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Terça-feira, 1/7/2008
Comentários
Leitores

Crianças devem ser orientadas
Acho que vc tocou no ponto central da questão: a censura pode (e a meu ver - e acho que no seu tb) deve ser exercida dentro de casa, simplesmente desabilitando os canais não recomendados. Sempre trabalhei fora e a primeira coisa que eu falava para a babá na contratação era: "Se eu chegar em casa e a TV estiver ligada, e ligada na Xuxa, é rua". E pasmem vcs, muitas pessoas me perguntavam: mas se ele não vê tv, o que ele faz? Ao que eu respondia: ele brinca, como crianças brincam há séculos. Crianças estão em formação, e porque estão em formação devemos direcionar seus interesses e seu lazer. Aliás, é obrigação dos pais fazer isso. Criança não tem, não, vontade própria em alguns assuntos - e querer dar a elas esse poder tão precocemente é eximir-se da tarefa de educar. Quanto aos pais que acham mais fácil apelar para a babá eletrônica... Eu só posso dizer que eles estão nas minhas preces...

[Sobre "Desligando o Cartoon Network"]

por Flavia Penido
1/7/2008 à
01h48

Clareza e Calma
Tentar persistentemente, a cada dia, aprender e ter clareza e calma para entender os limites dessa aprendizagem. [Belo Horizonte - MG]

[Sobre "Promoção Filosofia Frente e Verso"]

por Adalberto G. Pereira
30/6/2008 às
11h28

O problema é meu?!
Estava me sentindo culpado. Mas, finalmente, aparece um psiquiatra americano sensato e diz que o problema está nos computadores. Após ler seu sensível e refinado estudo, injetei na veia duas semanas ininterruptas, sem comer ou ir ao banheiro, de World of Warcraft, Age of Empire, Death and Destruction, Targeting The Twin Towers, Killing Your Brothers, Shooting The Pope, The Nazis Strakes Back, Hasta la Vista, Dady. E agora vem um estraga prazeres e diz que o problema é meu! Assim, não dá. Será que um cidadão saudável - que paga seus impostos, com carteira de trabalho, do Rotary Club, com título de eleitor, porte de arma - não pode mais se divertir?

[Sobre "Viciados em Internet?"]

por mauro judice
29/6/2008 às
13h26

virtual que parece real!!!
Meu relacionamento, embora virtual, é cheio de amor, felicidade, amizade, somos cúmplices mesmo. Eu divido com ele minhas amarguras e ele divide suas tristezas, problemas, mas vivemos tb coisas muito boas, saudáveis, grandes, eternas... E pretendemos dividir cada vez mais nossas emoções, que parecem intermináveis...

[Sobre "A internet e o amor virtual"]

por hassanya
28/6/2008 às
23h22

Emoções a conta-gotas
Daniel, adorei seu texto sobre a foto... você leu "Waiting for the Barbarians"? É exatamente o que Coetzee faz em alguns momentos: só sugere a dor, a tortura... nem sempre ele dá ao leitor. Como a foto, ele aciona os mecanismos internos do leitor para que este construa o mal (e a violência) de acordo com suas próprias experiências e conhecimento de mundo. Gostei! Muito!

[Sobre "Cenas de um país machista"]

por Marilia Bandeira
28/6/2008 às
23h20

combatendo com vc :)
vc está certa, minha amiga :) eu tenho 14 anos e já tenhho consciência disso. aliás, eu gostaria q todos tivessem, meu irmãozinho tem só 7 anos e muitas vezes não entende a malícia dos desenhos, como em "meninas super poderosas", que aparece o numero 69 na casa de sara bello (a mulher que não mostra o rosto e tem a aparência de bonitona); e em um episódio de "robô boy" a babá do garoto dá o ar de uma verdadeira prostituta (meu irmão me perguntou por que eu achei estranho aquele episódio e não respondi o porquê). Eles sabem que as crianças são os adultos de amanhã e querem influenciar elas para o mal, como eu já sei disso, tento combater colocando na discovery kids para ele. Apesar dos desenhos serem de agora, essa prática de usar o desenho para o mal vem de 1919 (referência ao walt disney). eu lamento tanto quanto vc.

[Sobre "Desligando o Cartoon Network"]

por giovanna
28/6/2008 às
21h00

Nietzsche é 10!
"Uma hora de subida nas montanhas faz de um patife e de um santo duas criaturas semelhantes. A fadiga é o caminho mais curto para a igualdade e a fraternidade - e durante o sono a liberdade se junta a elas" (O Viajante e sua Sombra; aforismo 263). Assim é Nietzsche, um dos maiores inimigos da decadência em toda a história da humanidade. O que mais gosto em Nietzsche são aquelas afirmações de que o cristianismo e demais religiões do mundo são todas decadentes. Também pudera. Se assim não fosse, jamais as religiões conseguiriam dominar a maior parte da população humana, como costuma acontecer hoje. "As religiões são coisa do populacho" (Ecce Homo; Por que sou um destino).

[Sobre "A Auto-desajuda de Nietzsche"]

por Anderson de Souza
28/6/2008 às
02h48

Blogs na mosca!
O texto hábil e fluído do Giron disseca com precisão cirúrgica a atual cena de paixão dos blogs pelo jornalismo/literatura, e vice-versa; remetendo à imagem de um mestre dissecando cadáveres, para que os alunos, uns com mais ou outros com menos estômago, possam no futuro se tornar, ou não, grandes cirurgiões; salvar, ou não, vidas; e se mostrar, ou não, competentes e éticos em relação à saúde social. O bizarro, lembrando Hunter S. Thompson sobre bizarrices, é que se proliferará, queiramos ou não: uma classe de cabeças de insetos profissionais.

[Sobre "A blague do blog"]

por Guto Maia
25/6/2008 às
02h12

Internet na veia!
Interessante, Carlos, na época dos hippies, a culpa das frustrações era do "Sistema" (um monstro sem cara)! Hoje, a culpa continua sendo do "Sistema", que cai, que erra dados, e, pior, que cria psicopatas, psicóticos e desajustados, como se eles só tivessem começado a existir com a Internet... O homem, na sua prepotência infantil, costuma transferir suas incompetências e patologias para sistemas complexos e máquinas assustadoras sem identidade, isso o redime do inexorável dever de enfrentar a própria incapacidade e ser derrotado. Culpar a Internet por distúrbios e medicá-los com drogas, como você descreve o seu artigo, é tão simplista quanto creditar à metralhadora os traumas pós-guerra. Os críticos dos avanços da Internet sentenciaram: "O homem nasce bom, a Internet os deturpa!" E assim, caminha a desumanidade...

[Sobre "Viciados em Internet?"]

por Guto Maia
25/6/2008 à
00h57

dosar a chama
Sim, é possí­vel. O que nos cabe é dosar a chama. Precisamos nos permitir isso. Talvez queime no caminho; se aprendermos, quiçá o balão voe. [Artur Nogueira - SP]

[Sobre "Promoção Nada te Turbe"]

por Amanda Guethi
23/6/2008 às
11h02

Julio Daio Borges
Editor

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