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Quarta-feira, 20/11/2002
Comentários
Leitores

Olá, Eduardo
Olá,Eduardo.Lendo o seu texto fiquei feliz em saber de mais alguém que descobriu a literatura através de W.S Maughan.Eu também tinha 15 anos quando comecei a folhear Servidão humana,e foi com grande paixão e um certo calafrio,na primavera de 1995, que percebi o absurdo que é a vida. Nasci no dia 22/06/80,....e não deve ter nada mais difícil no mundo que abandonar O fio da navalha antes da última página. Grande abraço!!

[Sobre "Apresentação; ou, O prazer foi meu"]

por Daniel Nunes
20/11/2002 às
19h25

"ato falho"
Ops! Errata: "incontáveis lágrimas de emoção rolarão..." Claro, claro, nem sei como fui colocar no passado a cerimônia de coroação do messias. Sorry, deve ter sido ato falho.

[Sobre "Filhos de Francis"]

por Dennis
20/11/2002 às
15h22

Alice Inácio da Silva
Jorge Hernández Fonseca, cubano radicado no Brasil, escreveu um artigo interessantíssimo, publicado na seção “Tribuna Abierta”, do site “cubanuestra” (fácil de pesquisar). No primeiro parágrafo ele escreve (tradução minha): “A esquerda latinoamericana atual já não luta contra o “capitalismo explorador” como o fazia antes; a derrota do socialismo, em escala planetária - e a adoção do capitalismo de estado pela China comunista e por uma Cuba de Fidel Castro - ao deixá-los sem bandeiras, fez com que eles [todos da esquerda latinoamericana] redirecionassem seus ataques; agora materializam seus esforços contra o que eles denominam “o modelo neoliberal.” A observação de Jorge Hernández Fonseca não é novidade, mas – ainda assim - merece ser analisada com atenção. Antes, a ameaça vinha do capitalismo explorador, hoje vem do modelo neoliberal, amanhã virá das “forças ocultas”, as mesmas que foram responsáveis pela renúncia de Jânio Quadros (outro líder populista que admirava o pulso de ferro de Fidel). Curioso (ao menos para mim, que sou um pobre ignorante) é o fato de que a esquerda não sobrevive senão à sombra de um grande inimigo, e que este é sempre muito mais abstrato do que concreto, muito mais de natureza simbólica do que objetiva. O mundo só não é perfeito por culpa dos abjetos capitalistas, dos sórdidos neoliberais, do Armínio Fraga, etc... Agora teremos um governo brasileiro de esquerda, não teremos? Portanto, os esquerdistas deveriam estar imersos em tépida serenidade, vocês não acham? Afinal eles terão a chance de demonstrar sua competência, a eficácia de seus ideários socialistas. Entretanto... o pessoal de esquerda não me parece tão feliz quanto deveria estar. Por que será? Será aquele maldito cacoete, aquele sestro renitente de sempre apontar o dedo indicador para um pretenso culpado? Será que, mesmo estando na situação, no poder, eles ainda não conseguirão um só dia de paz? Helion, Irã, Marcelo e seus confrades parecem ser pessoas inteligentes, perseverantes, com um tipo de humor (ora voluntário, ora involuntário) que faz sucesso; então eu me pergunto: “Por que eles estão assim nervosos?” Por quê? Relaxem, criaturas! O Brasil é de vocês! Todinho de vocês! Aproveitem para reformar e dar uma mão de tinta látex nas suas fortalezas ideológicas! Sim, claro que Lula fará um governo honesto, progressista, justo e redentor! Claro que todos os loucos que duvidam da capacidade do PT ficarão rubros de vergonha e consumidos pelo remorso. Lula é o primeiro presidente cujo governo já está sendo considerado “ótimo” antes mesmo de iniciar. Diante disso, por favor (eu suplico), sejam mais serenos e tenham um pouco de compaixão. Apenas os loucos, os ignorantes e os cegos de espírito... ainda teimam em não acreditar na Wonderland de Alice Inácio da Silva. Tenham compaixão! Tenham grandeza d’alma! A estrela há de guiar os pastores e os reis ao lugar luminoso onde o messias será coroado. Carlinhos Brown e seus refinados músicos tocarão o hino nacional... incontáveis lágrimas de emoção rolaram... tudo é festa! Tudo é alegria! “Chegou a horaaaaa, chegou, chegooooou!” (Lembram dessa musiquinha?).

[Sobre "Filhos de Francis"]

por Dennis
20/11/2002 às
14h29

recados do paulo francis
Venho do Paraíso, onde há pouco tomei café com Paulo Francis (ele continua não bebendo - pelo menos não às quartas-feiras) e conforme desejo expresso repetidamente por ele, peço licença para, em seu nome, citar De Tocqueville, grande sujeito que há muito tempo percebeu que a democracia, como instituição essencialmente individualista, entrava em contradição frontal com o socialismo:
"A democracia amplia a esfera da liberdade individual, o socialismo a restringe. A democracia atribui a cada homem o valor máximo; o socialismo faz de cada homem um mero agente, um simples número. Democracia e socialismo nada têm em comum exceto uma palavra: igualdade. Mas observe-se a diferença: enquanto a democracia procura a igualdade na liberdade, o socialismo procura a igualdade na repressão e na servidão."
Paulo Francis também pediu para dizer ao Helion "que irreventente é a pata que o lambeu". Sobre o Irã, recusou-se sequer a admitir sua existência "física ou espiritual", o que é uma pena, pois idiotas como este rapaz podem servir de trampolim à comentários inteligentes e engraçados.

[Sobre "Filhos de Francis"]

por F. A. Hayek
20/11/2002 às
13h38

Esquerdices nonstop
O "professor" não pára! Ele enlouqueceu de vez!!!

[Sobre "Filhos de Francis"]

por Rafael Azevedo
20/11/2002 às
13h58

resposta ao Giovanni (m. 51)
Giovanni, obrigado pela sua resposta. Continuo achando que, num site como esse, o debate entre esquerdistas e direitistas é perfeitamente possível. E ninguém precisa se definir previamente, pois as diferenças aparecem ao longo do debate. Desde que se esteja disposto a debater e não a colocar em prática o binômio maniqueísta de argumentos que o mestre ensinou. Francis riria disso, já que era um sujeito inteligente. Já outros...

[Sobre "Filhos de Francis"]

por Helion
20/11/2002 às
10h52

Programa de idéias
A ausência de Raymond Aron (m. 52) deve ter uma explicação muito simples: aguardam a sua inclusão na lista dos 1O Mais exaltados e recomendados pelo Grande Astrólogo. Como os direitutchos rejeitam o saber acadêmico “tomado pelo esquerdismo” e consideram que todas as editoras só fazem ecoar o pensamento comuna, em que irão se basear, a não ser naquelas indicações? Você pode achar que essa direita não tem um programa de idéias, mas uma coisa eles poderiam ter: um pensamento autônomo. Ah sim, e não se levar excessivamente a sério. Tomam o Francis como guru, quando a sua característica era a irreverência e a provocação. Ele era de um grupo que criou o Pasquim, enfrentando pelo humor o conservadorismo de então. Como pode compreender essa irreverência quem é leitor do Mídia sem Máscara ou do Ternuma? E ainda se achar seu seguidor? Waal, como diria o próprio.

[Sobre "Filhos de Francis"]

por Helion
20/11/2002 às
10h18

Os donos do campo e da bola
Antes, o colunista Alexandre Silva tentou me desqualificar para o debate devido ao meu nome (cf. comentário 39). Agora, lendo o comentário do acreditável Felipe Ortiz, percebo que fui censurado. Diante de tais atitudes, percebo que neste "Digestivo" a liberdade de opiniões funciona em apenas um sentido. Assim sendo, retiro-me deste debate, entregando-o às louvações recíprocas e ao pensamento único.

[Sobre "Filhos de Francis"]

por Irã Dudeque
20/11/2002 às
07h55

Debater como, meu Deus do céu?
Quanto ao prof. Helion e a Irã Dudeque, faltam-lhes os requisitos morais mínimos para a participação num debate. O prof. Helion, esse mestre da novilíngua, gasta a maior parte de seus comentários queixando-se da "truculência" e da "hipocrisia" de seus interlocutores, distraindo o leitor da verdadeira motivação de seus comentários, revelada em frases cautelosamente isoladas e breves, mas constantes: ora se mostra frustrado com o que chama de "pensamento (quase) único" do Digestivo Cultural, ora parabeniza o editor Júlio Daio Borges pela "limpeza étnica" supostamente dirigida aos colunistas "de direita", ora cobra do mesmo editor uma definição para a "situação esquizofrênica" em que vive este jornal, afirmando antes que este site "só tem a ganhar" com a saída desses colunistas... Prof. Helion, da próxima vez, iguale-se ao menos a Salomé: seja franco e direto ao pedir a cabeça de Alexandre Soares Silva. Restou o inacreditável Irã Dudeque, cujo comentário mais relevante foi a divulgação dos resultados de seu teste de Rorschach, apagado pelo editor do site - que percebeu, melhor do que o comentarista, que suas projeções mentais em forma de pirulito eram de interesse exclusivo do autor e de seu psicólogo. Sem conhecimento e boa-fé, não houve e não haverá qualquer debate de idéias neste fórum - apenas esta interminável e chatíssima festa de insultos, às vezes quebrada por uma ou outra mensagem honesta ou bem-humorada.

[Sobre "Filhos de Francis"]

por Felipe Ortiz
20/11/2002 à
01h52

meias verdades
Só agora li este texto. Bom, vc esqueceu o escultor Bernini, Lampedusa, Umberto Eco, e muitos outros. Mas nos concentremos apenas em sua primeira frase: “Há um lobby italiano no mundo, e no Brasil, que chega a ser quase mais poderoso do que o famoso lobby israelense.” Vc sabe que isso não é verdade. Porque em todo o cinema americano há muito mais espaço para indivíduos do segundo grupo citado por vc. Porque Roberto Benigni com aquele filminho idiota – e ainda assim bem melhor que o Central do Brasil – pra ganhar o Oscar teve que falar do Holocausto. Assim como Spielberg, que apesar de ser da “comunidade” e ter revitalizado o cinema de entretenimento e rendido milhões para a indústria não era levado em consideração e só o passou a ser a partir de A Lista de Schindler. Agora, por que vc não cutuca a verdadeira onça com sua curta vara?

[Sobre "Grandes Carcamanos da História"]

por Ana Couto
20/11/2002 à
01h21

Julio Daio Borges
Editor

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