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Quinta-feira, 30/10/2008
Comentários
Leitores

Não quero um Brave New World
Nisso concordamos plenamente. Estamos completamente a reboque. Enfim, minha real crença é a de que a democracia, como nos é apresentada hoje, é uma completa farsa e, sinceramente, vejo um horizonte nada favorável para constituirmos uma sociedade minimamente humana. O círculo da barbárie (pra usar sua expressão) está muito solidificado. Quanto a consenso (todos os cidadãos juntos em torno de idéias comuns): isso é simplesmente uma utopia. E, ainda bem, uma utopia bem distante de alcançarmos, ou viveríamos em um mundo completamente sem graça, ainda mais padronizado do que o que vivemos: seria um "Brave New World", lembra? Nem essa discussão teríamos. Mas como ainda temos o direito à divergência, e para voltar ao assunto inicial, o que penso é que existem assuntos muito mais importantes, inclusive ligados ao mundo das letras, do que uma reforma completamente desnecassária.

[Sobre "Cócegas na língua"]

por Fernando Lima
30/10/2008 às
17h46

A Virtude está no Meio
Muito perceptiva a observacao de Sergio Augusto sobre a "tunda" indireta aplicada à Era Bush pela Academia Sueca com o Nobel dado a Paul Krugman, bem como o apoio inferido da candidatura de Barack Obama. Sobre as teorias economicas do Seculo XX, à referencia de Galbraith, adiciono duas outras que representam os extremos do continuo que fornece o pano de fundo para a atual crise economica, John Maynard Keynes (pre 2a guerra) e outro Friedman, o Milton (pos 2a guerra, Nobel de Economia 1976). A pergunta crucial é qual o nivel apropriado de regulamentacoes governamentais? Regimes socialistas seguem Keynes, e nao permitem correcoes que contrabalancem a natureza humana. Por isso nao conseguem se sustentar (Uniao Sovietica é o exemplo mais recente). Regimes capitalistas seguem Friedman, e permitem correcoes periodicas (1929, 2008...) que contrabalancem a natureza humana (os Estados Unidos sao a democracia mais duradoura da historia da humanidade). A virtude, como sempre, está pelo "meio"...

[Sobre "O Nobel da crise"]

por Claudio Spiguel
30/10/2008 às
13h21

Já fui um leitor pirata
Olá! Acabei de chegar e dei de cara com um ótimo texto. Adorei a história do leitor passageiro. Já deixei de ser um leitor pirata também. Que delícia descobrir os tesouros soltos no navio e não esperar por um bem escondido. Seu texto é gostoso de se ler e seu estilo leve cativa. Sua última frase foi ótima. Opiniões. Não existem verdades absolutas nelas.

[Sobre "Entrelinhas"]

por Aline Qualtieri
30/10/2008 às
12h26

A pregui...
Meu pecado mais grave é, sem dúvida, a pregui... [Curitiba/PR]

[Sobre "Promoção Satã: uma biografia"]

por Luí­s Celso Jr.
30/10/2008 às
10h24

Arte: sem palavras!
Concordo com o conceito de arte exposto pelo Miguel. A arte deve ter aquela universalidade única cuja beleza independe de gostos, críticos e classes sociais. E desperta o melhor de nós mesmos, sem que sejam necessárias palavras para descrevê-la.

[Sobre "O belo e o escalafobético"]

por Edi Kersting
30/10/2008 às
10h02

Caio F.: o escritor apaixonado
A literatura de Caio tem sentidos muito aguçados, como a de Clarice e a de Hilda, mas ele é mais autobiográfico, mais apaixonado e se rende muito mais ao leitor. É ótimo ver as novas gerações descobrindo Caio, mesmo que alguns o vejam como um excêntrico gay. Sua obra é singular e extremamente humana. Caio sentia por todos os poros e não podia segurar o que havia dentro si, tanto que muitas vezes pensou estar louco, para depois concluir que fosse esse mesmo o caminho para a libertação. Outro livro maravilhoso é a coletânea de cartas. E aguardo ansiosamente o lançamento dos outros títulos pela editora Agir, principalmente "Os dragões não conhecem o paraíso", que, de tão raro, é vendido a peso de ouro em sebos.

[Sobre "Caio Fernando Abreu, um perfil"]

por Srta. Bia
29/10/2008 às
15h47

Política e Barbárie
Caro Fernando, sugerir uma reforma em todo o sistema educacional público? Fernando, como tomar, afinal, a nosso cargo, a atitude de formular opiniões e procurar verdades em caminhos abertos isoladamente? Para que uma sociedade prospere democraticamente é preciso que todos os cidadãos estejam reunidos e centrados JUNTOS (na esfera pública) em torno de algumas idéias principais, pois sem idéias comuns, não há ação comum! Fernando, o que me preocupa é -na qualidade de cidadãos (?!)- a nossa fragilidade e insignificância política. Um fato sombrio: resido na periferia (cerca de 400 mil habs.) de uma metrópole. Nas últimas eleições, tão logo apresentados os resultados das urnas, uma impressionante profusão de fogos de artifício, seguida de distribuição de drogas pelas esquinas dos bairros. Vitória dos vereadores que apoiam ou estão envolvidos com o tráfico de drogas, o crime organizado! CREIA, FERNANDO! Na política, estamos a reboque desta barbárie!

[Sobre "Cócegas na língua"]

por Sílvio Medeiros
29/10/2008 às
14h29

Jacko: perfeito!
Uau! Esse texto é uma perfeição, e eu, como sou muito fã do Michael Jackson, concordo com TUDO.

[Sobre "Quem somos nós para julgar Michael Jackson?"]

por Renata
29/10/2008 às
12h18

Ah, a luxúria...!
Se pode haver algo de sagrado no profano, que o seja no pecado da luxúria. Dos sete capitais, por certo, é o que, por mais vezes, pratico. A luxúria tem sensualidade no nome, nos atos, nos encontros dos corpos, no tato, no gosto. É movimento. Sensualidade que me fascina. Que pratico sem culpa. E em poesia. [Porto Alegre - RS]

[Sobre "Promoção Satã: uma biografia"]

por Daniele
29/10/2008 às
12h16

Reforminha caça-níqueis
Caro Sílvio. Satisfazer-se com essa reforminha caça-níqueis é um comportamento tão insensato quanto acreditar que vivemos em uma democracia. E se é pra discutir democracia, ou "reclamar", vamos lá. Podíamos começar sugerindo uma reforma em todo o sistema educacional público, que a muito tempo está falido. Muito mais importante do que essa tal reforma ortográfica, ou não?

[Sobre "Cócegas na língua"]

por Fernando Lima
29/10/2008 às
12h13

Julio Daio Borges
Editor

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