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Sexta-feira, 24/5/2002
Comentários
Leitores

Texto de primeira
Este é sem sombra de dúvida um dos melhores e mais elucidativos textos sobre arte contemporânea que já li. Pena que a maioria dos críticos de arte não seja capaz de analisar a situação de um ponto de vista tão alto. Gostei do que está escrito e do que você optou por não escrever.

[Sobre "Crítica à arte contemporânea"]

por Eduardo Arruda
24/5/2002 às
23h31

Resposta
Muito interessante o seu artigo. Abordei esse tema em minha tese de mestrado. Vejo que algumas pessoas, como você e Affonso Romano de Santana estão procurando dar um basta ao grande número de mistificações que se abrigam à sombra da verdadeira arte moderna. Parabéns.

[Sobre "Crítica à arte contemporânea"]

por Maria de Fátima C. N
24/5/2002 às
23h35

Enxergando bantustões por aí
Achei bastante infeliz a comparação dos bantustões com fenômenos absolutamente diferentes, tais como os citados. Os bantustões eram enclaves, sim, mas visando servir como “bolsões” de mão-de-obra negra, assim tornada controlável e disponível. Quanto às terras indígenas, sempre tiveram objetivo outro, o de garantir uma preservação mínima da forma de vida de seus habitantes. Se cumpriram esse objetivo ou não, é outra história. Mas nada têm a ver com os bantustões. Faz bem a comunidade internacional em não condená-las da mesma maneira que condenava o apartheid, já que visam objetivos diferentes, senão opostos. Dizer que visam a “excluir os índios” não deixa de ser um certo malabarismo de raciocínio./// Quanto aos “outros bantustões” que estariam sendo criados, não vejo nenhuma semelhança entre os mesmos e bantustões, uma vez que não visam a excluir indivíduos para melhor explorarem seu trabalho e dominá-los, antes pelo contrário. Um exemplo: o movimento pelos direitos dos descendentes de quilombolas jamais pretendeu manter os mesmos “isolados no interior do país”. Visa, sim, a impedir que suas terras sejam tomadas. O que é bem diferente. Será tão difícil perceber? Comparar esse pleito com às críticas ao Tiririca é uma miscelânea que não ajuda em nada a clarear o debate. Um saco não de gatos, mas de felinos, caninos e roedores variados./// Bantustões no MST? Novamente, não entendo por quais reviravoltas de raciocínio seria possível concluir isso. Bantustões no movimento feminista? Dos meninos de rua? Dos gays? Bem, pelo que percebo, “bantustão” está sendo proposto como conceito que define toda e qualquer coisa de que o autor diverge politicamente. Uma categoria nova, sem sombra de dúvida. /// No passado, essa categoria sempre indicou formas de discriminação e segregação espacial e social. O fechamento de ruas e a formação de condomínios exclusivos, para militares ou para a elite, não seriam bantustões nesse sentido? A restrição dos palestinos a áreas cercadas, como se está fazendo agora em Israel, não seria outro exemplo? Eles parecem se ajustar bem melhor ao conceito do que os exemplos citados pelo autor./// Enfim, me parece que o artigo toca em temas importantes, merecedores de discussão, mas temo que, na confusa forma apresentada, estejamos muito longe de poder discuti-los com um mínimo de seriedade.

[Sobre "Bantustões brasileiros"]

por Helion
24/5/2002 às
21h35

Para Moretti
Sim, desculpa os erros ortográficos é que eu estava com pressa. Saudações.

[Sobre "Sobre responsabilidade"]

por Vinicius Brown
24/5/2002 às
15h05

para Brown
Para Brown: a pontuação é um magnífico recurso linguístico e existe para ser usada.Saudações.

[Sobre "Sobre responsabilidade"]

por moretti
24/5/2002 às
14h49

indole
Adrianna, quando você for falar da hipotetica índole fóbica do brasileiro em relação a responsabilida inclua a respectiva e correspondente indole austriaca, alemã ,italiana ,etc.Quero dizer, de todos os que assistiam o GP da Austria e vaiaram unissonamente a atitude inacreditavel que viam.E depois da maioria dos jornais europeus que fizeram o mesmo.Ou a indole humana está descambando para a inconsequencia ou essas analises no atacado são furadas.A menos que você me diga quais seus metodos de psicologia social, sua gigantesca amostra com milhares de entrevistados em todo o país me inclui fora dessa por favor.

[Sobre "Sobre responsabilidade"]

por C. Moretti
24/5/2002 às
14h24

Surpresa
Fiquei extremamente surpreso quando vi uma coluna intitulada "Joss Whedon" aqui no Digestivo Cultural e ainda mais surpreso quando li seu conteúdo. Acompanho religiosamente as duas séries citadas (aliás, você poderia ter informado que elas são exibidas na Fox às terças, a partir das 21 horas), de longe as minhas prediletas, e a cada episódio fico boquiaberto com a capacidade de criação do Joss. Pena que, ao que parece, ele terá menos tempo para se dedicar a essas duas crias porque está escrevendo uma nova série para a Fox ("Firefly", na linha sci-fi, que vai entrar no lugar de "Dark Angel" e, suponho, tentar até preencher uma lacuna deixada com o fim de "Arquivo-X").

[Sobre "Joss Whedon"]

por Diego Sana
24/5/2002 às
14h06

Do jazz
Mudando completamente de assunto: Alexandre, o que você acha do jazz ?Sei que você é um cara refinado, leitor dos clássicos, culto e por isso achei que era o melhor para dirimir uma angustia que me atribula.Eu não gosto de jazz e pra falar a verdade chego às vezes a detesta-lo.Ate que ouço uns cinco minutos mas depois simplesmente aqueles solos de bateria ou de bongô não dá para engulir nem a pulso.O que está havendo comigo?Seria eu um tosco que não admira o hoje refinado estilo musical norte-americano(mas que no passado era considerado um enlatado).Serei eu um blasfemo contumaz ,um ímpio que se recusa a ofertar no altar sacrossanto dessa divindade?Não sei mas concordo com quem disse que depois que inventaram o jazz triplicou a população mundial de chatos e que um dos nefastos produtos da Lei Seca foi, além da mafia, o jazz .Por outro lado o blues tem alma, tem vida.Indescritivel ouvir Eric Clapton ou B.B. King.É contagiante!Me desculpa se te ofendi ou a algum leitor que porventura gostem do dito cujo.

[Sobre "Joss Whedon"]

por j. baraúna
24/5/2002 às
13h48

Ainda me restam 35 anos
Olá, Alexandre Depois que saí da infância, daquela época em que para tremer de medo no sofá me bastava a voz da Cuca (hoje tenho medo da Dona Benta), comecei a nutrir preconceito contra a TV. Confesso que atualmente esse preconceito continua, e é tão imenso quanto bobo e desnecessário. Gostaria de ver mais TV, pois a presença dessa caixinha no canto da sala pode ser útil e agradável. Não é possível que nos trinta e cinco anos que me restam de vida não surja um Joss Whedon que possa encontrar portas abertas na TV brasileira. Juliano, não sei de cor a grade da programação televisiva, mas posso afirmar, com preconceito e tudo: canais abertos são lixo total, escorrendo salmoura. Já vi, não gostei, não vejo mais (exceto um futebolzinho de vez em quando ou um filme antigo na madrugada). O orçamento nunca me permitiu fazer uma assinatura de TV, mas depois de ler a coluna do Alexandre talvez eu pense duas vezes antes de jogar fora o próximo panfletinho de promoções para novos assinantes. Abraços Rogério

[Sobre "Joss Whedon"]

por Rogério Macedo
24/5/2002 às
13h11

trabalhadores do Brasil
O que o povo brasileiro mais faz é trabalhar, do misevel ao bem-alimentado(a maioria deles pelo menos).Pergunte ao sujeito que mora na periferia de Sao paulo acorda as quatro da madrugada, passa seis horas por dia no transito e mal consegue viver.Isto porem não quer dizer que o Estado deva ser uma figura paternal que acolha em suas asas os desafortunados os pobres.Sabemos o que isso causa e julgo que o maior exemplo disso é a Argentina e sua tragica herança de peronismo e populismo.O varguismo brasileiro tambem é outro exemplo ainda que menos ilustrativo.Entraanto como já disse o braasileiro trabalha muito e nosso estado apesar de paquidermico é tudo menos welfare, não é um estado- mãe mas um estado- parasita e patrimonialista.Como eu disse no meu texto anterior a afimative action que o Brasil precisa é investimento maciço em educação e as bolsas governamentais não são más .Permitem a uma familia manter o filho na escola mas não são essa fortuna toda que permita a uma familia folgar e viver as custas do estado.Fazemos má idéia dos pobres.A maioria deles tem ambições e não se contenta com quinze reais.Quanto à Lula penso que ele não é o mais indicado para ser presidente entretanto ele é a imagem do que você falou:um homem que venceu pelo trabalho,que mudou sua condição, que ascendeu em relação aos seus pais e avós: a perfeita imagem do imigrante vencedor como penso que foram seus antepassados e como foram os meus.O buraco é mais embaixo.

[Sobre "Bantustões brasileiros"]

por novoa
24/5/2002 às
12h54

Julio Daio Borges
Editor

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