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Domingo, 10/11/2002
Comentários
Leitores

uma visão muito parecida
Prezado Eduardo Fico feliz em saber que voce tem uma visão muito parecida com a minha da nossa nação irmã, que é a Argentina, minha familia e eu, moramos na Argentina por quatro anos e meio, indo em primeiro lugar a Ushuaia, na terra do fogo, onde ficamos somente 8 meses, cabe ressaltar que isto foi no ano de 1949, indo depois para Buenos Aires, esqueci de dizer que somos italianos. Estudei no colegio San José e tenho recordações ótimas daquele tempo, imagine que até hoje, falamos em castellano entre os irmãos (somos tres) O mais velho mora em S.Paulo, o irmão do meio em Bristol, na Inglaterra e eu em Nova Friburgo RJ. Adoramos o Brasil, inclusive sou naturalizado, bem como a minha esposa que nasceu em Niigata, no Japão, onde residí nos anos de 1970 na cidade de Kyoto. Bem voltando ao clima, voce tem razão, porem devido a essa grande missigenação que o nosso Brasil sofreu, acho que afortunadamente, creio que seremos uma grande nação, a despeito dos tempos modernos, desde que cada um perceba que com instrução e vontade somos uma grande nação. Nunca nos sentimos como estrangeiros e sim irmanados com o povo de que agora, fazemos parte. Viva o Brasil e Viva la grande nación Argentina. Bravo Eduardo, parabens pelo teu comentário. Abraços, Corrado

[Sobre "Uma verdade incômoda"]

por Corrado Spallanzani
10/11/2002 às
08h25

Dou-lhe o direito.
Alexandre: Achei oportuno informar a Vanessa sobre uma pesquisa feita com as elites brasi leiras, mas,claro,dou o direito(devia ter dito no meu comentário) a qualquer um,e especialmente a você que nos dá o mote para nossos comentários, de estar ou ficar na contra-mão da história. Ir no fluxo nem sempre é tão nobre -nem divertido.Pode ser uma mania. O planeta terra não vai desabar. "O mundo gira e a Lusitana roda" Fique à vontade. Continue escrevendo. Não sou lá muito intelectualizada mas gosto de ler os seus escritos e os dos seus colegas, mesmo,às vezes, discordando. Agora, com licença, vou acessar o saite VIVA FAVELA para espairecer minha cabe ça. Carmen.

[Sobre "Lula Já É Um Coitado"]

por Carmen Gomes Simioni
10/11/2002 à
01h21

Mundo complexo
Toni, seus comentários são muito pertinentes. De fato, a invenção da imprensa mudou tudo. Tanto que McLuhan chamava o mundo anterior às mídias eletrônicas de Galáxia de Gutemberg. Só não sei se haverá uma diminuição da importância do estado. Do estado-nação, certamente, pois a globalização torna pouco importantes as fronteiras nacionais. Mas, por outro lado, há fenômenos como a eleição de Lula, que tinha um discurso nacionalista e populista. Para explicar o mundo em que vivemos, além de McLuhan, precisamos usar as idéias de Edgar Morin e o pensamento complexo...

[Sobre "Megalópoles de informação"]

por Gian Danton
9/11/2002 às
22h42

eu agradeço
claudia, eu é que agradeço seu ocmentário e fico feliz por saber que o texto "te tocou".

[Sobre "A Vagabunda Letrada e os Sentimentos Nobres"]

por jardel
9/11/2002 às
22h02

Novos tempos
Um curto preâmbulo: o advento da prensa móvel de Gutemberg barateou a reprodução dos livros no fim da Idade Média, trazendo consequências políticas e sociais das mais relevantes, entre elas o enfraquecimento do monopólio da Igreja sobre o pensamento das elites, o surgimento do Estado moderno e a paralela deterioração das instituições feudais. Para se ter uma idéia de escala de valores, antes de Gutemberg um exemplar da bíblia sagrada (copiada a mão, evidentemente) valia uma pequena fortuna, o suficiente para se comprar uma mansão da época! Gutemberg tornou possível que não apenas milionários tivessem suas Bíblias, mas que pessoas comuns também as adquirissem. Esse fato repercutiu dramaticamente na disseminação do conhecimento religioso (inicialmente) e em todos os outros campos (numa segunda etapa). No século atual, é de se esperar que as novas tecnologias de informação (micro-computador, internet, etc) tenham impacto político-social ainda maior do que o causado pelo invento de Gutemberg, ocorrido na transição dos séculos XIV/XV. Concordo com o que você comenta no artigo acima, quanto à provável perda de importância relativa das grandes cidades. Indo mais além, acho que a estrutura política das sociedades contemporâneas sofrerá, a curto e médio prazos, alterações significativas, como, por exemplo, a perda cada vez mais evidente da importância relativa do próprio Estado-nação. Se me permitir, vou assinalar, a título de exemplo, duas possíveis consequências do que acabo de comentar: os preços relativos dos imóveis em áreas menos nobres das grandes cidades entrarão em suave e permanente queda; o que resta do prestígio dos políticos (agentes do Estado-nação) terá a sua trajetória de declínio cada vez mais acentuada. É esperar e torcer (particularmente no caso dos brasileiros) para ver. Um abraço.

[Sobre "Megalópoles de informação"]

por Toni
9/11/2002 às
16h38

Correção
Na frase acima onde está "decidi insistir 1) no linguajar...", leia-se por favor "decidi: 1) insistir no linguajar...". Obrigado.

[Sobre "Minha pátria é a língua portuguesa"]

por Toni
9/11/2002 às
16h35

A minha também
Há uns dias fui retirar uma mala que tinha anteriormente deixado armazenada no setor de guardados da rodoviária Novo Rio (Rio de Janeiro). O funcionário do atendimento me perguntou quando eu havia entregue a referida mala e, em resposta, disse que tinha sido no dia primeiro. Para minha surpresa, ele não entendeu! Primeiro o que? - perguntou. Diante de sua inusitada reação decidi insistir 1) no linguajar correto (não é o culto que tem que se adaptar ao primitivo e sim the other way around); e 2) resistir à tentação de ser bonzinho e tentar ensiná-lo a falar corretamente, não teria muito cabimento. Mas aqui acho louvável a iniciativa de nosso editor. Cheers!

[Sobre "Minha pátria é a língua portuguesa"]

por Toni
9/11/2002 às
16h17

flor bela é seu texto
caro jardel, adorei seu texto sobre florbela espanca. um texto forte, que demonstra envolvimento verdadeiro com a matéria que trata. parabéns pela bela escrita! e obrigada pelas emoções que criou em mim.

[Sobre "A Vagabunda Letrada e os Sentimentos Nobres"]

por claudia
9/11/2002 às
16h05

Sobre a Argentina
Prezado Eduardo, parabéns pela crônica interessante e informativa. Da Argentina só conheço Buenos Aires e sempre imaginei que, tirando a européia e civilizada capital, o resto do país fosse atrazado e pouco desenvolvido. O seu artigo me encoraja a que eu reveja a imagem que fazia do vizinho país. Um abraço.

[Sobre "Uma verdade incômoda"]

por Toni
9/11/2002 às
16h09

Olhando o Uso Social da Língua
A Língua Portuguesa é, sem dúvida, elemento de ligação da unidade pátria (adjetivo), sentimental e culturalmente. Hoje, tão desprestigiada e corrompida. Mas, creio que a quebra de regras, gramaticais, sintáticas e estilísticas, faz parte, lamentavelmente, de um contexto desregulamentador, que pretende promover a anomia e o caos. Com que objetivos, doutrinários e/ou ideológicos, quem os defende, propositalmente, não os deixa claros. A criminalidade, a desordem e as contradições de todos os gêneros, aí nas manchetes, serão os produtos e sub-produtos dessa forma meio anárquica, que prevalece.

[Sobre "Minha pátria é a língua portuguesa"]

por JOSÉ PEREIRA
9/11/2002 às
11h14

Julio Daio Borges
Editor

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