Quarta-feira,
25/9/2002
Comentários
Leitores
Esclarecendo os termos
Kelly, os termos que você questiona são conceitos operacionais usados em pesquisas sociológicas sobre o tema abordado. Pessoalmente, compartilho dos valores igualitários que você defende.
Abraços. Héber.
[Sobre "A crise do patriarcalismo e a ascensão da mulher"]
por
Héber Sales
25/9/2002 às
17h14
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Quadro Negro
Antes de mais nada vamos dar parabéns ao projeto de educação brasileira dos neo liberais que conseguiram sucatear um dos poucos centros de excelência de ensino e pesquisa do país. Conseguem imaginar o que há então na cabeça do aluno de um curso de história de uma faculdade da periferia, daqueles que nem vestibular é necessário? Não devemos nos espantar se um sujeito bem intencionado desiste do curso, suas perspectivas profissionais e morais são as piores possíveis. Isto me faz lembrar que nossos futuros historiadores vivem discutindo macro economia globalizada ao invés de mergulhar em resgates de nossa cultura, história e por que não, sobrepô-las as estas questões tão mais complexas e efêmeras.
Sinto dizer-lhes mas o futuro não nos reserva grandes cenas....estes adoradores do Osama vão dar aula para nossos filhos.
[Sobre "Festa na floresta"]
por
Eduardo Vianna
25/9/2002 às
17h02
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estranhamento
Olá Héber. Ao ler seu texto, certos termos me causaram certo "estranhamento". Chefe de família? Movimento social feminista? Coisas deste tipo me soam um tanto anacrônicas. A idéia de que alguém "chefia" a família me pareceu muito, mas muito estranha mesmo. Estou habituada a observar os casais, mesmo os mais velhos, desenvolvendo modelos de parceria, sem "chefes", algo aliás imprescindível num mundo em que ambos trabalham e cuidam dos filhos e da casa igualmente. Quanto às dificuldades profissionais da mulher, entendo que não são "privilégio" feminino. Hoje a coisa está complicada para todos, homens, mulheres, jovens, velhos. Os homens não me parecem ter mais facilidades profissionais que as mulheres. Mesmo quanto à remuneração. Portanto, os movimentos feministas perderam o sentido já há algum tempo. As conquistas não são mais femininas ou masculinas e sim das pessoas, da sociedade, dos trabalhadores, dos indivíduos, dos consumidores. Se as mulheres lutam, elas lutam contra quem? Contra o homem? Separar o mundo com homens de um lado e, do outro, bem longe, as mulheres, é enfraquecer a humanidade como um todo. A hora não é de derrotar ninguém. E sim de vencermos todos. Abraços. Kelly.
[Sobre "A crise do patriarcalismo e a ascensão da mulher"]
por
Kelly
25/9/2002 às
16h46
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Homem revoltado
Boy is this an interesting subjet. Primeiro vamos aos fatos. É sabido que toda organização humana necessita da adesão de seus participantes para existir. Nesse sentido, o papel arregimentador da grande mídia tem sido, em todas as instâncias, fundamental para a manutenção de leviatã. Em segundo lugar, vamos à crença (à "minha" crença, do que "acho" que irá suceder). O estado-nação is doomed. Tornar-se-á irrelevante e em processo de crescente obsolescência, tal como ocorreu com a Igreja, a partir do século XV. Tanto ele, quanto a grande mídia, quanto todas essas estruturas pesadas da atualidade, cederão lugar a uma arquitetura de menor escala nas relações humanas. Para concluir, uma palavra sobre esse homem/mulher revoltado(a). Ele(a), quero crer, é sintoma e não causa do quadro de referência. E o perfil a ser beneficiado é daqueles que têm capacidade de reflexão, de introversão, em contraste com os que agem mais por impulso. Tem-se podido observar essa troca de guarda até em sites como o do Digestivo, onde o bem articulado editor nos possibilita a leitura de representantes do "antigo" (por assim dizer), como também, e majoritariamente, diria, do "novo". Revoltado (estou dirigindo a pergunta a mim mesmo)? Como qualquer ser humano, às vezes...
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