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Sábado, 28/9/2002
Comentários
Leitores

Lógica
Eu que agradeço, José. Só é importante lembrar que, embora seja muito importante, a lógica importante não pode ser vista como o único tipo de conhecimento válido. Especialmente quando o assunto envolve religião. A religião é uma forma importantíssima de conhecimento, que tem sua lógica própria.

[Sobre "A idéia que governa o mundo"]

por Gian Danton
28/9/2002 às
21h54

a questão sobre "deficientes"
José Knoplich, vou lhe contar um fato do qual nunca mais me esqueci. Por volta de 88 uma prática que andava comum eram as campanhas na TV para arrecadação de fundos para esta ou aquela criança para que ela pudesse ir aos Estados Unidos e passar por alguma cirurgia "salvadora". Um amigo meu, daquele tipo "científico" e "teimoso" que não deixa nada passar, chegou pra mim e disse que tinha feito um cálculo com mínima margem de erro cujo resultado era que a soma de dinheiro gasta em cada um daqueles casos de crianças a serem salvas, seria suficiente para salvar da morte por simples fome "n" crianças (não me lembro mais qual era o "n", mas era muito alto). Conclusão - disse-me ele - se dependesse de mim, eu preferiria deixar a criança morrer e salvar as "n" da morte por uma causa muito mais simples e tremendamente mais vergonhosa para todos nós, componentes da civilização. Confesso que não gostei daquela opinião dele. Na verdade, discutimos tão seriamente por causa daquilo que quase perdemos a amizade. Depois passaram-se anos em que perdi o contato com aquele amigo. Há pouco tempo me lembrei disso e cheguei à conclusão de que nem eu nem ele tínhamos razão. Compreendi que se trata de uma questão delicada e complexa. Pra terminar, cheguei à conclusão de que ainda vamos esperar por algum "luminar" da humanidade que possa dar uma solução "decente", "lógica" e "humana" a essa questão. Sinto muito, mas acho que a questão sobre "deficientes" enfrenta "dificuldades" que demandam ainda algum tempo para que possam ser tratadas também com "decência", "lógica" e "humanidade". Talvez isso só venha a ocorrer depois que todas as outras pessoas, que são uma massa colossal, que sofrem pelo simples fato de serem pobres e até miseráveis, recebam um tratamento minimamente justo e humano. Sinto muito por estar manifestando esse meu pessimismo. Um abraço.

[Sobre "Quando a incapacidade é valorizada"]

por Haroldo Amaral
28/9/2002 às
19h56

Você "matou a pau"
Alexandre, nem há mais o que dizer, Deus meu!!!! Você "matou a pau". "Dissecou", como diria algum monstrinho. Isso sim é relevante: este seu agudo sentido que, numa estupenda síntese, diz tudo que a gente quis dizer a vida toda e nunca conseguiu. Esta sua matéria é mais um monte de quilates que vou adicionar com muito carinho e alegria de garimpeiro bem-sucedido ao meu depósito de diamantes, ou seja, à coleção que faço de textos que considero amostras inequívocas da inteligência humana. Parabéns, Alexandre. Um abraço

[Sobre "Maldita Ciência"]

por Haroldo Amaral
28/9/2002 às
19h34

Deus e o Nada
Achei muito gostosa e correta a análise do articulista. Sou meio logicista, até em minha certeza sobre Deus, causal e impessoal. Parabéns, Gian Danton.

[Sobre "A idéia que governa o mundo"]

por JOSÉ PEREIRA
28/9/2002 às
19h02

Boa pergunta
Meu Caro, Também a mim me parece ridículo pretender espartilhar uma peça literária dentro da rigidez de uma lógica matemática. Por quê? Boa pergunta. A única resposta que vislumbro seria a tentativa de construção (por parte dos homenzinhos tipo aquele que estava com o Wilde) de uma superestrutura perfeita, capaz de servir de software para a produção dos livros a serem consumidos pelas massas de um futuro Brave New World. Uma vez definidas as regras, basta variar os inputs e pronto: mais um produto original, coerente e inquestionável. E assim se faz uma literatura meramente instrumental, independente da incómoda centelha do génio (aquela chispa que rompe as regras, seduz as almas e abala intoleravelmente a ordem dominante). Teremos outros Marimbondos de Fogo, mas não voltaremos a sonhar com os Versos del Capitán. E seremos todos seguramente mais pobres. Um abraço.

[Sobre "Maldita Ciência"]

por Alex
28/9/2002 às
07h48

Sorria,você está sendo filmado
Eduardo, Ainda bem que minha filha não estuda na GV e meu método de análise dos fatos não é igual ao teu, caso contrário, eu acho que poderia concluir que está festa retrata uma faculdade de burgueses, exibicionistas e pervertidos, ou então que a faculdade talvez fosse na verdade um curso para concorrer ao cargo de estagiária de presidente americano (afinal você se preocupa tanto com o povo "lá de riba" enquanto o povo aqui de baixo morre de fome um pouco por dia). De qualquer modo, pelas notícias que li, havia uma placa dizendo "Sorria, você está sendo filmado" na entrada do cantinho". Isso me leva a duas possibilidades: ou os alunos da GV são desatentos (para não dizer analfabetos) ou queriam mostrar mesmo a perversão existente. Qualquer das hipóteses é lamentável. Imagine um administrador da GV que não consegue ler "sorria, você está sendo filmado"? Segue reportagem que recebi Sexta-Feira, 20 de Setembro, 12:01 PM Alunos da GV enviam intimidades por email O último feriado de sete de setembro estava ótimo. Principalmente para alguns casais que foram comemorar a data na festa à fantasia XV Giovanna, do diretório acadêmico da Fundação Getúlio Vargas. Para sua alegria, a organização da festa tinha reservado um lugar todo especial para eles, um 'cantinho do amor'. De forma muito conveniente, junto com o cantinho foi instalada uma câmera fotográfica, que registrou todos os momentos íntimos dos casas que estavam lá. E para complementar a diversão, as fotos estão circulando pela internet desde o dia da festa. Alguns casais desconfiaram que aquilo era bom demais pra ser verdade e descobriram a câmera. Outros que não tiveram a mesma percepção, estão tendo suas fotos impróprias circulando pela Internet no momento. Segundo alunos que estiveram na festa, havia uma placa dizendo: "Sorria, você está sendo filmado" na entrada do cantinho. Em pouco tempo, sites em fornecedores de hospedagem gratuitos pipocaram por todos os lados. Muitos já saíram do ar. Alguns blogueiros testemunharam todo o escândalo. Apareceu até um blog de uma participante da festa defendendo-se da exposição pública, intitulado \"Fiz\ Sim\,\ e\ Da\í\?\". Para piorar a situação, a festa também foi pauta de sites que costumam cobrir eventos, como o ObaOba e o BaresSP, que identificam algum dos fotografados. O diret\ório\ acad\êmico\ da\ FGV, e a direção da faculdade, publicaram notas mostrando repúdio e negando responsabilidade no ocorrido. (Fabiana Bártholo)

[Sobre "Hoje a festa é nossa"]

por Eduardo
28/9/2002 à
00h43

Vive la differénce!
Concordo com seu comentário, Simone. Acho que agora que as relações tradicionais foram "sacudidas", há espaço para a construção de novas formas de relacionamento entre homens e mulheres. Devbemos exigir os mesmos direitos civis, mas também devemos respeitar as diferenças entre os sexos. Afinal, essa é a parte boa do negócio!

[Sobre "Menos Guerra, Mais Sexo"]

por Adriana
27/9/2002 às
16h35

Parabéns
Eduardo, parabéns pela ótima comparação. Um dos poucos textos que li que consegue retratar bem o senso de proporçõe merecida a cada festa.

[Sobre "Hoje a festa é nossa"]

por Gustavo Peres
27/9/2002 às
15h32

Velhinha Sensata X Homem Sério
Olá, grande Alexandre Um "Por quê?" onipresente, a cryptonita contra os monstros! Bela alegoria! Sabemos que o número de velhinhas sensatas é bem inferior ao de Homens Sérios. O ideal seria criar, em laboratório, um "Por quê" altamente contagioso e espalhá-lo por aí, principalmente nas portas das universidades. Que tal?

[Sobre "Maldita Ciência"]

por Rogério Prado
27/9/2002 às
14h17

gostei do seu artigo
Adriana, gostei do seu artigo, mas é preciso ressaltar que tudo começou quando lá atrás foi negado o direito do voto a mulher. Praticamente eramos excluidas de tudo, a penas serviamos para parí. Quando lutamos por igualdade e justiça queremos ser respeitadas e termos o direito de ir e vir sem ser apontada na rua. Não é atoa que somos maioria no mercado de trabalho cerca de 60% das mulhres estão trabalhando, bem mais que o homem. A questão não é roubar o espaçó masculino é simplesmente o fato de sermos maioria e termos capacidade para exercer qualquer profissão, inclusive mecânica. Acredito que essa mudança no universo feminino foi fundamental para o homem, pois eles agora não precisam ser tão somente responsáveis, pois eles tem do lado parceiras inteligêntes e decididas que podem perfeitamente dividir tudo até as tarefas domésticas, isso não é maravilhoso? assim nós mulheres não ficamos tão sobrecarregadas de tantos afazeres e deveres. Sobre a mulher ter deixado de lado os galanteios isso não é verdade, talvez isso seja atribuido para os dois lados. Uma ou o homem deixou de ser cavalheiro ou o romantismo deixou de exestir de ambas as partes. Hoje em dia tudo é muito mais pratico e direto," nada é mais como era antigamente" já dizia a música de Renato Russo. Vivemos uma realidade muito confusa pela luta de igualdade e respeito. Não somente por mulheres e homens mais também por pais e filhos, patrão e empregado, professor e aluno, gay e sociedade, enfim vivemos com repletas e inumeras diferenças todos os dias. Beijos

[Sobre "Menos Guerra, Mais Sexo"]

por Simone Rodrigues
27/9/2002 às
10h48

Julio Daio Borges
Editor

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