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Segunda-feira, 15/7/2002
Comentários
Leitores

Sunny disposition
Jefferson: você não pegou o “espírito” da mensagem, ou como disse Toni, a “sunny disposition” que tive ao escrever o texto. Claro que eu não sou pela mudança da letra e da música de nosso Hino. Pelo contrário, a letra e a música são magníficas. Por isso, deverão ser mantidas “ad aeternum”, apesar do movimento “politicamente besta” que anda por aí, vez por outra, dizendo que o hino deveria ter uma letra mais “popular”. Acho, também, que o Hino deveria ser cantado por todas as crianças nas escolas, pelo menos umas duas vezes por semana, ao mesmo tempo em que se hasteasse a Bandeira. /// Graças a Deus, o Hino foi feito numa época em que se dava mais valor à música de qualidade, não como hoje, quando qualquer pagodeiro e funkeiro ganha milhões para cantar bobagem. Já imaginou se tivéssemos que escolher nosso Hino nos dias atuais, mediante consulta popular? Teríamos que optar entre Zeca Pagodinho ou Ivete Sangalo, entre Chitãozinho e Chororó ou Zezé di Camargo e Luciano. Até o Bonde do Tigrão iria fazer sua proposta... /// Foi uma pena. Na chegada da Seleção de Futebol ao Palácio do Planalto, FHC deveria ter chamado, não o Olodum, mas a Orquestra Sinfônica Brasileira, para junto com a Banda dos Fuzileiros Navais, executar nosso Hino, que seria cantado por 1.000 vozes do Coral da Universidade de Brasília, e mais 50.000 vozes do povo nas imediações, para fazer tremer o Palácio, partir suas vidraças, fazer desabar o Parlatório. De preferência, chamando Rinaldo e Liriel para soltar suas magníficas vozes, dando um coroamento ao majestoso, sofisticado e lindo Hino que temos. Ivete Sangalo ficaria de bom tamanho nas ruas de Brasília, em cima do trio elétrio, assim como o Olodum. Agora, ter que ouvir o Hino ao som de uma batucada, isso mostra a que nível chegamos. Fafá Belém, a musa da “Dieta-já”, pelo menos soube dar uma entoação dignificante ao nosso Hino por ocasião da morte de Tancredo Neves...

[Sobre "Sobre futebol e hinos nacionais"]

por Félix Maier
15/7/2002 às
15h55

Correção
Meu caro Alexandre, a propósito uma correçãozinha no meu comentário anterior. Onde está grafado "deforento", na verdade deveria ser fedorento. É que o diabo atenta e acabei me escorregando na banana... Em tempo: você me pediu o endereço do meu blog e aqui o faço: zul.blosgpot.com Beijos Zuleide Hoffmann

[Sobre "Samurais de Fecaloma"]

por Zuleide Hoffmann
15/7/2002 às
11h46

boa
Realmente muito bom seu texto, Parabéns

[Sobre "Reminiscências de um campeão"]

por Ricardo Larroude
15/7/2002 às
10h46

nem tanto ao mar...
Meu caro xará, eu sou um executivo e, mesmo assim, gostei do seu texto e do seu estilo iconoclasta. Também odeio as americanadas do tipo "10 passos para o sucesso" e aprendi muito com Clausewitz. Só que você generaliza demasiado... a ver: abstraindo da dúvida genérica "o que é um executivo?", que só por si daria pano pra muitas mangas, queria somente te dizer que considero o meu trabalho como, basicamente, conseguir que várias pessoas muito diferentes dêem o melhor de si mesmas para conseguir um determinado objectivo. Entenda isso como estender pontes, harmonizar tendências, regular conflitos, conciliar egos mimados, etc. E depois ser avaliado não em função do trabalho desenvolvido, mas sim dos resultados atingidos. Se você acha isto covarde e nada estressante, está equivocado. Eu dou a cara pelo meu time e, quando algo não dá certo, sou o primeiro a tomar porrada. Outra coisa: nem todos escolhemos o caminho mais fácil, que se calhar até seria fazer museologia e viver da mesada do papai. Alguns tivemos que quebrar a cara muitas vezes pra conseguir um certo desafogo económico que nos permita realizar os sonhos de cada dia. Não me considero apenas um homem num terno feio, sob as luzes fluorescentes. E tenho pena que o teu espírito aberto se tenha deixado levar, desta vez, por um reducionismo absurdo que nada tem de construtivo. Um abraço do Alex

[Sobre "Samurais de Fecaloma"]

por alex cabedo
15/7/2002 às
08h22

Explicação do fantasma
Ah, a história do fantasma de Sêneca é uma brincadeira que eu comecei, Evandro, atribuindo a ele, num livro meu, uma frase pomposa que infelizmente é minha: "Toda admiração é prejudicial ao espírito que admira". (Deve ficar bacana em latim). Quanto à sua pergunta: não seria bom? não digo um mundo completamente sem tolos, mas um no qual os tolos fossem uns cem ou duzentos no máximo, só para dar um tempero?/ A todos, obrigado pelas mensagens. Lucas, o livro bem valia a pena ser publicado, mas como ele é de 83 e algumas coisas de fato mudaram, acho que as editoras brasileiras não se interessariam agora. Mas é pena. / Bruno, retribuo o abraço- já está em Cambridge? Dennis, cruel Dennis - o fantasma de Maquiavel é agradável? Polido? Será que é confiável? Sr. Anilson: grazie tanti. Zuleide: que bom que você encontrou um tempinho entre um vôo e outro para me ler. Perdi o endereço do seu blog, se você pudesse me mandar de volta...Evandro, não sei se respondi a sua pergunta - mas me diga, será que os tolos são realmente necessários? Uns poucos, vá lá, para manter vivo o gênero da sátira. E a todos que me leram, morderam o lábio inferior e preferiram não me xingar - um abraço, Alexandre.

[Sobre "Samurais de Fecaloma"]

por Alexandre
13/7/2002 às
16h36

Um lugar bem melhor?
Não entendi a história do fantasma de Sêneca. Se alguém puder me explicar, ficarei grato, pois me parece que o homem era honrado, ao menos pelo que já li de sua autoria. Adorei o artigo! Mas não estou tão certo de que os executivos, no fundo, saibam que não valem nada. Talvez alguns deles. Já tive a experiência de argumentar com um executivo (uma executiva, para ser mais exato). E é incrível como eles se acham experientes e maduros, só por terem trabalhado muito e saberem gritar com as pessoas e manter a frieza em uma briga verbal de baixo nível, coisa que acontece todos os dias nas empresas. Admiro o dom da retórica. Mas, sinceramente, prefiro um sábio tímido a um idiota extrovertido e auto-confiante. Agora, tenho uma pergunta no melhor estilo inconveniente: como seria o mundo sem os tolos?

[Sobre "Samurais de Fecaloma"]

por Evandro Ferreira
13/7/2002 à
00h22

Futebol e hinos nacionais
Caro Félix, quando se fala (em inglês) que alguém é bem humorado pode-se dizer que o fulano tem uma "sunny disposition". Trata-se de uma expressão em desuso, mas que guardei porque a acho muito simpática. Menciono isso a propósito de seu texto, que irradia "sunny disposition" da primeira à última linha. Como se não bastasse a lufada de bom astral, você nos transmite informações muito interessantes. Se me é dado opinar, também vou de Asa Branca. Abraço.

[Sobre "Sobre futebol e hinos nacionais"]

por Toni
12/7/2002 às
20h36

Vidraça na cabeça dos outros?
Meu jovem Alexandre, Provavelmente você andou revirando o túmulo do P. Francis que por sua vez revirou o de H.L. Mencken, um debochado e muito provavelmente deforento, porque não devia tirar um legítimo cubano da boca. Arre... Mas tudo leva a crer que você seja limpinho e bem arrumadinho... Tudo bem, continue jogando a sua vidraça na cabeça dos outros. Esse seu discurso (em fina estampa) devia ocupar os grandes clubes (provavelmente não te aceitariam como sócio, mas vale a pena tentar)... Beijo no coração Zul

[Sobre "Samurais de Fecaloma"]

por Zuleide
12/7/2002 às
16h28

Saudosismo
Ler um texto de Rennata Airoldi é o mesmo que ler poesia. Ela toca à alma.

[Sobre "Saudosismo"]

por Ana Lucia Torre
12/7/2002 às
14h07

Excepcional!
Excepcional texto!!!!

[Sobre "Samurais de Fecaloma"]

por Anilson
12/7/2002 às
13h32

Julio Daio Borges
Editor

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