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Quinta-feira, 9/5/2002
Comentários
Leitores

a vocação de cada um
Uma das miopias contemporãneas mais atrozes é a de decretar que todas as pessoas são rigorosamente iguais; qualquer desvio desta norma advém (segundo a tese humanista) da exclusão social, da injustiça social, dos designios dos privilegiados, do egoismo das elites. Em sua vertente mais radical os advogados dessa idéia chegariam ao extremo de proibir que uma pessoa pudesse optar, ela própria, por viver em pobreza. Na verdade essa forma de ver a humanidade não é apenas babaca mas também perigosa pelas consequencias nefastas que provoca (basta observar os efeitos deleterios na sociedade americana advindos da assim chamada affirmative action). Já a coluna do Alexandre, condimentada com fina, elegante e, por que não, mordaz ironia, mostra em boa hora que as pessoas são sim diferentes umas das outras. Enquanto isso, o leitor Ricardo (comentário 21) vai um passo além e assinala que as pessoas não apenas são diferentes mas também têm vocações diferentes; nem todos, por exemplo, se destinam a apreciar a leitura de um Schopenhauer, A. Christie, J. de Alencar, etc. De minha parte gostaria de acrescentar (admito a influência algo religiosa/budista) que o bacana na vida é as pessoas virem a realizar suas potencialidades, seja lendo Schopenhauer, seja construindo um belo muro de alvenaria, seja escrevendo uma inspirada coluna para o DC. Um abraço.

[Sobre "Quem Não Lê Não É Humano"]

por Toni
9/5/2002 às
18h07

Foi-se
Grande Sérgio Augusto...a Bienal foi-se.Agora é mais um coquetel da Ilha de Caras.É preciso uma Bienal alternativa ,uma Bienal com...com...oh,que coisa fantástica : escritores e leitores!!Seria uma grande novidade!!

[Sobre "Assim rasteja a humanidade"]

por Andréa Trompczynski
9/5/2002 às
10h04

Ah, obrigada!...
Ah, Valentim, ah, Alexandre... assim vocês vão me estragar completamente! Não poderia ficar mais feliz do que fiquei com o comentário dos dois. Vou escrevendo meus comentários, nos fóruns de gente que move meu coração como o general aqui, e quem sabe um dia eu tenha gabarito para ser uma colunista de uma organização com o o DC. Enquanto isso, um beijo na bochecha dos dois. Sue

[Sobre "Quem Não Lê Não É Humano"]

por Assunção Medeiros
9/5/2002 às
09h11

Ode a um sacerdote
Caro Alexandre, que texto lindo, que texto doído (doeu em mim ler e eu imagino o que tenha doído escrever)e que texto forte. Antes de mais nada, já que parece que incomoda um pouco você que alguém "de fora" da igreja dê pitaco no caso, meu nome não é Assunção Maria à toa: minha família é de origem italiana, o nome é mesmo em homenagem àquela que foi elevada aos céus livre de toda a impureza. Sou católica e levo sempre no peito a expressão concreta disso, por dentro e por fora. Sou também aluna do Olavo de Carvalho, e ele não é tão "de fora" quanto você pensa. Sempre em suas aulas expressa sincera preocupação com a crise que hoje a Igreja enfrenta. Deus, é tão difícil falar sobre tudo isso! Já é complicado lidar com as agressões constantes e gratuitas que se apresentam cada vez que se diz que é católico, pois a Igreja virou o alvo fácil de todos os ditos progressistas. Agora eles se acham mais que justificados em jogar lama. E a culpa é nossa: de cada fiel que vive um catolicismo morno, sem consciência do que é ser um sacerdote ou um leigo; de cada padre que se vê acuado dentro de sua paróquia pela sexualidade gritante e agressiva à sua volta, e não reage antes de pecar; de cada mulher católica que acha que o celibato sacerdotal é um fruto proibido a ser conquistado; das associações dentro da Igreja, que acham mais fácil fazer 'serviço social' que dar efetivo apoio espiritual aos que precisam. Quem, Pai, quem precisa mais que um sacerdote? Não sou contra a abolição do celibato, principalmente no caso dos padres seculares, mas a crise é tão mais profunda que isso! Tive sempre contato muito próximo com sacerdotes, cresci frequentando o Mosteiro de São Bento do Rio de Janeiro, pois lá morava o meu paizinho, meu mais querido amigo, o monge que foi meu confessor por vinte anos, desde a minha primeira comunhão até a sua morte. Nunca, durante vinte anos de confissão completamente a sós com ele, tive qualquer motivo de sentir algo menos que a mais completa segurança. Em muitos momentos destas confissões, chorei abraçada com ele, discuti, fiquei zangada, ri, meditei, orei, senti a Graça Divina me tocando. Nunca, nunca, nunca senti a presença da mais leve sexualidade, da minha parte ou da dele. Quando ele morreu, tinha 74 anos, ou seja, vinte anos antes era um homem -- bastante charmoso -- de 54 anos, a sós com uma menina de 9. Este homem só me ensinou que é para cima que se olha, para o alto, me ensinou alegria de se confiar nossas vidas à Misericórdia Divina. Me ensinou valores como elegância e diplomacia, respeito ao próximo e a si mesmo. Quantas outras pessoas esse homem tocou em sua vida sacerdotal! Em seu sepultamento estavam presentes centenas de pessoas, algumas famosas, e o clima era de desolação geral. Meu amigo se foi em 1993, e não passa nunca muito tempo sem que eu pense nele com uma tremenda saudade. Tenho certeza que existem muitos outros sacerdotes que despertam o mesmo amor em seus orientandos que D. João desperta em mim. E tenho também a certeza inabalável que Deus perdoa TODOS os pecados daqueles que se arrependem, mesmo os que os homens não são capazes de perdoar. O elegante, o elevado, o respeitoso, o mais justo e cristão a fazer é pedir que Deus cure quem está doente. E devemos também bradar aos quatro cantos do mundo os nomes de sacerdotes como meu João. Eles existem em maior número que os que pecam. Paz de Cristo, Sue

[Sobre "Por pura obrigação"]

por Assunção Medeiros
9/5/2002 à
01h23

Injustiça mais do que concreta
Fabio e Rogério, não compreendo como podem zombar do grande poeta votorantino, sr. Boéscio Pulhatari. Ele, Boéscio, foi convidado para ser Ministro da Cultura, caso o candidato Luiz Inácio Monostatos da Silva ganhe as próximas eleições. Inclusive, para o conhecimento de vocês dois, o sr. Boéscio já tem o título da nova cartilha a ser adotada pelo MEC: "Abe-aba-dilú-lalá-cérbero-hot-dog-mático". Mordam-se de inveja! Abraços.

[Sobre "a ópera mágica"]

por Dennis
8/5/2002 às
16h19

A grande arte
Estou comovido. Jamais pensei que pudesse ser capaz... Gostaria de agradecer a todos que tornaram possível, direta ou indiretamente, a criação dessa obra. Obrigado.

[Sobre "a ópera mágica"]

por Rogério Macedo
8/5/2002 às
16h07

Promessa e dívida
Ô Antonio! A conclusão saiu aqui mesmo na minha coluna, na semana seguinte, como eu prometi logo depois da última foto. O endereço é: http://www.digestivocultural.com/colunistas/coluna.asp?codigo=494

[Sobre "Quando éramos reis, bispos, cavalos..."]

por Rafael Lima
8/5/2002 às
15h54

Quando éramos Reis, Bispos, Ca
Excelente relato do fenômeno Bobby Fischer. Com muita propriedade, detalhes e história. Quando sairá a conclusão deste artigo ? em que url poderei encontra-la ? Há mais artigos ligados ao xadrez ? Aonde posso encontra-los ? Abraços

[Sobre "Quando éramos reis, bispos, cavalos..."]

por Antonio Aldo
8/5/2002 às
15h47

um dia como boéscio pulhatari
Parabéns, Rogério! Retire seu prêmio na casa de campos dos Campos, em Campos do Gordão. Um abraço, Fabio.

[Sobre "a ópera mágica"]

por Fabio
8/5/2002 às
15h12

Há cultura abaixo do Equador
O filme é bom, está bem feito e não deixa brechas na fotografia, na trilha, nos atores, nem mesmo na linha açucarada do ramance. É bom poder estar aqui para ver essa qualidade do nosso cinema. Quero faroeste caboclo. Quero país retratado.

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