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Segunda-feira, 10/6/2002
Comentários
Leitores

Lindo!
Ah, meu amigo, faz isso não, senão eu choro... seu texto está lindo demais! É sempre isso que eu digo, o mundo acontece entre o eu e o tu, nesse espaço entre o "fale" e o "já falei". O que aconteceu na Praça da Paz celestial foi que o homem na frente do tanque "falou" ao homem que dirigia aquele tanque, um a um, e o homem escutou. Maravilha das maravilhas, ainda podemos escutar uns aos outros, se nos olharmos a todos como indivíduos. Obrigada pelo presente que este texto é. Beijos da Sue

[Sobre "O homem da paz celestial"]

por Assunção Medeiros
10/6/2002 às
09h01

A pluma da mosqueteira
Querido Evandro, obrigada pelas palavras. Eu espero poder um dia morrer como morreu Cyrano de Bergerac, no maravilhoso livro de Edmond Ronstand, dizendo (tenho a versão em inglês): "Yes, all my laurels you have riven away / And all my roses; yet, in spite of you,/ There is one crown I bear away with me. / And to-night, when I enter before God, / My salute shall sweep all the stars away / from the Blue threshold! One thing without stain,/ Unspotted from the world, in spite of doom / Mine own! - / And that is... / My white plume...". Traduzindo grosso modo, para aqueles que não falam inglês: "Sim, todos os meu louros foram tomados por vós / E todas as minhas rosas; no entanto, apesar de vós, / Há uma coroa que levo comigo, / E hoje à noite, quando me puser diante de Deus / Minha saudação espantará todas as estrelas / Do umbral azul! A única coisa sem mácula / Sem as manchas do mundo, apesar de minha sina / Toda minha! - / E esta coisa é... / Minha pluma branca..." Beijos da Sue

[Sobre "A Guerra contra a Chatice"]

por Assunção Medeiros
9/6/2002 às
22h41

A poesia, o peso e a pluma
Acho que Mario Quintana tinha também a mesma vocação de Lear. Seus poemas são tão singelos que certa vez um militar que compareceu a um lançamento de um livro seu disse-lhe: "Gostei muito de seus poeminhas". Então, Quintana respondeu: "Muito obrigado por sua opiniãozinha". Outra demonstração - esta mais radical e sisuda - de desapreço pela mania humana de levar as coisas muito a sério é o filme "Barry Lyndon", de Kubrick. Estou chocado até hoje com a habilidade do diretor em mostrar os limites que pode atingir a paranóia humana. Parabéns pelo texto, Alexandre. Gostei do "Assunción", no comentário 4! Cara amiga Sue, não te aches pesada, pois tu és leve como uma pluma e teus argumentos são certeiros como um punhal! Saudações, Evandro.

[Sobre "A Guerra contra a Chatice"]

por Evandro Ferreira
9/6/2002 às
22h10

Nada de pepinos...
Isso aqui virou um restaurante de primeira categoria! Então lá vai a boa de hoje: filé grelhado com bacon, arroz piemontês com champignons, batata sauté. Radicalmente diferente das demais propostas, hein? Pra falar a verdade, detesto pepinos. Quando muito, os aprecio dentro de um sushi de salmão. Aliás, não posso nem falar de sushis. A última vez em que fui a um rodízio japonês, quase fui parar no hospital, de tanto que comi. A gula é coisa feia e não combina com a boa cozinha, mas às vezes é inevitável! Deve ser, portanto, exceção e não regra. Assim também a alegria de um povo sendo usada como alienação: deveria ser exceção e não regra. Mas a exceção precisa ter o seu lugar garantido. Cadeira numerada no Maracanã!!

[Sobre "O Primeiro Jogo"]

por Evandro Ferreira
9/6/2002 às
21h56

Iam, iam...
Lá vai a dieta pro espaço. Bom, com o xará e o Evandro ajudando... podemos começar com uma bruscheta com bastante alho, e por aí vai. Bom finzinho de domingo para todos. Alexandre

[Sobre "O Primeiro Jogo"]

por Alexandre Ramos
9/6/2002 às
21h41

Almoço de domingo
É verdade! É domingo... dia de se fazer uma comidinha mais especial. Senta então, Alexandre, deixa os pepinos de lado um pouco que eu vou buscar o presunto de Parma e um pão italiano. Aqui já tem um pratinho de muzzarela de búfala fatiada, temperada com azeite e orégano. Enquanto você belisca, deite-se naquela rede bem ali, que eu vou terminar de fazer o talharim ao pesto. Gosta de um tinto encorpado? Trago já, já... Beijos da Sue.

[Sobre "O Primeiro Jogo"]

por Assunção Medeiros
9/6/2002 às
16h17

Interesses
Muito obrigado pelos parabéns, Ricardo. O que acontece é que assuntos como este, de um nível ligeiramente superior ao do Saia Justa, não interessam à "elite intelectual brasileira" que me xingou no fórum do "Com a calcinha aparecendo". Aquele abraço, Eduardo

[Sobre "Em busca da pureza perdida"]

por Eduardo
9/6/2002 às
14h13

Volte sempre
Muito obrigado, Ricardo, pela leitura e pelo elogio, deste texto e, especialmente, do "Em busca da pureza perdida". Volte sempre, abraço, do
Eduardo

[Sobre "Com a calcinha aparecendo"]

por Eduardo
9/6/2002 às
13h45

Então tá então
Os pepinos estão ótimos, obrigado. Um fiozinho de azeite não vai mal. Estou com os romances do Isaias Pessotti aqui ao lado, pensando se vou reler algum deste domingão de sol, mas o problema é que se fala muito em comida nos três, e só coisa italiana boa, aí fica difícil resistir a um pulinho na geladeira para pegar um golinho de vinho, um tiquinho de queijo, sabe como é... Enfim, concordo quanto ao panem et circenses, e há um antecedente ilustre: "Noventa milhões em ação, prá frente Brasil, do meu coração..." Beijo, Alexandre

[Sobre "O Primeiro Jogo"]

por Alexandre Ramos
9/6/2002 às
12h47

Ao vencedor, os pepinos!
Caro Alexandre (Ramos), eis o seu prato de fatias de pepino... Eu cortei igualzinho eles fazem nos restaurantes japoneses... o sal, não coloquei, porque às vezes exagero no sal. :o) Enfim, aqui estão os pepinos e o saleiro, divirta-se! (Também trouxe o azeite e o limão, just in case)Enquanto você come, acho que preciso explicar melhor minha posição: eu sou do mesmo tipo de torcedora que você, e devo torcer com o mesmo entusiasmo. Não acho que a população deva ser privada de suas alegrias, pequenas ou grandes. Senti horrores quando o Senna morreu, e fiquei indignada com o Barrichelo, pelo que fez. Tudo bem passional à italiana, honrando o sangue que tenho. Nada tenho contra o Big Brother. Entretanto, eu não gosto de ver que a alegria de um povo é usada para o adormecimento de sua consciência. Não suporto o controle estatal na vida dos indivíduos. Justamente por pensar que a vida e a sociedade só acontecem entre o eu e o tu, diretamente, que não acredito em coisas como a Campanha do Betinho contra a Fome e essa exacerbação da torcida futebolística patrocinada pela Rede Globo,pois este tipo de ação institucional nunca é o que aparenta. Era a este pão e circo que me referia, ao original, à estratégia dos Césares para a dominação. Já tem pepinos o suficiente? ;o) Beijos da Sue.

[Sobre "O Primeiro Jogo"]

por Assunção Medeiros
9/6/2002 às
09h39

Julio Daio Borges
Editor

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