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Quarta-feira, 24/7/2002
Comentários
Leitores

Liberais, precisamos de vocês!
Outros brasileiros que sofrem influência dos liberais, mas não citados por este brilhante articulista, são eles: Olavo de Carvalho www.olavodecarvalho.org, Alceu Garcia, Pedro Sette Câmara, Alvaro Velloso de Carvalho, Martim Vasques da Cunha, Marcello Tostes, todos articulistas do inteligente jornal on-line "O Indivíduo" www.oindividuo.com, José Nivaldo Cordeiro, Huascar Terra do Valle, Diogo Chiuso, Maria Lúcia Victor Barbosa, Cristian Rocha, todos articulistas do brilhante jornal on-line "O Expressionista" www.oexpressionista.com.br, Pedro Paulo, Sandro Guidalli, J.O de Meira Penna, já citado neste artigo, Eduy Cezar Ferro, Paulo Diniz, Janer Cristaldo, articulista do jornal on-line www.baguete.com.br e tantos outros que estão fugindo do lugar comum, ou seja, das palavras de ordem. Usarei um trecho de um artigo que expressa de uma maneira inteligente o que eu penso sobre a importância da internet. Quando a Rússia praticava a censura, nós chamávamos isso de "censura". Aqui, chamamos de "politicamente correto". Continuamos tendo que olhar sobre nossos ombros antes de dizer as coisas erradas. A diferença é... qual? Na Rússia, os marxistas pregavam a luta de classes. Aqui eles pregam multiculturalismo. A diferença é... qual? Os Russos, impedidos de falar abertamente, circulavam os samizdat. Aqui temos a internet. A diferença, além da eficiência, é... qual? Graças a Deus temos a internet para fugirmos do pensamento gramsciano que domina quase na totalidade os jornais, revistas e telejornais. É o único meio viável de nos libertarmos. Parabéns Evandro Ferreira pelas honestas considerações. Seremos nós o futuro! Viva a democracia, o Estado de Direito, o respeito a propriedade privada, a livre iniciativa...a liberdade!

[Sobre "O pensamento biônico"]

por Sidney Vida
24/7/2002 à
00h20

Ferindo suscetibilidades
Já que estamos politicamente incorretos, poderia dizer que, antes de pular, normalmente os suicidas esperam a TV chegar e acumular bastante gente embaixo. Ou seja, é mais fácil você ser atingido por um cocô de pomba do que por alguém pulando de um prédio.

[Sobre "Três tragédias"]

por Adriana
23/7/2002 às
18h55

como ser um nobre
Sempre admirei pessoas que levam uma vida dupla.Um lado serio,oficial,responsavel e eventualmente comezinho.O outro oculto,insuspeito,particular e financiado pelo primeiro revelando-se esplendoroso.Kafka,o grande,o autor de Metamorfose,Um artista da fome, O Processo era um funcionariozinho obscuro e engravatado em Praga.Servia ao caquetico,bolorento,decadente e ultra-burocratico imperio austro-hungaro.Kafka batendo carimbos!E notem que ele nem tinha uma baia só sua onde poderia pôr uma plantinha,fotos,uma pequena bibioteca.Tampouco era funcionario de uma dessas empresas modernas com quadra de futebol,meditação e massagista.Nessas condiçôes o natural,o inexoravel é que tivesse estupidificado- se.Einstein quando compôs sua sinfonia, a Relatividade Especial, trabalhava numa repartição dos correios em Zurique.Devaneio imaginando quão mais multiforme ,surpreendente e maravilhoso seria a existência se aquela insignificante secretaria,o auto-indulgente e venal chefe de gabinete o engenheiro ou gerente mundano e carnal,em suma, todos os que veneram o ventre,que cultivam ambições tacanhas que se mesmerizam pelas posiçoes,sombras e nugacidades não o fossem,ou o fossem superficialmente,simulando e marginalmente estivessem a escrever tratados de astronomia,dissertaçoes de teologia e historia natural,dramas e peças sinfônicas,poesia conto e romance.Em particular eu estou me preparando para entrar na faculdade de Direito e simultaneamente no rol dos que Alexandre despreza e o faz com razão muitas vezes pois creio que é um nobre,um 'aristoi' como diriam os gregos.Os nobres,os verdadeiros nobres, desprezam os vulgares cultuadores do ventre(e não está nos meus planos tornar-me um).Isso me faz lembrar do Le rouge et le noir de Stendhal e do seu final em que o burguês vulgar e canalha triunfa enquanto o nobre declina.Reze por mim.

[Sobre "Samurais de Fecaloma"]

por nelson ayres
23/7/2002 às
14h11

lívre arbítrio
Quem é politicamente correto,ou acredita em alguma religião deveria dar uma olhadinha na obra extraordinária de Albert Camus o Mito de Sísifo que aborda com muita lucidez o suicídio.Agora que deve ser chato,é você passar debaixo de um prédio e um maluco cair bem em cima de você.

[Sobre "Três tragédias"]

por heraldo vasconcellos
23/7/2002 às
10h57

pensamento único
Evandro,belo texto,ponderado e percuciente.Concordo com seu pensamento e o modo como deslindou a confusão semântica que impera nos debates economicos e tanto os amesquinha.É pena que o pensamento unico de esquerda(o qual tem seu lugar mas não de modo exclusivo)nas nossas faculdades e academias empobreça tanto nosso ambiente intelectual sectarizando-o até.

[Sobre "O pensamento biônico"]

por j. jardim
23/7/2002 às
10h41

um grande bordel??
Meu Amigo, Não quero encher mais teu saco com esta paranóia, afinal a gente acaba por concordar em muita coisa. Foi bom encontrar alguém com a capacidade e a elegância para defender outros pontos de vista de uma forma que, longe de me fazer sentir derrotado, abriu um pouco mais a minha perspectiva. Vou me lembrar muito de você na próxima vez que planearmos uma incursão de guerrilha num mercado tradicionalmente dominado por um concorrente... Continuo a achar que qualquer profissão é basicamente uma forma de ganhar o sustento diário, e que você está mais certo do que pensa quando diz que "Não há absolutamente nada de nobre nisso". Mas eu não acredito em mundos ideais e, por aqui, não creio que haja um único profissional (no sentido de alguém que faz algo em troca de uma paga) que, com maior ou menor frequência, não tenha que engolir algum sapo em troca de um reforço na conta bancária. Pense nos contratos publicitários dos grandes desportistas e nas respectivas sessões de promoção, ou nas tarefas administrativas que um investigador é obrigado a fazer nos intervalos das suas pesquisas... Se você levar o seu raciocínio até ao fundo, verá que ninguém escapa do seu turno no bordel. Podemos fazer algo para alterar isso? Duvido muito. Acho é que cada um tem que traçar uma linha, com o limite até onde está disposto a chegar (que terá algum grau de mobilidade em função do momento, numa mistura entre dignidade pessoal, grau de necessidade e oportunidades). E procurar respeitar essa fronteira para encarar a vida sem frustrações, mas sabendo sempre que um almoço nunca é de graça (uma idéia bem trabalhada num livro muito divertido de David Lodge, no original "Nice Work"). Quero ainda aproveitar para te agradecer a gentileza da visita e dos comentários. Apareça sempre. Com a amizade do Alex

[Sobre "Samurais de Fecaloma"]

por alex cabedo
23/7/2002 às
07h47

O ponto, o ponto...
Antonio, o ponto é só este: que essa mania dos executivos se compararem com militares, exploradores e atletas (e também, aliás, de substituir a boa e velha palavra "chefe" por "líder", que é supostamente mais gloriosa e faz a pessoa inchar o peito um pouquinho mais) é asquerosa. Para mim, pelo menos, é. Será que é só para mim? Um abraço- Alexandre.

[Sobre "Samurais de Fecaloma"]

por Alexandre
23/7/2002 às
03h20

Profissão como fim em si
Alex, você diz que sua carreira de executivo (ou manager, ou administrador, ou etc) é "um simples instrumento, e não um fim em si". Mas será que o ideal não seria um trabalho que fosse um fim em si mesmo? No qual a pessoa até se esquecesse que tem um salário para receber no final do mês? Sua profissão, como na maior parte do tempo a minha (de tradutor) é o aluguel do cérebro por dinheiro; mas existe um nome para essas profissões em que uma parte da anatomia é alugada por dinheiro. Não há absolutamente nada de nobre nisso. Nem nada de muito vergonhoso, talvez; mas de um pouco vergonhoso, certamente. (Repare, estou me incluindo nisso; não quero dar a impressão de estar cutucando especificamente o seu peito com o meu indicador). As únicas profissões que não são de algum modo prostituição são as que correspondem a uma vocação genuína. Não posso deixar de achar que há algo de profundamente errado na carreira de executivo, que ninguém foi feito para isso; porque é a mesma sensação que eu tenho quando estou traduzindo um livro idiota. Ninguém nasceu para traduzir livros idiotas; ninguém nasceu para ser proctologista; ninguém nasceu para trabalhar em cabines de pedágio; ninguém nasceu para coordenar equipes para a produção em larga escala de manteiga e produtos derivados do leite. Quanto a covardia - apenas digo que seria melhor se os executivos não se comparassem com heróis militares. Isso vale para todo mundo que não é, de fato, herói militar. Um abraço do Alexandre- e parabéns pelo blog, do qual gostei muito ( se você me permite: http://meltinspot.blogspot.com/ ).

[Sobre "Samurais de Fecaloma"]

por Alexandre
23/7/2002 às
02h45

"Hippie Boy"? Horror!
Bem, vamos tentar responder alguns pontos. O site ficou fora do ar alguns dias, como vocês sabem. Ah, executivos! (Ou a quem mais devo culpar? Os faxineiros? Os office-boys?)/Toni, confesso que é um romantismo, mas que nada tem a ver com os hippies, por favor- é na verdade um ultra-romantismo; meu desprezo pela figura do homem de negócios é o mesmo desprezo que Huysmans tinha, e Rimbaud, e Flaubert. Os decadentistas são o oposto dos hippies; se atacam a mesma figura, atacam por lados diferentes (pela direita, não pela esquerda). Me chame de esnobe, se quiser, mas não de "Hippie Boy". Please. No texto anterior já me chamaram de Sanduba... Quanto à gratidão que supostamente devo sentir em relação aos homens práticos que me fornecem serviços e objetos úteis, eles já recebem salário, e não precisam da minha gratidão. O que sinto por eles é uma versão suavizada do que sentiam Aristóteles, Platão e Plotino - que os descreveu como sendo "uma desprezível multidão, destinada a produzir objetos necessários à vida dos homens virtuosos". Nenhum dos três era hippie; nem, por favor, de esquerda. (Quando vejo pessoas de esquerda atacando homens de negócio, fico do lado dos homens de negócio; que, sim, devem existir, mas são, com exceções, uma "desprezível multidão")./ Mas numa coisa você acertou em cheio, Toni: não posso negar que parte dos meus sentimentos em relação aos executivos se deve ao meu infantilismo. Sim, é verdade. Cada vez que penso em executivos, e em todas as profissões horrivelmente adúlticas, me lembro do final de "Peter Pan", no qual se diz o que aconteceu com os personagens da história: "A essa altura, todos os meninos já estavam crescidos e encaminhados. Por isso, nem vale muito a pena falar mais neles. Todo dia, você pode ver os Gêmeos e Bicudo e Cabelinho a caminho do escritório, cada um carregando sua pastinha e seu guarda-chuva. Miguel é maquinista de trem. Deleve casou com uma dama da nobreza, e ganhou um título. E aquele juiz ali, de peruca branca na cabeça, saindo por aquele portão de ferro, você está vendo? Era o Piuí...O sujeito barbado que não sabe nenhuma história para contar para os filhos já foi o João." (trad. Ana Maria Machado). Um abraço- Alexandre.

[Sobre "Samurais de Fecaloma"]

por Alexandre
23/7/2002 às
02h13

Necessidade de atenção.
Não sou psicóloga, Luiz, mas já ouvi dizer que uma das motivações para o suicídio é a possibilidade de chamar a atenção para a pessoa ou para os problemas que esteja/estava passando. Quando um suicídio aparece na TV, o suicida teve sua cota de atenção, e isso pode motivar outros a fazer o mesmo. É lógico que esse deve ser apenas um dos motivos, uma das diversas molas que impulsionam alguém para um ato desses. Mas se em BH a política de não-divulgação está dando certo, pode ser que exista algum fundamento.

[Sobre "Três tragédias"]

por Adriana
22/7/2002 às
15h19

Julio Daio Borges
Editor

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