pedaços, em algum lugarejo do sul dos Estados Unidos, na década de 30 ou 40, talvez. Faz sol, o dia está normal, ele não consegue tirar nada do seu violão, ou guitarrra, sei lá. De repente, tudo começa a dar errado. Cai um temporal, a mulher briga com ele e sai de casa, um monte de coisa ruim acontece. É nessa hora que ele consegue fazer o blues...

[Sobre "Bonjour, tristesse"]

por Adriana
26/4/2002 às
14h47

Bendito Arquiteto!
Alexandre, se um livro é uma cabana, uma teoria com a qual eu concordo plenamente, então você é um arquiteto dos mais talentosos. Além de ser um general vitorioso e um ser humano do melhor estofo. Escuta, você ainda não mandou fazer um busto com seu rosto não? Quero encomendar um para minha estante! sue recruta fiel e fã ardorosa! De carteirinha mesmo! Assumida! Hip, hip, hooray! Hehehehehe... Desculpe o excesso, general, é o seu texto que faz isso... Beijos da Sue

[Sobre "O que é um livro"]

por Assunção Medeiros
26/4/2002 às
11h55

Pedaços de nós mesmos
"Nada aumenta mais a amargura que não conseguir ver felicidade naquilo que faz os outros sorrir". Esse trecho me fez lembrar de uma passagem de minha vida, não poderia ser mais exato na definição!Engraçado, mas sempre precisei de tristeza nos meus momentos de inspiração, não consigo imaginar Beethoven um cara alto astral, tocando Moon Light feliz e sorridente....A tristeza escancara a individualidade, levando-nos a introspecção e agussamento investigativo sobre as impressões que temos acerca de tudo, faz-nos mais sensíveis às minucias da consciência e sensibilidade.Traçando um paralelo com a "felicidade", quando estamos alegres entregamos nossa autonomia para o grupo, a massa, multidão, pois é este o consciente coletivo dominante, ter que ser feliz! Dogma da sociedade moderna, felicidade mesmo não estando feliz! Parabéns.

[Sobre "Bonjour, tristesse"]

por Eduardo Vianna
26/4/2002 às
09h38

Coisa de Arquivo-X
Gostei do seu artigo, Fábio. Mas caramba, você anda vendo muito Arquivo-X. Essa coisa do "Ele me entregou uma pasta e disse rápida e nervosamente" me fez ver a imagem do Mulder na hora!

[Sobre "a indústria do caos"]

por Diego MS
26/4/2002 às
08h06

Grandes lembranças
Bela lembrança, Juli ! Eu realmente guardei alguns dos nossos álbuns antigos, mas não sei exatamente quais. Com certeza não tenho mais aquele célebre álbum Ping-Pong da Copa de 1982. Comprei algumas figurinhas do recém lançado álbum da Copa de 2002, da Panini. É um bom álbum, mas não sei se colecionarei. Na Copa de 1998 eu comprei e completei inteiro. Após encerrar as leituras da turma do Bolacha, sugiro o retorno às Aventuras de Xisto, que também foram marcantes na nossa infância.

[Sobre "Figurinhas"]

por Adriano Maesano
25/4/2002 às
17h18

Considere Pedro
Caro Pedro Quanto as colonias ja disse que concordo com voce, mas porque voce insiste em ver isso de forma isolada? Como eu posso ver voce é uma pessoa culta. Porque nao considera o que esta acontecendo agora no contexto muito mais amplo e complexo que vem no minimo desde a criaçao do Estado de Israel? Voce acha que os arabes foram sacaneados com a criçao do Estado de Israel e que agora entao Israel enlouqueceu de vez e que tudo que Israel fez com o apoio da ONU e contra os arabes foi pegar e manter a força territorios e tudo mais?!!Pedro , voce nao percebe a imensa simplificaçao que voce esta fazendo? As coisas nao sao bem assim, elas vem vindo e incluem coisas que eu duvido que voce e eu saibamos. Voce gosta muito de acreditar na agencias de noticias , pois fique atento, voce pode se desiludir um dia. Fique com um abraço e entenda que eu nao quero outra coisa senao manter a questao insaturada e respeitando os fatos conhecidos e desconhecidos, enquanto eu vejo voce e o outros usando! a questao para mostrar um imenso desejo (por isso me pareceu muito imaturo) de saber tudo e ter certezas.Um abraço, Jacques. JS

[Sobre "Nas garras do Iluminismo fácil "]

por Jacques Stifelman
25/4/2002 às
17h26

Julio Daio Borges
Editor

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