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Segunda-feira, 31/3/2008
Comentários
Leitores

Onde não existiam heróis
Não podemos negar que, aqui, Brad Pitt conseguiu fugir um pouco do papel de mocinho bonito e fez um bom trabalho. Podemos adivinhar em seu olhar o sofrimento daquele homem. O que não se pode dizer, no entanto, é que o filme é uma "crônica do grande homem". Todos sabem que Jesse James vive, sim, no imaginário de muitos e é uma lenda. Porém, ele foi apenas um jovem atropelado pela vida que escolheu o caminho da revolta e se perdeu. Era um psicopata, um homem atormentado, e aí sim o filme tem sua importância, ao mostrar a luta de um homem que enxerga a sua loucura e não pode mais voltar atrás. Uma outra verdade mostrada no filme é que, no "Velho Oeste", não existiam heróis... Era um tempo, infelizmente, não muito diferente dos dias atuais (hoje, existem mais máscaras), homens comuns eram vítimas de gananciosos e covardes, todos buscando um lugar ao sol. Imperava a lei do olho por olho... É um bom filme, com algumas escolhas erradas, o que o deixou um pouco lento, poderia ser melhor...

[Sobre "O assassinato de Jesse James pelo covarde Robert Ford"]

por Ethel Joyce Borges
31/3/2008 às
11h11

DM: a favor do contra, de novo
Realmente, o entrevistador foi competente e elegante, ao contrário de DM, que me pareceu debochado e grosseiro, com a mesma obsessão de sempre: continuar sendo "a favor do contra".

[Sobre "Diogo Mainardi"]

por Sônia Marise
31/3/2008 às
09h02

O olhar amoroso de Orhan Pamuk
Generosa citação do livro de Orhan Pamuk: taí um escritor que quero muito conhecer melhor. Um abraço da amiga que anda sempre por aqui pescando o que há de melhor ;-))

[Sobre "Escrever: voltar-se pra dentro"]

por Gisele Lemper
30/3/2008 às
18h03

Quintana, um homem brilhante
Nada mais digestivo (e alimentador!) que frases inteligentes... Enciclopédias são escritas e mentes brilhantes (como Mário Quintana) sintetizam-nas em uma frase...

[Sobre "Frases de Mario Quintana"]

por Guto Maia
30/3/2008 às
09h15

Ateísmo: uma fé?
Ser ateu (e eu escrevo com letra minúscula) implica num elevado nível de fé. O bacana de ser cético é que muitos se esquecem que o ceticismo está estabelecido sobre o principio da verificabilidade empírica, que em si mesmo não é verdadeiro por definição, nem pode ser verificado empiricamente. Logo, o cético não é cético quanto ao ceticismo. Voltando ao ateísmo, trata-se da resultante de muitos fatores tais como humanismo, ceticismo, iluminismo e, o melhor de todos, o quarto elemento, o darwinismo. O ateísmo é uma doutrina religiosa relativamente nova, o termo ateísmo apenas revela que eu não acredito em Deus (que escrevo com letra maiúscula), ou que me oponho ao teísmo. Deus é o ponto de partida para o teísmo e curiosamente Deus também é o ponto de partida para o ateísmo. Não compreendo a fé como diametralmente oposta à razão, pois fé e razão não são excludentes. Toda essa dicotomia é uma evidencia do quanto estamos confusos...

[Sobre "Escrevo deus com letra minúscula"]

por David Soares
29/3/2008 às
10h03

Estamos emburrecendo
Excelente! Sempre digo que estamos emburrecendo vendo todo esse lixo que passa na TV. Parabéns pelo ponto de vista.

[Sobre "TV digital: melhores imagens e só"]

por Cesar Weber
29/3/2008 às
08h53

Considerações e reflexões
Se as religiões são incoerentes em suas atitudes e pregações, não significa que a única opção, neste caso, é a descrença, ou seja, ser ateu. Uma coisa não tem nada a ver com outra. Afirmar que a rigidez da igreja tem levado leitores a se interessarem por escritores ateus é um absurdo. Não é concebível, através de um raciocínio normal, rejeitar a existência de Deus devido a rigidez de uma determinada igreja, assim como seria incoerente aceitar prontamente sua existência por ser uma igreja amistosa e flexível. A outra questão é ser ateu e sofrer pressões. O "drama" de ser um ateu, destacado no artigo, me pareceu um pouco exagerado. Tenho 54 anos, nunca segui nenhuma religião, e minha vida social sempre foi normal. Não acredito em discos voadores e meu melhor amigo é um estudioso do assunto.

[Sobre "A máquina de poder que aprisiona o espírito"]

por Ubirajara G. Bueno
28/3/2008 às
23h33

Autor ou obra: quem é maior?
Amei o texto, mas o título está aquém da narração, você foi muito além, e foi corajoso. Estive na Flap no ano passado e saí exatamente com esta impressão: tem muita gente que, por trabalhar com literatura, se confunde com Deus. Eu concordo que quando criamos personagens, situações e escolhemos o final para cada história, nos tornamos deuses. Mas não nos enganemos: é só uma história, um livro, assim como disse Claude Monet, ao ser interrogado sobre uma mulher que ele pintou ser azul: "Meu caro, você é que é louco, isto não é uma mulher, é só uma pintura." O livro, a literatura, assim como outras expressões artísticas, têm o poder de agir e até interferir na vida dos seres, mas lembremo-nos: isso depende do leitor e quem fez essa interseção foi a obra, e não o autor.

[Sobre "A literatura e seus efeitos"]

por Eliana de Freitas
28/3/2008 às
20h09

A história do Mago e do Mestre
Meu camarada Marcelo Dantas, o texto relatando o relacionamento do Mestre Raul Seixas com o Mago Paulo Coelho é de tirar o chapéu... Eu tiro o meu chapéu! Como cantava outrora... Muito preciso nas datas e com uma narrativa íntegra, consegui em poucas linhas da sua escrita vislumbrar a alma desses grandes influênciadores de minha geração. Parabéns pelo magnífico texto. Abraços!

[Sobre "Para entender Paulo Coelho"]

por Clovis Ribeiro
28/3/2008 às
19h40

Um Coelho incomoda muita gente
Texto maravilhoso, nunca consegui tanta informação sobre as obras da dupla Raul & Paulo que me ajudassem a entender como eles conseguiram tanta inspiração a ponto de compor músicas que são e serão patrimônio nosso. Em 2100 elas ainda serão conhecidas, eu aposto. Gostei ainda mais deste ensaio, pois ele critica e julga a obra, o trabalho, o resultado deste, e não o homem Paulo Coelho. Só Deus pode me julgar, relembrou bem MV Bill. Chega a ser obsceno o desrespeito ao qual a classe literária brasileira submete Paulo Coelho. Há tanta gente que escreve tão mal quanto ele e não é colocada na mira. Há tanta gente que ganha bem mais dinheiro do que ele, através de trapaças, e se mantêm ilesos à opinião pública, recebendo menos comentários negativos do que ele. Por que o sucesso de Paulo Coelho incomoda tanto os literatos, por quê? Cada um que saiba de si.

[Sobre "Para entender Paulo Coelho"]

por Eliana de Freitas
28/3/2008 às
15h16

Julio Daio Borges
Editor

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