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Segunda-feira, 9/2/2009
Comentários
Leitores

Ensaio sobre a Cegueira é ruim
Concordo e vou mais longe; o filme, ao qual consegui assistir por apenas 20 minutos, de tão ruim, é uma das piores coisas feitas pelo cinema brasileiro nos últimos anos. Assim como me envergonhei de estar na platéia de "Durval Discos", quando o filme dá uma virada e tenta a linguagem do nonsense, também me envergonhei pelo Meirelles e por ter representado o Brasil lá fora. A começar pela fotografia, que parece ter sido feita por um garoto do primeiro ano da escola de cinema. O personagem do japonês trabalha mal. A estética que cai para a propaganda é terrível. A história é ruim, inverossímil em termos de narrativa. Alguém fica cego e, ao invés de correr ao hospital, vai para casa. Enfim, é uma baboseira só. Não vi mais porque a minha sensibilidade já havia sido ferida e a minha bagagem na área me permitiu avaliar que o filme é ruim. No mais, não gosto de Saramago, jamais gostei e saio dizendo para quem quiser ouvir. Quem conhece boa literatura, não gosta de Paulo Coelho e nem de Saramago...

[Sobre "Ensaio sobre a Cegueira, por Fernando Meirelles"]

por isa fonseca
9/2/2009 às
11h41

É cego quem quer!
Discordo totalmente do texto. O filme não foi o mais superestimado do ano passado. Foi avaliado na medida certa. Quem leu o livro sabia que a adaptação para o cinema seria difícil. E que o filme, pelo tema do livro, não seria para multidões. Meirelles conseguiu fazer um filme excelente, fiel ao livro mas não mera transcrição dele. Cortou com precisão toda a "gordura" permitida no papel, mas que não seria tolerada no cinema. Valorizou alguns personagens meio escondidos no livro. Conseguiu passar a mensagem do livro sem precisar abusar de violência desnecessária. Trilha sonora ótima. A escolha dos atores foi primorosa. Por outro lado, a discussão quanto ao mérito do Nobel do Saramago é ociosa. A lista de escritores injustiçados já é enorme e só tende a aumentar. Os critérios da Academia são obscuros, muitas vezes com viés político. Quem deveria ser comparado a Orwell e Huxley seria o Saramago, e não o Meirelles. E onde está a consagração sem limites do Meirelles? Não vi. Estarei cego?

[Sobre "Ensaio sobre a Cegueira, por Fernando Meirelles"]

por José Frid
9/2/2009 às
09h55

Defesa do Fernando Meirelles
Fernando Meirelles criticou os trabalhos de Glauber Rocha? Ora veja! Eis um sujeito que vê a realidade de maneira clara e sem retoques. Só posso aplaudir alguém que possui luz neste Brasil de toupeiras cinematográficas. E só para não fugir do contexto: Fernando Meirelles é, atualmente, o maior cineasta brasileiro em nível internacional. O resto é inveja ou má intencionalidade.

[Sobre "Ensaio sobre a Cegueira, por Fernando Meirelles"]

por João Athayde
9/2/2009 às
09h53

Ensaio sobre a miopia
Discordo completamente. O filme foge do absoluto, da visão míope de quem procura no filme o livro que leu (ou não). Tem sua linguagem própria e distancia-se dos clichês cinematográficos. Tem a luz certa, a intensidade do ato e a essência do livro. Para mim, foi o melhor de 2008. São Paulo transfigurada, as reações instintivas do ser humano no limite. Algo que só um Escritor pode captar e só um Diretor, traduzir.

[Sobre "Ensaio sobre a Cegueira, por Fernando Meirelles"]

por Sílvio Vasconcellos
9/2/2009 às
08h18

A biografia de Edmund Wilson
Olha, depois de cinco anos o primeiro comentário a esse texto é: a biografia do Edmund Wilson pelo Jeffrey Meyers, da Civilização Brasileira, foi mal traduzida. Aliás, mal encadernada também, as páginas de fotos estão caindo aqui. Mas a iniciativa de traduzir/publicar a biografia do Wilson merece vários elogios.

[Sobre "Prazeres escondidos"]

por Guilherme Montana
8/2/2009 às
21h49

Um livro excepcional
"A sombra do vento" é simplesmente excepcional. Não sou capaz de tecer um comentário, tenho medo de empobrecer a riqueza da obra, preferia que você saboreasse as 399 páginas.

[Sobre "A Sombra do Vento, de Carlos Ruiz Zafón"]

por Francisco Evaldo Car
7/2/2009 às
12h08

Diverte e instrui
Texto excelente! Diverte, instrui e conscientiza o leitor. Parabéns, Pilar!

[Sobre "É a mãe!"]

por simone
7/2/2009 às
11h15

Maldade com o BBB
Engraçado esse texto, mas a vida é assim. Infelizmente a gente consome porcaria; e o pior: às vezes acaba gostando. Só temos que tomar cuidado para não viciar. Olhando pelo aspecto da psicologia vemos coisas interessantes no BBB, já ao tratar da norma culta da língua fica muito difícil, pois não falamos como escrevemos ou lemos, certo? Esse "internetês" cheio de naum, rss, lol eu também não "compreendo", mas temos que nos adaptar, não é mesmo? Sou estudante de Letras e estamos sofrendo bastante com a "nova ortografia", ainda mais que saí do Ensino Médio há mais de 10 anos, e tudo o que li até hoje é considerado arcaico para muitos dos meus futuros alunos, só que a vida é assim, e ainda bem que a língua também evolui, senão ainda estaríamos no "vossa mercê". Analisar o português falado no BBB dessa forma é muita maldade, até porque todo mundo tem um telhadinho de vidro, e isso não passa de puro preconceito com os nossos jovens (que deveriam ler mais, é verdade), mas... é a vida.

[Sobre "BBB matando o português"]

por Thaís Renata de Lima
6/2/2009 às
17h37

@anamariabahiana responde
Léo, tem resposta da Ana Maria Bahiana pra você...

[Sobre "Surf Hype, o maior blogueiro de São Paulo"]

por Julio Daio Borges
6/2/2009 às
17h11

Um autêntico transe dionisíaco
Jardel, texto A R R E B A T A D O R. A ele eu digo SIM, SIM, SIM!! Eu quero é mesmo me contradizer, pra sentir que estou vivo! A temática sobre o Gênio parece tornar o Digestivo num autêntico Ágora, ou, contradizendo-me, num autêntico transe dionisíaco! Grato pelo fabuloso texto! Abraços do Sílvio Medeiros. Campinas, é fevereiro de 2009.

[Sobre "Gênio: apontamentos ensaísticos"]

por Sílvio Medeiros
6/2/2009 às
16h36

Julio Daio Borges
Editor

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