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Quarta-feira, 15/5/2002
Comentários
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Cobranças
Cara amiga Sue. Aprecio muito sua sugestão, mas acho que seria muita ingenuidade a minha se eu já não fizesse isso desde o início da realação, não é? Na verdade a situação que descrevi não é exatamente a minha, como pode ter ficado implícito. Sempre escrevi poemas para minha namorada e até textos e artigos e ela adora todos eles. Entretanto, eu quis apresentar a situacão hipotética pelo fato de que muitas pessoas simplesmente não desenvolvem o gosto pela leitura, ou até gostam de ler, mas têm sono ou preguiça. Eu mesmo já trabalhei por um tempo - hoje só estudo - e chegava em casa às 9 da noite, morto de cansaço e não conseguia ler nada, embora morresse de vontade. Em algum lugar de seus escritos, Olavo de Carvalho afirmou uma coisa com a qual eu concordo em gênero, número e grau. Era algo como: "um sujeito que trabalha até as 8 da noite não vai chegar em casa e ler a Metafísica de Aristóteles". Então penso que essa coisa de achar que alguém vai buscar o conhecimento independentemente de qualquer coisa é bobagem. Ou a pessoa se dedica inteiramente a estudar, gastando não mais do que umas 5 horas por dia com trabalho (trabalho esse que não pode ser manual, pois dessa forma se cansaria muito), ou então ela pode até ler um pouco, mas suas leituras nunca vão passar de um certo grau de profundidade. E essa pessoa, por mais que pense que se livrou do senso-comum, será sempre mais uma figura de um nível intermediário entre a ignorância e a sabedoria, apenas portadora de uma "opinião" mais sofisticada que a dos outros. Mas, por mais estranho que possa parecer, não vejo nada de errado nisso. Esperar que todos virem filósofos só não é mais ingenuidade que achar que o indivíduo "antenado" e semi-culto é mais humano que um peão de obra, por exemplo. Portanto, acho que é preciso buscar outros parâmetros que auxiliem nessa análise do Alexandre (e sei que ele tem consciência disso, pois seu artigo não pretende esgotar o assunto). O problema é que, trabalhando apenas com situações-limite não se chega a lugar algum. É lógico que o relacionamento entre uma patricinha e um filósofo é inviável. Mas, segundo a perspectiva do Ricardo, qualquer relacionamento é inviável, a menos que os dois leiam quase que igual quantidade de livros. Com isso não concordo de modo algum.

[Sobre "Quem Não Lê Não É Humano"]

por Evandro Ferreira
15/5/2002 às
14h28

Colunistas: tempo e o espaço
Caro Rogério, não obstante eu ter escolhido viver em Goiânia (há 3 anos), sou de Fortaleza e sei bem do que você fala. Essa praga do agrupamento simbiótico colunista/madame/gigolô/colunáveis/aspirantes a colunáveis não para de crescer. Tem uma cidadezinha no interior de Minas, na fronteira com a Bahia, onde há 2 jornalecos. Acreditem: 40% da "metragem" é ocupada por colunas sociais. Cada um tem somente duas folhas duplas, mas entupidas de dessa babaquice. A maioria das "matérias" refere-se a festas da alta sociedade local. Uma cidade paupérrima! Análoga a essa cidade, que conheço bem, deve haver um sem número no Brasil. São Paulo, Paris e Nova Iorque, infeizmente, não são diferentes, guardadas as proporções dos colunista e colunáveis. Ou seja, o problema não é onde, mas quem. E o "quem" humano anda cada vez mais superficial e preso a valores meramente relacionados ao ego. Um abraço. Bernardo

[Sobre "Quem é essa gente?"]

por Bernardo
15/5/2002 às
13h15

Depois de tantos comentários
Ricardo, quisera eu que mais homens cobrassem de suas mulheres seu grau de leitura e humanidade. Assim teria mais amigas! :o) Eu já disse tempos atrás que amor aos livros é inato, porque a busca do conhecimento como um todo pressupõe a busca pelo auto-conhecimento e melhoria do mundo que nos cerca. Ética é tão parte disso quanto a alfabetização. E Evandro, meu querido, se já existe um relacionamento de tanto tempo, que tal tentar mostrar que você ficaria feliz em compartilhar algumas de suas leituras com ela? Escolha uns poemas bem bonitos, leia para a moça em voz alta... depois faça muito carinho e diga que ela o inspira da mesma forma. DUVIDO que depois disto ela não fique sentadinha do seu lado enquanto você lê... Dê a ela livros - pequeninos, no início - de presente, e diga que é "a cara dela". Logo logo, vocês vão ter de comprar um sofá novo para a sala de leitura dos dois! Os conselhos são de coração. Beijos a todos, da Sue

[Sobre "Quem Não Lê Não É Humano"]

por Assunção Medeiros
15/5/2002 às
12h54

Quem julga???
Que vença Concordo com o ponto de vista sobre a fórmula 1, só queria acrescentar que se o alemão ganhou a corrida foi por má indole dele mesmo pois a ele cabe a decisão de ganhar ou perder nessa situação. Portanto ele nunca será um campeão pois nem mesmo em sua família demonstra afeto (Ralph). A fórmula 1 é um circo que devemos acompanhar as ações de vermes que corrompem nossa sociedade.

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