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Quinta-feira, 2/5/2002
Comentários
Leitores

Boas e más leituras
Evandro Concordo com você que o mérito pode ser casual. Quis colocar essa ressalva - a de que há algum mérito - porque não acredito na crítica absoluta, radical. Meu objetivo não foi descer a lenha no livro cegamente. Generalizando, em tudo a gente pode tentar encontrar um lado bom, mesmo que seja bem escondido. O que você falou de fundo cultural comum é o bom senso. É fácil revestir o bom senso de um pouco de teoria e polêmica, e tentar devolver às pessoas como novidade. Por falar nisso, será que ainda existe novidade hoje em dia? É lógico que existem livros muito melhores do que esse, mas ler para fazer uma crítica é diferente de ler por prazer. Não deixa de ser um prazer, no meu caso, porque é uma atividade que eu gosto. Acho que muita gente pretensamente intelectual lê porcarias bem piores do que livros como esses, mas talvez não queiram criticar para não dar bandeira. Ou então, as pessoas criticam sem conhecer. Apesar de ter uma posição bem negativa em relação ao livro mesmo antes de abrí-lo, procurei ler para poder criticar com conhecimento de causa.

[Sobre "Querido, eu me rendo"]

por Adriana
2/5/2002 às
21h12

Fase de transição.
Eduardo Recebi o livro para fazer a resenha, e pra falar a verdade, adorei o desafio. É um prato cheio poder analisar o que há por trás disso tudo. Mesmo que o livro seja meio chato, valeu a pena. Também acho que o casamento como "antigamente" é uma instituição falida. Mas ainda acredito em duas pessoas vivendo juntas, se respeitando, aproveitando a vida, tendo filhos, conquistando coisas, sendo fiéis. Meu otimismo me faz pensar que talvez essa fase seja passageira, e dê origem a um tipo de relação mais saudável. Talvez a autora acredite no que escreve, e pior, deve ter muita gente que acredita, senão não estaria vendendo a rodo na Europa, Ásia, aqui no Brasil...

[Sobre "Querido, eu me rendo"]

por Adriana
2/5/2002 às
21h02

Marte, Vênus e paciência
Cara Adriana, sou mais radical que você. Acho que o mérito de um livro desses é meramente casual. Afinal, é difícil encontrar algum livro que não tenha absolutamente nenhum mérito. Mesmo porque as pessoas têm um fundo cultural comum que coicide em alguns pontos e contém uma mínima dose de sabedoria. Concordo plenamente que o problema principal é que não há diálogo entre os casais. Assim, os dois não ficam sabendo o que está acontecendo, já que não procuram formular conscientemente suas idéias sobre a relação. Acho extremamente importante que se façam críticas sérias a livros de auto-ajuda. Boa parte de seu sucesso de vendas se deve ao fato de que os intelectuais se acham tão superiores que nem sequer admitem a possibilidade de descer de seus pedestais e ler um livro desses. Então só encontramos críticas comerciais, feitas sobre encomenda, ou então críticas generalizadas, sobre os livros de auto-ajuda como um todo. Agora, o difícil é encontrar paciência para ler esse tipo de livro, sendo que existem tantos outros, bons, esperando para ser lidos!!

[Sobre "Querido, eu me rendo"]

por Evandro Ferreira
2/5/2002 às
18h01

Mensagem muito boa
Esta mensagem é de bom proveito pra aquelas pessoas que se interessam pelo assunto.

[Sobre "De dentro do banheiro"]

por Anderson
2/5/2002 às
16h10

Da hora essas perolas!!!!!!
Refletindo a respeito,estava até de humor zerado, sentei na frente do micro e comecei a acha um barato.Então comecei a questionar o fato de tantos erros, seja eles gramaticais ou por falta mesmo de pensar.O modo que venha a ser causados , pelo nervoso que o exame em geral causa, ou pelo ensino nota 0 que a pessoa teve . Mais alguns é extremamente difícil de acreditar.

[Sobre "Pérolas do Vestibular"]

por Regiane Alves
2/5/2002 às
12h31

Não é verdade
Não é verdade que a crítica especializada está louvando "Abril", e nem a imprensa cultural de um modo geral. Pelo contrário, há uma certa má vontade em relação ao filme por ele ter chegado com tanto atraso ao país de origem, e se tal má vontade talvez não prejudique as resenhas em si, está prejudicando o tom da cobertura, que vem num tom "antes tarde do que nunca". Não estou "defendendo" o filme, mas o panorama que descrevi é bastante nítido.

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