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Segunda-feira, 13/5/2002
Comentários
Leitores

Estimo melhoras
Hoje estamos meio fora de forma, hein? Um fim de semana dedicado a um mergulho no contubérnio da esbórnia, ou talvez uma overdose de Casa dos Artistas... Abraço, Alexandre

[Sobre "ajoelhou? tem que rezar"]

por Alexandre Ramos
13/5/2002 às
10h36

Disparate e papelucho
Eu também estudei em colégio católico, colégio elitista, interligado à PUC, lá nos altos da Rua Monte Alegre (o monte parecia um tanto melancólico). Os padres que me acariciavam os cabelos eram dominicanos, rebeldes, de esquerda, muitas vezes até parecia que nem acreditavam em Deus Pai Criador. Não sei se eram pedófilos, mas havia um determinado frei... que me abraçava carinhosamente, sem qualquer maldade, por vinte minutos seguidos. Teria sido um abuso? Não creio. Claro que escritor pode ser feliz! Disparate!(também usei, finalmente, a tal palavra de vovó) Pessoa estava erradíssimo, se disse que Literatura exclui Felicidade. Entendam bem, você e Pessoa: escritor só não pode ser feliz em estado de vigília. Sonhando, é permitido, sim. De mais a mais, é biológicamente provado que a felicidade masculina dura apenas quatro ou cinco segundos. Você está querendo o quê? Quanto à lindíssima garota, coloque uma coisa na cabeça: esse negócio de flerte e conquista é semelhante aos problemas da prisão de ventre; se for preciso fazer muita força... melhor desistir, porque a insistência pode causar algum problema mais profundo, ou de fundo. Se a coisa acontece na hora certa, tudo sai fácil, fácil, ou vice-versa, o que é bem mais interessante. O padre velhinho, aquele do papelucho (touchet), estava certo. Onde se viu fazer pergunta absurda como aquela? Claro que era para ler e fingir rezar. Óbvio! Ele conhecia você, sabia da sua dissimulação. Mesmo sendo ótima a frase do Francis, ao citá-lo você está chamando chuvarada. Abra o guarda-chuva. Abraço do Dennis

[Sobre "ajoelhou? tem que rezar"]

por Dennis
13/5/2002 às
09h20

Tati
Mas Evandro, o melhor argumento contra o que eu disse é, acho, Jacques Tati, o diretor de cinema francês. Ele não gostava de ler. Mas se Jacques Tati não era humano, quem é humano? É claro que algumas pessoas que não lêem são melhores que algumas pessoas que lêem. Mas mesmo assim acho que bem que elas podiam ler as atas do clube de vez em quando- para entrar mais "no espírito da coisa", como se diz. Se são tão humanas assim sem ler (e algumas são, reconheço), imagine como ficariam depois de ler Walt Whitman. Não é? -Toni, obrigado pelo "inspirada" antes de "coluna no DC". Obrigado ao Ricardo, que é um leitor oblomovista, por ler um leitor peripatético (duas tribos diferentes, mas amigáveis). Um abraço a todos, Alexandre.

[Sobre "Quem Não Lê Não É Humano"]

por Alexandre
13/5/2002 às
06h03

Glorious victory
Sim, eu sempre gostei de "...And Lion Heart, and black-brow'd Edward with His loyal queen shall rise, and welcome us!" Se prepare, Sue, se prepare! Prepare your arms for glorious victory!

[Sobre "Quem é essa gente?"]

por Alexandre
13/5/2002 às
05h35

Fim do no.
O povo tem interesse pela cultura, provavelmente o que ocorre é que os navegadores são na sua maioria jovens, é interessante saber que muitas mulheres com faixa etária mais ou menos 30/40 anos não se interessam por informática, ou quando demonstram algum, é pelo e_mail ou o editor de textos o word do office. Em relação a homens é mais abrangente mas também acredito que a maioria dos navegantes sejam jovens, é raro ver algum adolescente se interessar por sites de notícias. A Globo.com que tinha em seu conteúdo somente matérias, atualmente já podemos ver em suas páginas paparazzos e garotas em pop-ups. A internet é conhecida entre os pais por pedofilia e pornografia, seria hora de mudar este quadro. Muito boa sua matéria, parabéns, vi lá no blog da Meg. Abraços Suely A Blogueira dos 'enta'

[Sobre "A internet e o fim do no."]

por Suely
13/5/2002 à
00h35

Todos foram chamados! :)
Caro Ricardo, essa é uma situação-limite. Se a pessoa te indica Paulo Coelho, fica fácil dar o pé nela. Estou falando de alguém de quem você realmente gosta e que não é nenhum ignorante, mas que tem um nível intelectual razoável. O que quero dizer é o seguinte: é possível amar uma pessoa que não faz as mesmas coisas que você. O mundo dá muitas voltas e pode ser que duas pessoas se conheçam e se amem e depois comecem a seguir caminhos diferentes e continuem se amando mesmo assim. Mas mesmo sem levar em conta nada disso, já há um problema aqui, e é esse problema que eu quero ressaltar: é fácil afirmar, por exemplo, que um professor de filosofia é mais humano que uma ginasta. Mas imagine-se no lugar da ginasta ouvindo isso... Esta é uma questão prática e séria que não tem solução dentro de um âmbito de discussão puramente teórico. Quero dizer, se uma pessoa tem uma vida que para ela faz sentido, se ela tem amigos, se ela é feliz, que sentido há em falar que ela é menos humana que outra? Que direito nós temos de julgar quem é mais humano? Você acha que Aristóteles foi mais humano que você? Ou ainda: você acha que, caso Aristóteles tenha sido mais humano que você, isso vai fazer alguma diferença na sua vida? Isso aqui está mais parecendo uma terapia, né?! Aliás, se tivesse algum psicólogo aqui, poderia me ajudar em meus argumentos, pois os terapeutas têm muita experiência prática com clientes e sabem que as coisas não são tão simples assim. Estou dando uma de Sócrates de propósito. Não deixo de reconhecer os méritos de quem busca o conhecimento. Acho isso uma das coisas mais bonitas do ser humano, talvez a mais bonita. Mas ao mesmo tempo me recuso a adotar a postura fácil de dizer que todo mundo deveria ser filósofo. Ou que, como dizia Platão, o verdadeiro filósofo é o ser mais perfeito que existe. Quanto mais eu estudo, mais vejo erros nas opiniões das pessoas "comuns". Mas vejo que algumas pessoas são abertas ao que eu digo e outras não. E tenho a impressão de que talvez seja isso que torne as pessoas mais humanas. Muitas vezes vejo mais humanidade em um motorista de taxi do que em um doutor em filosofia, que já leu centenas de livros.

[Sobre "Quem Não Lê Não É Humano"]

por Evandro Ferreira
12/5/2002 às
21h56

NÃO FUI CHAMADO, MAS ...
Amigo Evandro: ao procurarmos uma companheira, queremos uma com afinidades de gostos. Eu não esperaria seis anos para saber se minha namorada é uma leitora substancial ou não ... Não só verifico a quantidade, mas o conteúdo da leitura das mulheres pelas quais me interesso (sou chato, sei disso). Num momento de questionamento, como tantos em minha vida, se uma mulher aconselha-me a leitura de Paulo Coelho para clarear-meas idéias, qualquer relacionamento futuro está automaticamente abortado.

[Sobre "Quem Não Lê Não É Humano"]

por Ricardo
12/5/2002 às
21h06

o melhor comentário que li
Se entendi esse texto é do Julio Borges... Só quero registrar que foi o melhor comentário que li sobre o Falange Canibal. Tenho lido muitas coisas e escutado muitas "reclamações" sobre excesso de eletrônica e a falta do Suzano. Rebato a estas opiniões, pois concordo que Lenine sempre "sobra" no seu trabalho independente de quem o acompanhe, ele basta, e mais que isso, minha primeira audição do Falange me encheu os ouvidos com o lirismo a que vc se refere, e arrisco a dizer que este é o cd mais melancólico de Lenine, melancolia positiva... Não senti falta de nada no Falange, achei maravilhoso, e acho que Encantamento, e Sonhei, são das coisas mais delicadas e belas que já ouvi em minha vida. Reafirmo que Lenine sempre "sobra". Pra mim Lenine chegou há muito tempo, e de mim não acredito que irá sair jamais...

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