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Terça-feira, 22/7/2003
Comentários
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O Homem que Copiou
Uma pena este filme do Jorge, que são dois. Um, do início até o assalto ao carro forte, bom filme, outro daí em diante.O que Jorge nos entrega no segundo filme é aquele presente que vem dentro de uma caixa, que contém caixas menores, até a última, mínima. Quem presenteia desta forma pode divertir-se muito, mas para o presenteado cada caixa é uma chateação e uma convocação a desempenhar o papel coadjuvante do palhaço que leva as bordoadas, os tombos, as esguichadas d’água.Fosse há vinte anos, em vez da Piovani poderia ser a Xuxa, a quem ela copia, em vez do Cardoso poderia ser o Didi. Claro, lá os heróis não matavam os amigos por chamá-los de cagões e por dinheiro, não matavam o padrasto por espiar na fechadura e por dinheiro. Mas as artes têm que evoluir conforme os costumes, não é mesmo? Passados vinte anos ficamos mais sofisticados, em vez de trapalhões, somos normais.Jorge desta vez não foi inovador, copiou dos norte- americanos suas marcas registradas: roube um banco, mate um amigo e o sogro e vá ser feliz no Rio de Janeiro. Atualmente filme ianque / bul, quando consegue ter alguma coisa que preste, e nove entre dez não conseguem, é no primeiro tempo. É na apresentação do conflito, na circunstancialização, na construção da trama que eles conseguem ser bons. Os desenlaces, as soluções apresentadas, são de uma mesmice estúpida e intragável para quem não é viciado em dinheiro e violência, sexo e violência, sordidez e violência e violência e violência. Esqueci alguma coisa? Deixo a receita: olhe filmes ianque / buls e este Hq C até a metade e vá embora imaginando os desdobramentos das situações propostas antes que comece o tiroteio, os roubos e, ainda que por puro besteirol, os assassinatos e traições, ah, e as explicações. Em suma, saia antes da imbecilização de todos os personagens e do enredo, ao que, por ficar até o final, reajo em legítima defesa. Felizmente houve aquele primeiro tempo em que o Hq C jogou bem. Vi personificadas ali boas sínteses, ora leves e frugais, ora densas e emotivas, de jovens que conheço e as características de uma boa comédia de costumes. A primeira parte do Hq C vale o ingresso e compensa o que passamos depois. Mas para que arriscar? Vá assistir ! E saia na metade. É lucro 100% garantido.

[Sobre "Discurso de Amor em Fragmentos"]

por Jean Scharlau
22/7/2003 às
19h22

não merecia, mas, enfim...
Isso é que dá ficar fazendo as tais "concessões" a troco de migalhas... Sujeitam-se a receber insultos de tipos como Faustão, Jô Soares, Gugu Liberato e outros batráquios menos votados. O Lulu Santos não merecia, mas, enfim...

[Sobre "Lulu Santos versus Faustão"]

por Elidio Goncalves
21/7/2003 às
18h57

escatologia
Não vejo diferença nenhuma entre Lulu Santos e Faustão

[Sobre "Lulu Santos versus Faustão"]

por Heraldo Vasconcellos
21/7/2003 às
11h22

eletricidade pura
Caro Fabio, obrigado pelo comentário e leitura. fante é eletricidade pura, no estilo. jardel

[Sobre "John Fante: literatura como heroína e jazz"]

por jardel
21/7/2003 às
09h51

A literatura dos porcos
Parabéns pelo artigo, caro Jardel. O início do texto é um primor de concisão acerca da obra de Fante. Ler pergunte ao pó é, de fato, chafurdar o focinho na lama.

[Sobre "John Fante: literatura como heroína e jazz"]

por Fabio Cardoso
21/7/2003 às
08h54

do espiritual na arte
Caro Alberto, li hoje seu texto muito precioso. só queria comentar algo que creio ser uma generalização. a frase final, de que as categorias hegelianas e as heidegerianas não cabem na arte contemporânea. se partimos de "do espiritual na arte" de kandinsky e chegarmos à arte abstrata, afinal o que temos? uma busca da síntese espiritual que a linha, o movimento e a cor podem proporcionar. isso é uma postura que remete ao pré-renascimento e a uma obra como "da arte e do belo", do pensador católico francês do sec. XIX Lamennais. claro que no caso de picasso e duchamp você está correto. apenas creio que nem toda arte contemporânea foi devedora destes dois. a arter abstrata, posterior ao que de mais relevante os dois fizeram, é o caso. e há outros casos. o que acha? abraço, jardel

[Sobre "Picasso versus Duchamp e a crise da arte atual"]

por jardel
19/7/2003 às
12h10

Domingao do Faustao
O melhor eh nao assistir! Recomendo, pra quem quer qualidade, assistir aa TV CULTURA e EDUCATIVA.

[Sobre "Lulu Santos versus Faustão"]

por Aridio Schiappacassa
19/7/2003 às
09h48

Preconceito...
Entendo o teu ponto de vista mas, se não fosse entitulada "passeata gay" e digamos... "festa da paulista", será que iria incomodar tanto? Temos que lembrar que um manisfesto na Paulista atinge a mídia e a classe-alta-média e que esta tem sido palco do MST, dos estudantes, etc. Será que os gays e lésbicas conseguiriam manifestar sua revolta como facção social reprimida (principalmente quando assumidos) sem levantar uma bandeira ou um cartaz bem alto? Às vezes para se atingir uma situação equilibrada temos que ir primeiro aos extremos... talvez seja isto que eles estejam tentando. A mídia se aproveita mesmo disto... e a moda como tu mesmo citaste. Mas convenhamos nem todo mundo irá liberar uma natureza homossexual ao ver um outdoor com dois homens ou duas mulheres instigando o homossexualismo... só os que realmente já a contém. Um abraço.

[Sobre "Preconceito invertido"]

por Suzana
18/7/2003 às
15h41

far from heaven é grande arte
caro julio, que bom que voce anotou a importância deste filme "far from heaven" (longe do paraíso). é realmente excepcional o filme, de uma sutileza de roteiro e interpretação de deixar marcas. vale seu comentário. abraço, jardel

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