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Segunda-feira, 31/3/2008
Comentários
Leitores

I loved Sucupira
Excelente o seu texto, Luis Eduardo. Sou um pouco mais velho do que você, e além de me lembrar muito bem da inesquecível série, tive também a oportunidade de curtir outras pérolas da TV brasileira, como a novela Escrava Isaura e o humorístico A Grande Família, com Jorge Dória e Heloísa Mafalda. Acompanhei também as inesquecíveis séries americanas, como Perdidos no Espaço e Jeannie é um Gênio. Mas, como você sabiamente falou, nada se comparou ao "nosso" Bem Amado. As décadas de 70 e 80 foram realmente as décadas de ouro da TV. Quem viu, viu, e quem não viu, torce para que a Globo se sensibilize e comercialize pelo menos alguns destes belos trabalhos tão brilhantemente produzidos. Encerrando, se um dia eu tivesse a oportunidade de dar uma entrevista na querida Rádio Sucupira - a que não erra na mira -, eu diria sem titubear: I loved Sucupira!

[Sobre "Recordações de Sucupira"]

por Carlos Pessoa
31/3/2008 às
22h43

Vergonha de ser publicitário
Muito bom, Ana Elisa. Mas muito triste também. Sabe, eu morro de vergonha de dizer que sou publicitário, quando falo com algum outro poeta. É um universo do qual não me orgulho, onde redatores com boa assessoria de imprensa conseguem comprar os melhores apartamentos da Vila Madalena, diretores de arte com mais amigos nos júris de festivais conseguem mais prêmios e prestígio, onde você é obrigado a ir a festas, fazer amigos e influenciar pessoas pra se dar bem. Mas, tudo bem, quando eu chego em casa, pego um bloquinho de papel e escrevo alguma coisa. Qualquer coisa. Isso é um alívio.

[Sobre "Introdução à lógica do talento literário"]

por Ricardo Silveira
31/3/2008 às
16h40

Onde não existiam heróis
Não podemos negar que, aqui, Brad Pitt conseguiu fugir um pouco do papel de mocinho bonito e fez um bom trabalho. Podemos adivinhar em seu olhar o sofrimento daquele homem. O que não se pode dizer, no entanto, é que o filme é uma "crônica do grande homem". Todos sabem que Jesse James vive, sim, no imaginário de muitos e é uma lenda. Porém, ele foi apenas um jovem atropelado pela vida que escolheu o caminho da revolta e se perdeu. Era um psicopata, um homem atormentado, e aí sim o filme tem sua importância, ao mostrar a luta de um homem que enxerga a sua loucura e não pode mais voltar atrás. Uma outra verdade mostrada no filme é que, no "Velho Oeste", não existiam heróis... Era um tempo, infelizmente, não muito diferente dos dias atuais (hoje, existem mais máscaras), homens comuns eram vítimas de gananciosos e covardes, todos buscando um lugar ao sol. Imperava a lei do olho por olho... É um bom filme, com algumas escolhas erradas, o que o deixou um pouco lento, poderia ser melhor...

[Sobre "O assassinato de Jesse James pelo covarde Robert Ford"]

por Ethel Joyce Borges
31/3/2008 às
11h11

DM: a favor do contra, de novo
Realmente, o entrevistador foi competente e elegante, ao contrário de DM, que me pareceu debochado e grosseiro, com a mesma obsessão de sempre: continuar sendo "a favor do contra".

[Sobre "Diogo Mainardi"]

por Sônia Marise
31/3/2008 às
09h02

O olhar amoroso de Orhan Pamuk
Generosa citação do livro de Orhan Pamuk: taí um escritor que quero muito conhecer melhor. Um abraço da amiga que anda sempre por aqui pescando o que há de melhor ;-))

[Sobre "Escrever: voltar-se pra dentro"]

por Gisele Lemper
30/3/2008 às
18h03

Quintana, um homem brilhante
Nada mais digestivo (e alimentador!) que frases inteligentes... Enciclopédias são escritas e mentes brilhantes (como Mário Quintana) sintetizam-nas em uma frase...

[Sobre "Frases de Mario Quintana"]

por Guto Maia
30/3/2008 às
09h15

Ateísmo: uma fé?
Ser ateu (e eu escrevo com letra minúscula) implica num elevado nível de fé. O bacana de ser cético é que muitos se esquecem que o ceticismo está estabelecido sobre o principio da verificabilidade empírica, que em si mesmo não é verdadeiro por definição, nem pode ser verificado empiricamente. Logo, o cético não é cético quanto ao ceticismo. Voltando ao ateísmo, trata-se da resultante de muitos fatores tais como humanismo, ceticismo, iluminismo e, o melhor de todos, o quarto elemento, o darwinismo. O ateísmo é uma doutrina religiosa relativamente nova, o termo ateísmo apenas revela que eu não acredito em Deus (que escrevo com letra maiúscula), ou que me oponho ao teísmo. Deus é o ponto de partida para o teísmo e curiosamente Deus também é o ponto de partida para o ateísmo. Não compreendo a fé como diametralmente oposta à razão, pois fé e razão não são excludentes. Toda essa dicotomia é uma evidencia do quanto estamos confusos...

[Sobre "Escrevo deus com letra minúscula"]

por David Soares
29/3/2008 às
10h03

Estamos emburrecendo
Excelente! Sempre digo que estamos emburrecendo vendo todo esse lixo que passa na TV. Parabéns pelo ponto de vista.

[Sobre "TV digital: melhores imagens e só"]

por Cesar Weber
29/3/2008 às
08h53

Considerações e reflexões
Se as religiões são incoerentes em suas atitudes e pregações, não significa que a única opção, neste caso, é a descrença, ou seja, ser ateu. Uma coisa não tem nada a ver com outra. Afirmar que a rigidez da igreja tem levado leitores a se interessarem por escritores ateus é um absurdo. Não é concebível, através de um raciocínio normal, rejeitar a existência de Deus devido a rigidez de uma determinada igreja, assim como seria incoerente aceitar prontamente sua existência por ser uma igreja amistosa e flexível. A outra questão é ser ateu e sofrer pressões. O "drama" de ser um ateu, destacado no artigo, me pareceu um pouco exagerado. Tenho 54 anos, nunca segui nenhuma religião, e minha vida social sempre foi normal. Não acredito em discos voadores e meu melhor amigo é um estudioso do assunto.

[Sobre "A máquina de poder que aprisiona o espírito"]

por Ubirajara G. Bueno
28/3/2008 às
23h33

Autor ou obra: quem é maior?
Amei o texto, mas o título está aquém da narração, você foi muito além, e foi corajoso. Estive na Flap no ano passado e saí exatamente com esta impressão: tem muita gente que, por trabalhar com literatura, se confunde com Deus. Eu concordo que quando criamos personagens, situações e escolhemos o final para cada história, nos tornamos deuses. Mas não nos enganemos: é só uma história, um livro, assim como disse Claude Monet, ao ser interrogado sobre uma mulher que ele pintou ser azul: "Meu caro, você é que é louco, isto não é uma mulher, é só uma pintura." O livro, a literatura, assim como outras expressões artísticas, têm o poder de agir e até interferir na vida dos seres, mas lembremo-nos: isso depende do leitor e quem fez essa interseção foi a obra, e não o autor.

[Sobre "A literatura e seus efeitos"]

por Eliana de Freitas
28/3/2008 às
20h09

Julio Daio Borges
Editor

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