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Quinta-feira, 3/7/2008
Comentários
Leitores

Estridente...
Claro e direto, diz o que muita gente não tem coragem de dizer...

[Sobre "O bode das drogas"]

por Lauane Rocha
3/7/2008 às
20h11

Machado aqui os Mamonas no céu
Quando ouvi da boca de uma professora de pós que Machado não fora sempre brilhante, que seus escritos, numa primeira fase, não eram nada geniais e que sua notoriedade não adviera senão de Dom Casmurro e Memórias Póstumas, fiquei espantado! "Então o gênio não havia sido gênio sempre?" (como aquela imagem que fazemos de Mozart, compondo sinfonias antes mesmo de aprender a dizer "mamãe, fiz cocô"). A idéia que fazemos de Machado chega a ser a de um santo. Vemos seus milagres mas não sabemos das cachaças que tomou ou dos tombos que levou. Então pegue um disco dos Beatles... De todas as faixas, talvez você reconheça várias, mas nem todas fizeram o mesmo sucesso (esse mérito só mesmo os Mamonas tiveram!). Por via das dúvidas, iconizar Machado parece ser o melhor a fazer até que palavras de pessoas mais qualificadas venham nos resgatar. É reconfortante saber que não somos, nós, escritores iniciantes, os porta-estandartes da irrelevância. Os grandes já tiveram seus maus momentos um dia. Ufa!

[Sobre "Considerações de um Rabugento"]

por Albarus Andreos
3/7/2008 às
14h21

Axioma Machadiano
Muita gente ainda defende o axioma: não gostar de Machado é não entender sua ironia etc. Essa pessoas costumam ser compreensivas com os pobres mortais que não gostam tanto de Machado. "Tudo bem", elas dizem (com um sorrisinho), "você tem todo o direito de não gostar de Machado". E o sorrisinho está dizendo: "você não entendeu a ironia do moço mas, quem sabe, você ainda chega lá..." Seria bom se essas pessoas pudessem entender o seguinte: "... a principal contribuição de Machado foi a reescrita da tradição literária". Um dia elas chegam lá, quem sabe? Ótimo texto, abçs!

[Sobre "Considerações de um Rabugento"]

por Guga Schultze
3/7/2008 às
11h27

Seríamos melhores sem religião
Eu vejo que é muito fácil ficar jogando a culpa das catástrofes do mundo, da poluição, do Holocausto e de tantas outras coisas más nos ateus. Não podemos dizer que só por não ter uma orientação religiosa não são dotados de sentimentos humanos. Isso é transferir o problema das coisas do seu sentido real que as faz acontecer. Tenho a opinião pessoal, apesar de ser cristã, que seríamos muito melhores sem religião. Melhor ainda seria se as pessoas se respeitassem, pois como isso é, para mim, algo tão pessoal, deveria ser problema de cada um com seu Deus. A religião não nos faz pessoas melhores ou piores.A maneira intolerante e desrespeitosa como nos tratamos, sim.

[Sobre "Chris Hedges não acredita nos ateus"]

por Gerusa
2/7/2008 às
22h19

Meleca-Celular
É, Guga. Você acertou em cheio. Mas ainda acredito que as pessoas possam, daqui a algum tempo, reencontrar o prazer de conversar com os amigos reais e esquecerem dessa meleca que é o celular. Aliás, nem sei se acredito. Boa charge. Beijo.

[Sobre "Amizade (1)"]

por Adriana Godoy
2/7/2008 às
21h04

Não leu? Não opine
Pedro Gamba não gosta de Contardo porque ele escreve semanalmente... Ponto. Ah, esses leitores de mente fechada que endeusam um ou dois autores e acreditam que são tão cultos quanto seus ídolos. Ler e entender Camões não faz de você um Camões! Portanto, desça do pedestal do "não li e não gostei". Em tempo: grandes autores brasileiros foram colunistas e articulistas de jornais impressos.

[Sobre "O Conto do Amor, de Contardo Calligaris"]

por Juliana Dacoregio
2/7/2008 às
19h46

O Eu ao extremo
Os jovens não se interessam pela democracia. Eles não vêem nela nada que possam aproveitar em seu interesse. Vivemos um momento em que os seres humanos são parasitários da espécie humana. Tudo o que interessa é o que traz ganhos imediatos. Fora disto, nada mais existe. É o "eu" superlativado ao extremo.

[Sobre "Hackeando o Sistema Democrático"]

por Edson Bueno de Camar
2/7/2008 às
12h44

É hora de buscar soluções
Importante essa reflexão, porque no momento em que se preocupa em encontrar o "culpado", esquece-se de procurar a solução do problema e conseqüentemente a "raiz" dos males que assolam o homem desde a sua existência. Em política, alguém diz que a corrupção está relacionada ao fato de o povo não saber votar. Outros, de que a política em si já é fadada à corrupção. Com relação às drogas, a culpa é do tráfico, da família, da falta de políticas voltadas para o problema, a falta de força de vontade e assim por diante. E então, só meios para se encontrar os culpados, nunca os reais motivos que levam a determinadas situações! Aí, surgem as instituições que procuram suprir a lacuna deixada por aqueles que supostamente são os culpados, e descamba numa rede infindável, de problemas tais como: desperdício de dinheiro público, enriquecimento de poucos e o empobrecimento de muitos e muitos. Não seria assim, a hora de apontar culpados e buscarmos soluções?

[Sobre "Viciados em Internet?"]

por Antonio Alves
2/7/2008 às
10h32

Eventualmente...
Tudo prova o contrário. Sempre. Mas sempre perseguimos esse ideal. Eu acredito que não é possí­vel amar o tempo todo, nem ser feliz o tempo todo. Mas sim, é possível eventualmente alcançar esses momentos de beatitude onde as duas coisas acontecem concomitantemente. Caso de estourar uma champanhe, dançar ou de cantar no chuveiro; mas, certamente, de celebrar. [Rio de Janeiro - RJ]

[Sobre "Promoção Nada te Turbe"]

por Maria Rachel Lopes
2/7/2008 às
09h39

Como é possível rir?
Assisti "Senhora dos Afogados" na última sexta-feira e fico feliz em ver que não sou a única a ficar estupefata com as risadas do público. Uma vez, assistindo a "Toda nudez será castigada", há 10 anos, percebi que o público ria cada vez que ouvia um palavrão (curiosamente, descobri semana passada um texto do NR dentro do "Cabra Vadia" onde ele fala que o brasileiro não resiste a um palavrão... sábias palavras); só que em "Senhora dos Afogados" não há um só palavrão e, como vc bem falou, sequer acho que o público estivesse rindo nervosamente em virtude de algum "insight". Não, eles riam, simplesmente riam... Não conhecia essa citação do Paulo Francis, nem que o Antunes colocou algumas cenas inexistentes (não li "Senhora..."), vou fazer um adendo ao post que escrevi no sábado para complementar.

[Sobre "Senhora dos Afogados, por Antunes Filho"]

por Flavia Penido
2/7/2008 à
01h28

Julio Daio Borges
Editor

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