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Quinta-feira, 3/4/2008
Comentários
Leitores

Lya, a marí­tima
Lya Luft é mais do que uma mera tradutora. Sua literatura, carregada de fortes influências de Virginia Woolf, Rilke e Hesse - e de tantos outros gigantes - conduz o leitor para o pesaroso terreno dos espectros da alma, onde os sentidos, as angústias, decepções, tragédias, momentos de felicidade e, sobretudo, "seus encantamentos com a vida" são transpostos para o papel. Do "mar que há dentro de nós", Lya consegue fazer o leitor perceber-se na sua obra: em outras palavras, que o leitor também pode ser seu personagem. [Santa Maria - Rio Grande do Sul]

[Sobre "Promoção Escrever Bem"]

por Ana Carolina Seffrin
3/4/2008 às
09h37

Cony, o singular
Sinto-me seguro o bastante ao apontar o jornalista Carlos Heitor Cony como o maior defensor vivo do bom texto brasileiro. A coluna mantida pelo escritor no jornal Folha de São Paulo é uma jóia rara no meio da adoração popular a escritores subversivos e polemistas. Além disso, obras como a magnífica "Quase Memória" lhe renderam a imortalidade na ABL e são testemunhos da importância de sua voz literária e da singular integridade de seu texto. [Ribeirão Preto/SP]

[Sobre "Promoção Escrever Bem"]

por Eric Bortolato
3/4/2008 às
09h28

Põe na conta do Dawkins!
Guilherme Montana, gostei muito do texto. Parabéns! O mais recente livro que li a respeito de deus foi "Deus, um delírio", de Richard Dawkins, o qual penso ser fenomenal, magnífico, corajoso. Eu recomendo.

[Sobre "Deus 3.0"]

por Patricia Zancanaro
2/4/2008 às
23h10

Leitora assídua do Diogo
Realmente a entrevista foi boa, o Julio é bem informado, mas e dái? O tempo todo tive a impressão de que o entrevistador queria, de certa forma, provocar o entrevistado. Para entender o Diogo basta usar um pouco de inteligência e sensibilidade. Ele sabe muito bem que este país não tem memória e que não se deve esperar muito dos leitores fiéis de hoje. Como poucos ele tem senso crítico, é bem informado, tem humor e sabe rir de si mesmo. Uma das maiores armadilhas é o homem começar a se levar a sério demais, achar que é "o cara"... Nosso amigo sabe disso como ninguem. Sou leitora assídua, confesso, e muitas vezes leio a revista de trás para frente...

[Sobre "Diogo Mainardi"]

por Ethel Joyce Borges
2/4/2008 às
14h52

Deixem Deus quieto!
Mesmo que não existisse, de tanto que se fala em Deus ultimamente, ele passaria a existir. É, mais ou menos, como Papai Noel, sabemos que o velho não existe, mas é como se existisse; ficou impregnado no subconsciente, se tornou uma pessoa conhecida... gente nossa! Agora, ficar dissertando sobre Deus não nos leva a nada. Será, por muito tempo ainda, só filosofia, e filosofia é a arte de especular. Como entendê-lo se ninguém sabe se é O ou A. Acreditamos que não tenha gênero, nem número e muito menos grau. -Ah! E não é branquinho de olhos verdes como querem alguns... Somos demasiadamente pequenos e involuídos para querermos entendê-lo(a). Quanto mais se fala, mais se arruma encrenca com o defensor do indefensável. E se alguém o matou, não foi Nietzsche e nenhum outro filósofo, foi, de fato, o Darwin, quando enunciou que viemos do símio sem rabo, passando pela linda ameba ancestral... Deixemo-lo(a) quieto(a), até porque Ele(a) tem ódio mortal de quem fica enchendo o seu sagrado saco.

[Sobre "Deus 3.0"]

por I. Boris Vinha
2/4/2008 às
12h41

A arquitetura do Romance
Li este livro com uma reserva causada pela sua parte inicial. Depois, fui enredado por uma arquitetura que revelava a história para além da trama. Utilizando diversos recursos estilísticos e uma intenção arbitrária de desafiar o leitor, Faulkner construiu em "O Som e a Fúria" uma obra-prima, que ainda desafia o leitor com a sua inventiva e intensa narrativa. Grande resenha, Guga.

[Sobre "Sobre o som e a fúria"]

por Carlos E. F. Oliveir
2/4/2008 às
12h09

o OTA não se aposentou ainda?
é realmente, tempos bons, eu, sempre que podia, comprava, era caro realmente, ate pela inflação, mas, enfim, vou às bancas, ver se ainda tem o número... Mas o OTA não se aposentou ainda?! Este idiota!!! Abraços...

[Sobre "A volta da Mad"]

por José Abil
2/4/2008 às
10h51

Não ganhei, mas tenho talento
Ricardo, esse processo de concursos literários é complicado. Estou sempre participando, nunca ganhei nenhum. Mas já tive a infelicidade, ou felicidade, de sentir que poderia ganhar um concurso, um prêmio que teria sido muito importante na minha vida literária... Enviei uns dez textos, e recebi um telefonema querendo informação sobre um deles. Primeiro veio a alegria, depois a frustração: não ganhei. Porém, foi uma confirmação que tenho talento... E continuo a busca.

[Sobre "Introdução à lógica do talento literário"]

por Tiana de Souza
2/4/2008 às
09h57

Deuses e homens
Belo texto! Bela estréia! Texto pra se reler (o que vou fazer), estréia pra se parabenizar. Estamos sob o mesmo "céu de Brasília, traço do arquiteto". Pousei numa das asas de Brasília há 8 anos e fiz dela meu eixo... Abraço!

[Sobre "Deus 3.0"]

por Tarlei
2/4/2008 às
09h33

essa guerra é santa
Parabéns pelo texto e pela coragem! O que posso concluir da sua lucidez, com otimismo, é que todos sairemos ganhando nessa guerra, onde os cultos não dominarão os incultos (por serem cultos e não precisarem disso...), e o lixo, a História se incumbirá de reciclar e transformá-lo em algo que se aproveite... nem que seja para dar empregos a garis e pesquisadores. A julgar pelo tamanho da Livraria Cultura, no Conjunto Nacional - fundada em 1948 pela alemã Eva Herz (1912-2001), que hoje conta com mais de 2 milhões de títulos, a leitura vai muito bem. Então, estamos ficando mais cultos(!), e críticos(!), e isso é bom pra todo mundo, e nossas escolhas se aprimorarão. Então, a guerra é santa, e todos sairemos vencedores, nem que nos sintamos derrotados pela seleção natural, tão cruel quanto necessária, e sobretudo inevitável, que colocará cada um no seu devido (e merecido) lugar... Um holofote no fim do túnel(?)... e, não é o trem...!

[Sobre "Jornalistossaurus x Monkey Bloggers"]

por Guto Maia
2/4/2008 às
09h15

Julio Daio Borges
Editor

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