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Quinta-feira, 3/7/2008
Comentários
Leitores

Fazemos o que com o Nelson?
Olha, a ser verdadeira a afirmação de Pedro Gamba, teremos que jogar no lixo todas as peças do Nelson Rodrigues (que escrevia louca e desenfreadamente), os livros da Clarice Lispector, os do Ruy Castro, os do Luis Fernado Verissimo, Caio Fernando de Abreu, Graciliano Ramos, Carlos Drummond de Andrade. Quanto ao "Temos todos poucas idéias para publicar na vida", desculpe, mas ainda bem que Shakespeare não sabia disso, ou não teria escrito tantas obras primas em tão pouco tempo (se não me engano, "Otelo", "Rei Lear" e "Macbeth" em pouco menos de 2 anos). Existem bons escritores e maus escritores. O que ambos fazem com as suas habilidades (ou inabilidades) é totalmente irrelevante para se aferir a qualidade de uma obra. E quem já leu Proust sabe muito bem que bons escritores podem falar mais do que 3 páginas (até mais do que 3 volumes) sobre sentimentos. Enfim: é mais fácil ser econômico e falar apenas: não estou a fim de gostar. É um direito garantido certo?

[Sobre "O Conto do Amor, de Contardo Calligaris"]

por Flavia Penido
3/7/2008 às
23h59

A seleção é inevitável
Entrevista linda e super interessante para mim, que, mesmo tendo sido uma colaboradora do Cronópios, não sabia desses começos aí nem da Capitu... Enfim, fiquei sabendo da história do site e descobri que comecei lá um pouco depois, tipo um ano depois da sua estréia... A entrevista, aliás, é bem o Edson e o Pipol, essas pessoas tranqüilas, sem qualquer tipo de frescura e super educadas. Agora, quanto aos que reclamam de não serem publicados lá, diria que é a vida, hay que aceitar o lance. O site que virou um portal tem muitos colaboradores e a seleção é inevitável...

[Sobre "Cronópios"]

por Ana L.Vasconcelos
3/7/2008 às
22h30

O Maréchal é ótimo, ein?
Muito boa a entrevista do Leandro Veras, que soube captar muito bem o maravilhoso trabalho do Eric Maréchal... Nossa, ele faz coisas ótimas mesmo, adorei!

[Sobre "Bate-papo com Eric Maréchal"]

por Ana L.Vasconcelos
3/7/2008 às
21h54

Estridente...
Claro e direto, diz o que muita gente não tem coragem de dizer...

[Sobre "O bode das drogas"]

por Lauane Rocha
3/7/2008 às
20h11

Machado aqui os Mamonas no céu
Quando ouvi da boca de uma professora de pós que Machado não fora sempre brilhante, que seus escritos, numa primeira fase, não eram nada geniais e que sua notoriedade não adviera senão de Dom Casmurro e Memórias Póstumas, fiquei espantado! "Então o gênio não havia sido gênio sempre?" (como aquela imagem que fazemos de Mozart, compondo sinfonias antes mesmo de aprender a dizer "mamãe, fiz cocô"). A idéia que fazemos de Machado chega a ser a de um santo. Vemos seus milagres mas não sabemos das cachaças que tomou ou dos tombos que levou. Então pegue um disco dos Beatles... De todas as faixas, talvez você reconheça várias, mas nem todas fizeram o mesmo sucesso (esse mérito só mesmo os Mamonas tiveram!). Por via das dúvidas, iconizar Machado parece ser o melhor a fazer até que palavras de pessoas mais qualificadas venham nos resgatar. É reconfortante saber que não somos, nós, escritores iniciantes, os porta-estandartes da irrelevância. Os grandes já tiveram seus maus momentos um dia. Ufa!

[Sobre "Considerações de um Rabugento"]

por Albarus Andreos
3/7/2008 às
14h21

Axioma Machadiano
Muita gente ainda defende o axioma: não gostar de Machado é não entender sua ironia etc. Essa pessoas costumam ser compreensivas com os pobres mortais que não gostam tanto de Machado. "Tudo bem", elas dizem (com um sorrisinho), "você tem todo o direito de não gostar de Machado". E o sorrisinho está dizendo: "você não entendeu a ironia do moço mas, quem sabe, você ainda chega lá..." Seria bom se essas pessoas pudessem entender o seguinte: "... a principal contribuição de Machado foi a reescrita da tradição literária". Um dia elas chegam lá, quem sabe? Ótimo texto, abçs!

[Sobre "Considerações de um Rabugento"]

por Guga Schultze
3/7/2008 às
11h27

Seríamos melhores sem religião
Eu vejo que é muito fácil ficar jogando a culpa das catástrofes do mundo, da poluição, do Holocausto e de tantas outras coisas más nos ateus. Não podemos dizer que só por não ter uma orientação religiosa não são dotados de sentimentos humanos. Isso é transferir o problema das coisas do seu sentido real que as faz acontecer. Tenho a opinião pessoal, apesar de ser cristã, que seríamos muito melhores sem religião. Melhor ainda seria se as pessoas se respeitassem, pois como isso é, para mim, algo tão pessoal, deveria ser problema de cada um com seu Deus. A religião não nos faz pessoas melhores ou piores.A maneira intolerante e desrespeitosa como nos tratamos, sim.

[Sobre "Chris Hedges não acredita nos ateus"]

por Gerusa
2/7/2008 às
22h19

Meleca-Celular
É, Guga. Você acertou em cheio. Mas ainda acredito que as pessoas possam, daqui a algum tempo, reencontrar o prazer de conversar com os amigos reais e esquecerem dessa meleca que é o celular. Aliás, nem sei se acredito. Boa charge. Beijo.

[Sobre "Amizade (1)"]

por Adriana Godoy
2/7/2008 às
21h04

Não leu? Não opine
Pedro Gamba não gosta de Contardo porque ele escreve semanalmente... Ponto. Ah, esses leitores de mente fechada que endeusam um ou dois autores e acreditam que são tão cultos quanto seus ídolos. Ler e entender Camões não faz de você um Camões! Portanto, desça do pedestal do "não li e não gostei". Em tempo: grandes autores brasileiros foram colunistas e articulistas de jornais impressos.

[Sobre "O Conto do Amor, de Contardo Calligaris"]

por Juliana Dacoregio
2/7/2008 às
19h46

O Eu ao extremo
Os jovens não se interessam pela democracia. Eles não vêem nela nada que possam aproveitar em seu interesse. Vivemos um momento em que os seres humanos são parasitários da espécie humana. Tudo o que interessa é o que traz ganhos imediatos. Fora disto, nada mais existe. É o "eu" superlativado ao extremo.

[Sobre "Hackeando o Sistema Democrático"]

por Edson Bueno de Camar
2/7/2008 às
12h44

Julio Daio Borges
Editor

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