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Quarta-feira, 5/6/2002
Comentários
Leitores

O todo não é a soma das partes
Rendeu o tal programa "calcinha aparecendo".O fato é que nem sempre 4 mulheres inteligentes e bem sucedidas são capazes de sustentar uma conversa interessante. O currículo pessoal é irrelevante. Todas têm currículo melhor que o do Caio Blinder, por exemplo. Rita Lee nos alegrou nos anos 80, Marisa Orth é engraçada e intelegintes, Fernanda Young escreve o excelente "Os Normais" e Mônica, como disse a Yara, é ótima repórter. Nenhuma tem um vigésimo da simpatia culta e articulada da Lúcia Guimarães (berço?) que é, das 5, a menos conhecida. Um abraço

[Sobre "Com a calcinha aparecendo"]

por jose maria Silveira
5/6/2002 às
13h14

ME AJUDA!!!!!
OI DANIELA SANDLER, ESTOU NO 3 PERIODO DE JORNALISMO ELI SOBRE SUA MATERIA SOBRE O POLITICAMENTE CORRETO.ACONTECE QUE ACHEI O MAXIMO COMO VOCE SE COLOCOU DIANTE DE TAL ASSUNTO.GOSTARIA QUE SE POSSIVEL VOCE ME ENVIASSE MAIS SOBRE O MESMO.TENHO UM TRABALHO PRA ENTREGAR NA UNIVERSIDADE SOBRE " O QUE É O POLITICAMENTE CORRETO COMO E ONDE SURGIU,SE É UMA QUESTAO DE ETICA,ENFIM CONTO COM SUA AJUDA TA. BEIJINHOS. SYNNARA RECIFE,05/06/2002.

[Sobre "Café-com-leite"]

por SYNNARA RODRIGUES
5/6/2002 às
12h41

Arnaldo Jabor X Fulaninho
Leiam o artigo abaixo, por favor. Em Saia Justa as mulheres pensam e falam com o corpo por ARNALDO JABOR Afinal de contas, o que quer a “mulher”? — perguntou o Freud, segurando seu charuto fálico. Bem, a “mulher” não quer nada porque ela não existe, respondeu o Lacan. Tem razão — existem as “mulheres”, com data, geopolítica, classe social. E aqui na TV, janela virtual do Brasil, surgiram agora quatro mulheres falando do que “querem” na televisão. Elas estão no canal GNT, no programa “Saia Justa”: Rita Lee, Fernanda Young, Marisa Orth e Monica Waldvogel. O programa está batendo todos os recordes da TV-cabo, comemoram Letícia Muhana, diretora da GNT, e Suzana Villas Boas, produtora executiva do show das quatro meninas que, aliás, é ao vivo, quase um reality show. As razões do sucesso total? Acho que sei. O mundo masculino está cansando as pessoas; não é à toa que Roseana bateu alto nas pesquisas, que Rita Camata é chamada para vice, que Marina Silva, a corajosa e sensual seringueira, pode vir a ser vice de Lula. Ninguém agüenta mais aqueles sujeitos de terno, com seus bigodes e gravatas decidindo os destinos mais finos da nação. A visão da mulher poderá ser mais democrática, mais tolerante, mais sutil nesta época tão dura de transição para uma democracia social — se é que ela virá... O que há de novo no “Saia Justa” é que, normalmente, se convocam as mulheres para mostrar que estão “integradas” no mundo atual. Nesse programa, ao contrário, as mulheres estão é “estranhando” o mundo. Essa é a diferença. As mulheres se integram no mercado, muitas imitam à perfeição os homens no trabalho, com seus tailleurs e invisíveis bigodes, mas em geral são vistas com uma curiosidade desdenhosa pelos machos oficiais da mídia. “Saia Justa” é um território livre. Rita Lee é aquele luxo. Faz um low profile defensivo, mas nós sabemos que S. Paulo não seria a mesma cidade se ela não existisse. Sob a capa de roqueira, ela é uma mulher política, faz uma análise cultural do país, desde os Mutantes. A escritora Fernanda Young é a pós-modernidade se expressando, uma mistura de mãe punk com intelectual pop, ostentando uma autoparódia na cara da gente, como arma crítica. Marisa Orth, a anti-Magda, inteligentíssima, destrói a caretice e a peruíce , tanto como atriz quanto como personagem, e Monica Waldvogel, sensata e doce, com o crivo da razão jornalística, faz o copidesque que orquestra um sentido para as idéias que explodem no belo cenário de Carla Caffé, sob a luz de cinema de Rodolfo Sanchez. Em “Saia Justa” as mulheres pensam com o corpo; suas reflexões são sempre repassadas de uma subjetividade emocionada de onde sai um pensamento não fálico, não definitivo. Novalis escreveu que “a mulher é o ponto de transição do corpo para a alma”. Nessa imprecisão está a sua riqueza, principalmente nestes tempos submissos a um “pensamento único”. Às vezes, escrevo sobre as mulheres no Brasil de hoje. Mas sou um pobre macho perplexo. Por isso, aqui vão algumas perguntas às meninas do “Saia Justa”. Vocês não acham que as brasileiras comuns desconhecem a liberdade sonhada pelas feministas? O que vemos aqui é uma libertação da “mulher-objeto”. Elas não estão virando “sujeitos” livres, mas querem ser mercadorias sedutoras, como um BMW, uma Ninja Kawasaki... O “objeto” é feliz, não sofre. As mulheres querem a felicidade das coisas. Querem ser disputadas, consumidas, como um bom eletrodoméstico. Verdade ou mentira? A gente viaja pelo mundo e vê que as européias ou americanas não ficam apregoando uma sexualidade berrante pelas ruas. Por que as brasileiras se exibem tanto como gostosas, peitos de silicone, coxas lipoaspiradas, bunda soerguida, vagina indomável, sorriso largo e debochado? Será isso prova de liberdade ou de fragilidade? Elas têm de oferecer sua carne nua o tempo todo porque são inseguras? Elas não prometem carinho; prometem “funcionamento”. Não é por acaso que são chamadas de “avião” ou de “máquina”... As mulheres brasileiras são amigas ou inimigas dos homens? Por serem oprimidas, é válido que a brasileira use uma estratégia de controle sobre os machos, a sedução pela histeria, pela fragilidade fingida, pela dissimulação da competência? Pode a brasileira “viver sem mentir”? O que é a perua? A perua seria uma conseqüência disso? Quais as categorias de peruas? A perua malvada é o “outro” do machão?... E a bunda? Não merece uma reflexão? As bundas estão virando uma utopia. Não há mais o que mostrar... Nunca as mulheres foram tão nuas no Brasil... Já mostraram o corpo todo, as vaginas, o interior delas... Só restará, um dia, os intestinos... O que mais? A revolução feminista no Brasil será apenas este strip-tease geral, essa dança da garrafa? O sexo total que nossas gostosas prometem é impossível. Os peitos de silicone estão cada vez maiores, estão virando depósitos de leite venenoso. A libertação da mulher no Brasil de hoje é uma vingança conservadora? Sim ou não? Ou “sei lá”? Ou não é nada disso e minhas críticas não passam do medo de um machista metido a fino? Será que toda esta loucura feminina, essas capas de revista, essas roupas de mau gosto em coquetéis e “Caras”, esses falsos brilhantes, essas gargantilhas com nome de marido, essas ladies querendo ser prostitutas e vice-versa, essas multidões de meninas lindas querendo se salvar pela passarela ou bordel, será que tudo isso, no fim das contas, não vai adoçar uma ordem excludente e discriminatória de séculos, por uma doce miscigenação de costumes e loucuras? Será que isso tudo não é bom? Talvez esteja surgindo no país, com vices e danças do ventre, uma nova política através de olhos femininos. Os homens têm destroçado tudo. Só as mulheres podem nos responder. E salvar. Talvez. Coluna do Segundo Caderno, Jornal O Globo, dia 28 de maio de 2002. Agora eu pergunto: Quem é mesmo Eduardo ? Aquele que escreve para um "ilustre" desconhecido site e tenta deixar as pessoas com uma indigestão cultural escrevendo blasfêmias para fazer alguma polêmica e ficar um pouco menos "apagado" e desprezado ?? Ah tá... Acho que já ouvi falar, através da família do próprio, já que é a única que dá algum valor a esse "troço" que ele escreve. Bem, é isso, minha função foi só ajudar a popularizar o EDUARDO. Gente, acordem, EDUARDO existe !! Abraços !! PS: Eduardo & amigas, parentes, passarinhos, gato e papagaio do próprio, aguardo vosso manifesto pois ler as ridículas mensagens individuais de vocês é a minha diversão de todas as tardes, consigo rir mais lendo-as do que vendo "Os Normais". À bientôt !

[Sobre "Com a calcinha aparecendo"]

por Thompson - Recife
5/6/2002 às
12h00

Saia da saia-justa...
Também não sou fanático por futebol e minha sugestão para sair desta "saia-justa" é simples: A maior parte das pessoas fala de futebol (salvo os fanáticos) para manter uma conversa amena, assim como falam sobre o tempo, o último episódio do BBB , etc. Para sair desta situação, basta dar uma breve olhada nas manchetes esportivas e repetí-las com algumas variações, pois mesmo as opiniões dos "experts" não apresentam muito mais do que isso, afinal de contas, como vocês sabem, "futebol é sempre uma caixinha de surpresas" ...

[Sobre "Como não gostar de futebol no país do futebol"]

por Alfredo Fuentes
5/6/2002 às
11h08

SEI COMO É.
Não demorará muito e será inaugurada a primeira clínica para recuperação de "não-amantes" do futebol. Não porque o número destes tenha aumentado, mas sim pelo aumento incontrolável do fanatismo em relação a este esporte. Certas vezes, é necessário repetir que se não gosta de futebol, pois o interlocutor não acredita na primeira vez e fica olhando atônito. Antes do primeiro jogo do Brasil eu já estava irritado.

[Sobre "Como não gostar de futebol no país do futebol"]

por RICARDO
5/6/2002 às
08h59

Cuidado...
Ih, Evandro, cuidado, pois o pobre Eduardo Carvalho já está levando uma coça do mulherio enlouquecido no Fórum dele "Com a calcinha aparecendo", logo, logo, elas vêm atrás de você, chamando de machista, fascista, e qualquer outro "ista" que lhes ocorrer. Até eu entrei na baila, e olha que sou mulher! Mas cá entre nós, adorei seu comentário! Beijos da Sue

[Sobre "Da arte opiniática"]

por Assunção Medeiros
5/6/2002 à
00h21

Assalto Gonzo
Parabéns pelo texto, Gian. Eu também andei notando o crescimento da influência gonzo no jornalismo, e estava pensando em escrever sobre, porque descobri o que acredito ser o único texto do Thompson em português, 'Las Vegas na Cabeça', tradução de Fear and Loathing in Las Vegas pela ed. Anima, 1984. Além do pessoal da ZERO e do Arthur Veríssimo, eu lembrei da Irmandade Raoul Duke (http://www.raoulduke.cjb.net/) e da Cecília Giannetti, que tem um blog em http://www.exquisite.com.br/gonzo/ e fez uma monografia sobre jornalismo literário. O Cláudio Julio Tognolli chama o escritor Renato Pompeu de o "Hunter S. Thompson da brasilidade" (http://www.tognolli.hpg.ig.com.br/texto_ledzeppellin.htm) e até o Millôr Fernandes lembrou recentemente de Ralph Steadman: http://www.uol.com.br/millor/aberto/daily_02/daily82.htm

[Sobre "Propostas discordantes no jornalismo"]

por Rafael Lima
4/6/2002 às
21h26

Muito obrigado
Muito obrigado, Sue e Isabel, pelos elogios. E, especialmente, pela paciência que tiveram respondendo, com argumentos, as ofensas que recebi. Curioso, aliás, que seus comentários sejam incomparavelmente mais bem escritos do que os da turma da calcinha. Beijos,
Edu

[Sobre "Com a calcinha aparecendo"]

por Eduardo
4/6/2002 às
19h17

A dissecção do homem-massa
Alexandre, tenho de dar a mão à palmatória: de fato, não é possível pôr o Céline ao lado dos outros dois letrados. No mais, entendo que seu texto é uma bem-vinda reação aos deploráveis hábitos do "homem-massa" de que o Ortega y Gasset falava. Mas, dados os contra-exemplos (que, ultimamente, parecem se multiplicar) e o que o próprio Pound chamava de "the grimace of the age", tenho achado difícil compartilhar seu otimismo iluminista. Não esmoreçamos, contudo. Abraços laforgueanos do Júlio ("je marche droit, je fais pas de mal").

[Sobre "Quem Não Lê Não É Humano"]

por Júlio
4/6/2002 às
19h06

última mensagem...
Boa noite, Sue Cheguei de viagem e vim checar meu e-mail. Não vou respondender mais nada que for postado neste fórum. Mas só queria esclarecer que: 1- conheço pessoas que foram pressas e torturadas durante a ditadura. A minha mãe passou alguns dias presa durante o regime militar. 2- eu não finjo que a cultura-popular não existe, além de já ter afirmado que não me considero parte da elite cultural em outra mensagem. Eu simplesmente não gosto de "reality show", principalmente por achar (posso estar errada) que é tudo farsa, e não irei ver este tipo de programa somente pelo fato de todos estarem comentando. 3- Ana Maria Braga: o programa dela era muito melhor quando era apresentado na Record. Receitas do programa dela e de outros programas eu pego nos sites, pois o horário em que são apresentados coincide com o meu horário de trabalho. Abraços

[Sobre "Com a calcinha aparecendo"]

por Yara
4/6/2002 às
18h45

Julio Daio Borges
Editor

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