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Sexta-feira, 28/6/2002
Comentários
Leitores

Nós somos os próximos
Eu acho, Felipe, que a busca por ser cool é uma necessidade muito grande de auto-afirmação. E é por isso que não acontece muito com as pessoas mais maduras. Como você mesmo indica, é um porcesso desgastante. Mas as marcas perceberam que é uma tendência que deve ser levada em conta se quiserem atingir um grande público consumidor, que são os adolescentes e jovens adultos. E é justamente aí que entra o ponto em que falo que as pessoas consomem o que querem. Não importa se esse querer é autêntico ou imposto. O que importa é que, quando surge o desejo, o produto já está lá para ser consumido. E é isso que Nike, Adidas, Satrbucks, Tommy Hilfiger e outras marcas estão fazendo. Aqui no Brasil isso ainda é incipiente, perto do que acontece nos EUA. O que não deixa de ser uma vantagem para nós. Mas é justamente por sermos relativamente "virgens" nesse aspecto que nosso país é considerado o grande mercado do presente e do futuro.

[Sobre "Todos querem ser cool"]

por Adriana
28/6/2002 às
10h34

Ser cool é ignorância
A palavra cool significa a própria farsa. A tentativa de ser diferente, mas sendo igual aos outros de maneira diferente. É o que tem de pior, a falsa moralidade. São tão escravos da indústria cultural quanto aqueles que a não a percebem. Pois, os seguidores da moda cool, percebem a indústria mas se movem como tal....fazendo moda. Criando muito mais estilo e forma que conteúdo. O texto de Adriana, diz que hoje as pessoas consomem o que querem. Infelizmente tenho que descordar dessa afirmativa. As pessoas acham que querem, mas já estão com o vírus da indústrial cultural instalados em seu poder de consumo, não tem como fugir, tudo hoje virou POP . E o inverso de POP é POP.

[Sobre "Todos querem ser cool"]

por Felipe
28/6/2002 às
09h33

Eu sou Cruzmaltino
Esqueci de algo: pra que serve mesmo uma elite intelectual brasileira?

[Sobre "Ludopédio em Pindorama"]

por Fernando Paiva
28/6/2002 às
09h07

Eu sou Vascaíno
Qual não foi a minha surpresa quando começei a ler as réplicas e tréplicas e me deparei com o oportuno comentário do atleticano Fred Neumann! Acrescento: o fato de achar Copa do Mundo a coisa mais importante do, transcende o dilema pão ou circo. Tem mais a ver com amor. E isso, meus caros, é impossível racionalizar ou controlar. Por amor sou vascaíno antes de ser brasileiro. Por amor - cego - sou incapaz de vociferar contra o pulha do Eurico Miranda sinceramente. Por amor, mando a ética pro espaço e comemoro triunfante um título com gol ilegal.

[Sobre "Ludopédio em Pindorama"]

por Fernando Paiva
28/6/2002 às
08h46

Comédia por dentro
Mas eu falei na comédia como um estado mental - por dentro - nada de Raskolnikov por dentro, portanto...Raskolnikov não vivia por dentro uma comédia leve francesa (nem por fora)- vivia por dentro uma tragédia nihilista alemã...Se fosse um pouquinho mais superficial, um pouquinho mais frívolo, não precisaria nem de machadadas, nem de lágrimas e redenção espalhafatosa. Não é? Mas vá tentar explicar isso para os russos...Um abraço- Alexandre.

[Sobre "Comédias leves"]

por Alexandre
28/6/2002 à
00h28

ESTRAGA PRAZERES ...
Não me alongo pois não quero estragar a leitura alheia. Mas que eu tenho certa desconfiança de quem leva a vida em uma comédia leve, isso eu tenho. Por fora "Seinfeld", por dentro Rodion Romanovich. Pode ser coisa de um velho jovem desconfiado, mas sei lá ...

[Sobre "Comédias leves"]

por RICARDO
28/6/2002 à
00h10

Eu sou Marginal
Perspica-me a inépcia para a compreensão das pessoas. Nestas horas, só posso concluir que cada um lê o que quer, as palavras escritas são apenas um estímulo para que cada um fique correndo atrás do próprio rabo. às vezes reajo, às vezes me dá uma preguiça...

[Sobre "Ludopédio em Pindorama"]

por Fina Endor
27/6/2002 às
14h57

Sem terceira opção
É mesmo, Fina? E em qual dessas duas categorias você acha que está?

[Sobre "Ludopédio em Pindorama"]

por Isabel Bispo
27/6/2002 às
13h45

Programa de Auditório
Evandro, grazie. E os programas de auditório italianos são especialmente horríveis. Lembro de um em que os convidados iam entrando no palco ao som da música-tema de Guerra nas Estrelas. Um abraço, Alexandre.

[Sobre "Grandes Carcamanos da História"]

por Alexandre
26/6/2002 às
21h32

Gustavo Corção
Não segundo Gustavo Corção. Ele é católico - para ele o Renascimento foi uma inversão de valores, e o Iluminismo foi a intensificação do mesmo processo: cientificismo, materalismo, ateísmo, superficialidade etc. Quanto a mim, quase sempre concordo com Corção - é um grande livro.

[Sobre "Grandes Carcamanos da História"]

por Alexandre
26/6/2002 às
21h20

Julio Daio Borges
Editor

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