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Quarta-feira, 5/12/2001
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Minha gata, Mininha.
Sergio, Donde é que vc veio, nesta manhã de sol, que, eu, te contrariando, adoro??? Que texto divertido, leve, e, ao mesmo tempo, cheio de significados...De onde quer que tenha vindo, benvindo seja! A propósito, a história do seu galinho, me trouxe uma doce lembrança. Eu morava no interior e tinha (no fundo ainda tenho, mas a minha logística paulistana atual não permite) a mania de levar pra casa tudo que era bicho que achava abandonado na rua. Tinha cachorro, papagaio, tartaruga, etc.. Um dia encontrei uma gatinha com algum problema, nas patas trazeiras, que a impedia de andar normalmente. Ela se arrastava. Morri de pena e, correndo risco de ser expulsa (minha mãe já andava de saco cheio do meu "zoológico delinquente"), a levei pra casa. Suportei a bronca da mãe, tratei a gatinha a leite e mel, por assim dizer, e ela foi melhorando, melhorando, até que um dia, quando estava realmente forte e curada, ela simplesmente pulou o muro e sumiu! Nunca mais a vi. Gatos são assim, pertencem a ninguém e, por isso mesmo, eu realmente os adoro. A fuga da Mininha me chateou naquela época. Mas hoje, lembro, com ternura e saudades, do tempo em que ela acompanhava minha solidão adolescente. E fico feliz constatando que a docura sobreviveu mesmo à sua ingratidão. Abraços, Ana.

[Sobre "Meu galinho Josué"]

por Ana Veras
5/12/2001 às
12h05

Clonagem
Belo texto... A clonagem é um daqueles avanços onde não adianta alguém querer interromper... nem o papa... é como a globalização... O melhor é relaxar e aceitar. Daqui uns 10 anos vai ser um assunto normal, por mais que tenham uns protestos... como o aborto. Você pode gostar ou não gostar, mas vai continuar existindo. E aí, o que o papa ou os protestantes irão fazer quando tivermos um monte de moleques clonados, bochechudos e bonitinhos? Vão tratá-los mal? Vão tirar seus direitos? Acho que não. E nesse momento, a clonagem vencerá.

[Sobre "Replicantes em Gotham City"]

por Juliano Maesano
4/12/2001 às
22h49

Abram as cortinas...
Oi, Kátia! Particularmente, adorei sua materia sobre o teatro e a idealização que as pessoas tem sobre o mesmo. Existe um ilusão muito grande dos que procuram os palcos em busca de fama, são pessoas que não sentem a essencia de se atuar, não sentem qual é o verdadeiro valor de estar em um palco, para uma ou mil pessoas. Hoje, as pessoas buscam o teatro, pelo que ela carrega, muitas vezes de um grande ator da novela das oito. Aliás, quantos não são os rostos bonitos da telinha, que não sabem o básico da interpretação? Inúmeros. E quanto não são os taletos que estão em palcos teatrais, e jamais "venderiam a alma a televisão". No fundo, ainda sou amante da era da cavalaria. Teatro ao ar livre ao povo. Muita paz, força e alegria. Anderson

[Sobre "O ator e o teatro hoje"]

por Anderson Soares
4/12/2001 às
14h06

O Jornalista Imbecil III
Lamentavelmente, as análises feitas no Brasil sobre a televisão baseiam-se em estereotipos. Quando se fala em produções norte-americanas, logo se vem a mente aqueles enlatados horriveis: seriados, minisséries, filmes para TV, etc. Mas muita coisa boa é produzida pelas emissoras de lá. Exemplos? Ecce Homo - série produzida no Canadá, que poderia ocupar o horário nobre de nossa TV Cultura. Cada programa da série aborda um tema específico: humor, cidades, guerra, mulher, informática, etc. Apesar de apresentar a visão norte-americana a respeito do mundo, essa séria nos convida a fazer uma reflexão sobre o passado, presente e futuro da humanidade. Essa é a qualidade fundamental: a TV deve convidar o espectador a pensar, refletir, questionar o mundo em que vivemos, sem querer definir o que é certo ou errado. Séries e documentários da PBS - A Public Broadcast Service é a emissora pública dos EUA. A atual direção da TV Cultura, sempre muita criativa, tentou imitar o modelo adotado pela PBS. Acontece que a emissora pública dos EUA teve a sinceridade de assumir o papel de babá eletrônica, mantendo uma programação voltada para crianças de até 10 anos de idade. Coisa típica do pragmatismo norte-americano. Entretanto, durante o "horário nobre", a PBS exibe séries e documentários de excepcional qualidade. Recentemente, a emissora exibiu uma ótima série sobre a história do jazz. Neste mês de dezembro, a PBS está apresentando a produção Shaolin, que conta a história do místico templo chinês e o surgimento do Kung Fu. Já pensou a nossa TV Cultura mostrando a história das artes marciais? Seria um escândalo, um incentivo a violência, cultura inútil... Fox - esta emissora é considerada o SBT dos EUA, por causa de seus programas populares, tipo "mundo-cão": "Os Vídeos mais Incríveis...", "Os Criminosos mais Procurados...", "Quem quer se casar com um milionário...", etc. Entretanto, a Fox também possuí atrações que merecem elogios. Eu prefiro a crítica social contida nos desenhos animados da Fox do que aqueles enfadonhos debates exibidos na TV Universitária. NBC - Mais vale uma sitcom da NBC do que aquela psicóloga que está sempre presente nos programas da TV Cultura, falando o que os jovens devem ou não fazer. CBS/ABC - Pobre coitado do Jô Soares, seu programa não passa de uma imitação dos talk-shows destas duas emissoras. TV Paga - aí é uma festa. Quase toda grande instituição norte-americana mantêm algum programa de TV no ar. Veja, por exemplo, o velho Tradição Ocidental, atualmente em exibição na TV Câmara. Ou o Mecânica Popular, Invenções, Ciência Popular, National Geografic, Arqueologia, Nova, etc,etc,etc... No Brasil, o pessoal simplesmente preenche um estúdio com uma bancada e três cadeiras. Depois, afirma que está elevando o "nível da TV brasileira". É verdade que a TV norte-americana também exibe muita porcaria. Porém, o mais importante é que o espectador pode escolher o que quer assistir. Você não gosta de mundo-cão? Então muda de canal. Faça a sua escolha. Essa é a regra adotada nos EUA. No Canadá, a principal emissora, que é estatal, teve que popularizar sua programação para continuar mantendo a audiência, e os anunciantes. TV é entretenimento. Baixou o nível? E daí? Existem outros canais, com ótimas opções, alguns de "elevado nível cultural". Mas a maioria deseja relaxar, aliviar a tensão, rir, se divertir.... É assim que funciona... em todo o mundo... No passado, o computador só serviam para cálculos, controles, etc. Hoje é um vídeo-game, uma fonte diversão, lazer e entretenimento. Os mais antigos podem torcer o nariz. E daí? Assim também é a televisão, que já surgiu como um meio de entretenimento. Só na Alemanha de Hitler e nos países comunistas a TV foi usada como um meio de elevar o nível cultural da população (Nota: a Alemanha nazista foi o primeiro país a ter a TV como um eletrodoméstico acessível a maioria da população, pois era peça fundamental no processo de controle do cidadão. Hitler era um gênio, e gastou uma fortuna para fazer da TV um meio eficaz de controlar o Zé Povinho. O aparelho era dado de graça, lógico, para que todos fossem devidamente educados. Pena que ninguém gosta de relembrar essa história. Por que será?). Parece-me que querem implantar no Brasil o velho modelo nazista de Televisão. Sérgio Vieira

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