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Terça-feira, 9/9/2008
Comentários
Leitores

Lento perfurar de tábuas duras
Caríssimos Diogo e leitores, no Brasil, o povo deve ter o direito de participar do jogo político, sim! Não cabe aqui comparar EUA com Brasil (em tantos aspectos o nosso passado ainda é tão colonial!). Historicamente - diferente dos norte-americanos - a independência do Estado brasileiro não foi um projeto elaborado pela sociedade civil, pois apenas cumpria interesses da Coroa portuguesa. Por outro lado, consoante ao que li há pouco (Jornal da PUC-Campinas), a existência de uma sociedade livre e responsável somente é possível caso a política venha a se transformar em algo comparável a um "lento perfurar de tábuas duras" (Max Weber) - a exemplo do presente debate! De outra parte, conforme Tocqueville, a liberdade nasce no meio das tempestades, concretiza-se por meio de dolorosas discórdias civis; contudo, é somente quando ela envelhece que podemos conhecer seus benefícios. Aguardo, democraticamente e crédulo, todos os nossos futuros benefícios.

[Sobre "Pelo direito (e não o dever) de votar"]

por Sílvio Medeiros
9/9/2008 às
21h08

Evolução ou destruição?
Caro Mauro, já que você tem se esmerado tanto em encontrar contradições nos meus textos, vamos lá: Eu não disse - e nem acho - que o voto livre levará ao surgimento de políticos honestos (acredito antes em Papai Noel do que nisso). Enquanto continuarmos nessa inércia, o voto nulo continuará sendo uma ótima opção (para mim, pelo menos). O que eu acho é que o voto livre dificultará políticas populistas e currais, logo, seria um aperfeiçoamento do processo eleitoral - uma porta de entrada, um novo início, como coloquei. Me diga: não seria ótimo jogar essa bomba no colo dos nossos ilibados homens públicos? Em vez de acreditar na lenta evolução do "menos pior", que tal se acreditarmos na lenta (ou rápida) destruição de coronéis?

[Sobre "Pelo direito (e não o dever) de votar"]

por Diogo Salles
9/9/2008 às
20h23

viciada em romances
Fico feliz por saber que outras pessoas lêem esse tipo de livro. Adoro uma boa história e já até pensei que tinha algum tipo de doença por ser ávida demais por leitura. Sempre gostei de outro tipo de literatura, porém ultimamente ando viciada em romances de Diana Palmer. Ainda bem que mais pessoas gostam. Não que me importe com a opinião alheia, mas até tenho escrito algumas coisinhas no gênero, tão apaixonada que estou. É lindo saber que quem realmente gosta de ler, não perde tempo descriminando leitores ou literatura. Há lugar para todos. Quem amadurece com o conhecimento não necessita mostrar-se o maior crítico e nem encontrar defeito em tudo. A maturidade e o equilíbrio nos ensinam a não rotular. Um abraço.

[Sobre "As duas divas da moderna literatura romântica"]

por claraluz
9/9/2008 às
19h22

Democracia rota e suja
Voto obrigatório é coisa de ditadura fascista e democracia rota e corrupta. Se é obrigatório, não é direito, e sim imposição de uma elite que se perpetua no poder há dezenas de anos. Queiramos ou não, somos um país de terceiro mundo corroído pela corrupção, sem respeito aos mais velhos, violento e, é triste dizer, um país indigno, egoísta e com milhões de oportunistas (políticos, autoridades, cidadãos), sempre tentando burlar a lei, dando um péssimo exemplos às crianças que nascem e repetirão os mesmos erros de seus pais. Por isso não voto em ninguém há mais de 40 anos, sempre voto nulo.

[Sobre "Pelo direito (e não o dever) de votar"]

por Anton
9/9/2008 às
17h52

Recarregando as baterias
Que paz! Seria maravilhoso voar, ir além do pensamento e do "normal". Fiquei minutos intermináveis admirando esta imagem, sentindo uma tranquilidade! Passeando com a família encontrei um tronco de arvore velho às margens de um riozinho, sentei-me nele e mergulhei os pés na água. Que delícia. Precisamos de momentos assim. Recarregar as baterias.

[Sobre "Sonho de Voar"]

por Solange Boy
9/9/2008 às
17h06

O cético que o mundo precisa
Diogo, estimado colunista, para quem fez a seguinte colocação: "O Brasil é o país condenado à esperança. Pois eu escapei dessa condenação. Voto nulo sim. É a única alternativa que o ceticismo me deixou"; e para quem afirmou que nenhum político brasileiro foi decente nestes últimos vinte anos de democracia, você é o cético mais crédulo que conheci, ao acreditar que o voto não obrigatório vai levar ao surgimento de políticos honestos, sem passar pela lenta evolução do pior, para o menos pior. E, também, é o cético mais crente na democracia, pois o ardor com que defendeu o voto não obrigatório acaba por prová-lo. Na verdade, hoje, eu consigo entender uma coisa sobre a vida. O caráter é tão pungente em certas pessoas que, não raro, o indivíduo íntegro torna-se um cético, tamanho o seu fervor em acreditar no homem.

[Sobre "Pelo direito (e não o dever) de votar"]

por mauro judice
9/9/2008 às
16h55

Reforma confusa
Acho desnecessária. Irá confundir ainda mais as pessoas. Fico pensando em tantos outros paí­ses que falam a mesma lí­ngua (França, Bélgica, Canadá etc., Espanha, Argentina, Peru, Chile etc.) e que mantêm as suas características individuais. Por que temos que mudar? A quem, de fato, interessa essa mudança? [Rio de Janeiro - RJ]

[Sobre "Promoção Cartas de Antônio Vieira"]

por Vera Costa
9/9/2008 às
15h44

uma espécie em extinção
Sou um garimpeiro de poesia. Quase que diariamente procuro um pedacinho dourado que brilhe no turvez cotidiana. Homi, seu minino, tááá difícil! Em seis meses de pesquisa, o que notei é que está havendo uma fusão de textos de auto-ajuda, poesia, e pensamento politicamente correto. O resultado que vejo é uma "poesia" opaca e pegajosa, feita, me parece, de açucar e massa corrida. Tá tudo no "pó da rabiola"? Não. Há sim poesia e poetas cheios de entusiasmo e fúria; mas, pelo que estou sentindo, são uma espécie em extinção.

[Sobre "Situação da poesia hoje"]

por Y.N. Daniel
9/9/2008 às
14h03

Eu sou quem sou
É realmente difícil ser quem somos, principalmente porque outras pessoas nos acham ignorantes, chatos ou qualquer outra coisa, apenas porque não gostamos das mesmas coisas que elas. Acredito que temos que gostar das coisas que nos fazem felizes e só! Isso basta, pelo menos para mim! Eu sou quem sou, mas as pessoas só vão me conhecer, de verdade, quando eu morrer, porque só assim eu vou parar de me construir. Um abraço, Polzonoff.

[Sobre "Quem sou eu?"]

por Lívia Domingues
9/9/2008 às
12h03

Outros interesses nas eleições
Diogo, Parabéns! Claro, lúcido e sem demagogia. Eu já não voto há muitos anos. Uma coisa que você não tocou é que existem interesses financeiros fortíssimos em fazer com que este número enorme de leitores vá às urnas a cada dois anos. Vc tem idéia de quanto o TSE gasta em urnas eletrônicas, serviços de software, serviço de segurança da informação etc.? São centenas de milhões de reais a cada dois anos. A cada eleição eles inventam novas formas de incluir mais gente no bolo analfabetos, 16 anos, presidiários etc.).

[Sobre "Pelo direito (e não o dever) de votar"]

por Ricardo Reis
9/9/2008 às
11h48

Julio Daio Borges
Editor

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