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Segunda-feira, 1/9/2003
Comentários
Leitores

Joyce pra inglês ver
caro jardel. gostei muito de seu texto sobre o noll, mas sinceramente me sensibilizou muito este seu julgamento sobre guimarães rosa e como colocas em nível superior hierarquicamente james joyce. a poética de guimarães rosa é verdadeiramente sublime, profunda e nos toca a alma de maneira brutal e definitiva, sobretudo da obra-prima, Grande Sertão Veredas. Há anos venho tentando ler a tradução de Ulisses do Houaisse e, francamente, prefiro acreditar que o original em inglês (o qual estou esperando para ler num pub da irlanda, quando meu bolso o permitir) deve realmente ser absolutamente poético e inventivo, porque pelo que eu vi na tradução me pareceu um amontoado pretensioso e afetado de inovações literárias já totalmente desgastadas. Enquanto isso, o nosso Rosa, com seu épico universal (e tão regional!) nos paraliza e nos transforma eternamente em brasileiros... não sou lá muito fã de patriotismo, mas esta sua falta de amor pela literatura nacional me soa um pouco sacrílega, assim como um inglês a desprezar shakespeare em prol de um novo best-seller americano.

[Sobre "Da fúria do corpo à alma inanimada: J. G. Noll"]

por Miguel
1/9/2003 às
05h01

Concordo com você
Concordo com você, Aline Arruda, esse filme é muito bom, gostaria até que fosse reprisado nas telinha de novo.É o melhor filme que já vi.

[Sobre "Dirty Dancing - Ritmo Quente"]

por Karla
30/8/2003 às
22h40

Bravo, Brava !
Bravo, Baggio! É indispensável que se aponte a cada meneio indecoroso: - a Loura Platinada está nua! É natural que atraia assim tantos olhares. É previsível que muitos assim a prefiram. É premente que alertemo-nos sobre seus sedutores encantos, mental e sexualmente doentes.

[Sobre "O jornalismo que dá nojo"]

por Jean Scharlau
30/8/2003 às
20h13

Jornalismo global vergonhoso!
Concordo com você, cara Adriana Baggio. O jornalismo dito "global" é de dar nojo mesmo. Mas, infelizmente, serve a objetivos e interesses nem sempre confessáveis, embora, se possa facilmente saber quais são. E o que a nós dá nojo ilude e envenena consciências, fabrica opinião sobre os fatos, distorce e atrasa a história. É lamentável. Como você disse, as diretorias jornalísticas da rede não são iguais. Isso, segundo o meu filtro, também já havia dectado uma coisa: o "Bom Dia, Brasil", de todos os telejornais da rede, inclusive, o Fantástico, é o único que ainda se salva. Conheço a Mírian Leitão em seus artigos, parece-me bastante independente. Parabéns pela análise, Adriana.

[Sobre "O jornalismo que dá nojo"]

por José Pereira
30/8/2003 às
17h26

Um grande privilégio
Sem dúvida, certas experiências são inesquecíveis, assim como certas pessoas que contribuem para melhorar a cultura do nosso 'mundo cão', no qual tudo é tão difícil, tão efêmero, tão volátil e tão virtual. De fato, experimentar o contato com um Paulo Francis, até para desmistificar sua 'face' arrogante, no dizer de Ervin Goffman, foi um grande privilégio para Daniel Piza.

[Sobre "Fragmentos de um Paulo Francis amoroso"]

por Lúcia do Vale
30/8/2003 às
16h48

resposta a Selma
Ponto a ponto: ”O tom quase malthusiano de suas proposições me pareceu antigo demais para figurar, seriamente, num texto de 2003.” RE: A mesma idéia foi defendida em jornais pelo médico Dráuzio Varella e por FHC, que entre outras atividades, é sociólogo catedrático da Sorbonne. “entre várias afirmações que me aterrorizaram, destaco a pérola em que o Sr. reconhece o “inegável peso civilizatório” que a Igreja levou aos “povos tribais”. É absolutamente impressionante como o Brasil continua essencialmente racista e como tal racismo é exposto desta forma, sem embaraços.” RE: As religiões primitivas, em todos os continentes realizavam sacrifícios humanos. Todos que condenam a colonização do México como uma brutalidade – o que, sem dúvida, sob muitos aspectos, foi – deviam procurar saber as barbaridades que os astecas faziam com os outros povos da região. Olhamos para o passado com um olhar de século XX, e consideramos tudo bestial. Mas antes era muito pior. O judaísmo, com suas dez normas de conduta para viver em sociedade, e o cristianismo, com sua idéia de compaixão, foram grandes avanços em suas épocas. E a isso chamo peso civilizatório. A acusação de racismo ou é maquiavélica ou é de uma estupidez atroz. “Creio que o Carlo já expôs o absurdo de algumas de suas colocações,” RE: Gostei da intimidade. Se conhecem? “Como cidadã brasileira, vinda provavelmente de uma classe social alguns degrauzinhos abaixo do seu, estou certa de que ignorar este fato é desrespeitoso.” RE: É claro, não estaria completo sem a missivista declarar-se humilde, pois assim a coisa ganha um ar de conflito de classes. Eu sou o agente do imperialismo, e durmo com um chicote debaixo do travesseiro, enquanto uma criança pobre me abana com uma folha de palmeira. “mais diretamente, nos fazendo hastear a bandeira e cantar o hino nacional todas as manhãs…” RE: Que absurdo, cantar o hino nacional fora de época de Copa do Mundo? Devia ser proibido. A vitória da seleção em 70 tb foi um estratagema diabólico da ditadura, junto com a CIA. Recomendo que vc vá ler um pouco, transformaram a Guerra do Paraguai num massacre unilateral (esquecendo que fomos invadidos), eliminaram da memória nacional todo e qualquer ícone que não fosse de esquerda, até Tiradentes e Princesa Isabel: fazem questão de ressaltar que o primeiro foi um bode expiatório e segunda só agiu para agradar aos ingleses. Heróis sem ressalvas, só os guerrilheiros que assaltavam bancos nos anos 60.

[Sobre "Cultura, Manipulação, Pobreza"]

por Maurício Dias
30/8/2003 às
09h50

Indignação e tristeza
Sr. colunista, só agora tive acesso às suas idéias. Num primeiro momento, imaginei que se tratava de brincadeira. O tom quase malthusiano de suas proposições me pareceu antigo demais para figurar, seriamente, num texto de 2003. Creio que o Carlo já expôs o absurdo de algumas de suas colocações, mas, entre várias afirmações que me aterrorizaram, destaco a pérola em que o Sr. reconhece o “inegável peso civilizatório” que a Igreja levou aos “povos tribais”. É absolutamente impressionante como o Brasil continua essencialmente racista e como tal racismo é exposto desta forma, sem embaraços. Há vários outros pontos que me entristeceram sobremaneira em seu artigo, dos quais gostaria de mencionar sua posição com relação ao controle de natalidade. Lembre-se que houve (e talvez ainda haja) partidários de idéias semelhantes que promoveram a laqueadura em massa de mulheres pobres e jovens, na maioria das vezes sem o conhecimento delas. Como democrata, respeito seus ideais de direita, mas clamo que o Sr. não ignore a realidade de absurda e vergonhosa desigualdade social deste país. Como cidadã brasileira, vinda provavelmente de uma classe social alguns degrauzinhos abaixo do seu, estou certa de que ignorar este fato é desrespeitoso. Para terminar, gostaria de lembrar que na minha época de escola, enquanto raros professores demonstravam bravamente suas tendências políticas, o ensino oficial promovia verdadeiras lavagens cerebrais em favor do sistema de governo militar, seja por via do material didático seja, mais diretamente, nos fazendo hastear a bandeira e cantar o hino nacional todas as manhãs… Isso não lhe parece mais agressivo do que seus professores portando a estrelinha do PT? Atenciosamente, Selma

[Sobre "Cultura, Manipulação, Pobreza"]

por Selma
29/8/2003 às
11h41

Blanche Dubois p/ Banca!
Muito interessante ler este resumo, estava procurando algo assim, na verdade estou estudando esta peça, pois vou tentar banca aqui em Curitiba e é dia 15 de setembro, gostaria de mais informações sobre a Blanche seus aspectos, características, jeitos, gestos chamativos, se puderem me ajudar agradeço!

[Sobre "Um Bonde Chamado Desejo"]

por Bia Gobbo
28/8/2003 às
16h49

...absolutamente culpada.
Caro Maurício. Não concordo com a sua abordagem de que a camada rica brasileira não encontra-se enraizada nos problemas que nosso país enfrenta. Nós, como uma sociedade que, em muitos aspectos, ainda sobrevive sob os ideais escravocratas (deturtados pela modernidade), construimos uma plataforma viciada de governantes baseada simplesmente na mentalidade de manter a mesma diferença social presente nos últimos 500 anos. Não olhar para o senado federal e não ver a elite é puro sinal de ignorância. Apenas o dinheiro eleva uma pessoa ao topo do poder estatal. Indisponibilizar educação à população para não enxergar a gritante injustiça social e facilitar a mamipulação é algo claríssimo. Por isso, todos os problemas sociais são, sim, mesmo que indiretamente, responsabilidades da classe dominante. Isso nos leva a outra de suas abordagens. Como existir uma doutrinação esquerdista nos padrões citados se ainda são os mesmos que disputam cadeiras no legislativo? Condenar artistas por divulgar opiniões comunistas é mais que absurdo. Qualquer pessoa com um pouco de bom senso enxerga aspectos sociais maravilhosos no comunismo, mesmo que seja uma irreal utopia em sua totalidade. Mas, apesar de tudo, concordo com o aspecto de controle de natalidade, não como justiça social mas como uma forma de melhorar as condições sociais futuras do Brasil. Ainda coloco uma opinião que vai de encontro com a do Vicente, acima. O pael das ONG´s e da Igreja deve ser apenas a de fiscalização. Todo ação social deve ser de responsabilidade do Estado. Esta "ajuda tercerizada" cria no povo um sentimento de "trabalho realizado", ou melhor, de imparcialidade entre os miseráveis e o governo. Eliminando esta hipocrisia, teremos uma cobrança pesada ao governo.

[Sobre "Cultura, Manipulação, Pobreza"]

por Gustavo Sobral
27/8/2003 às
12h40

Júlio Castañon
Espero que essa resenha ajude a divulgar esse excelente livro do Júlio Castañon. Que venham outras!

[Sobre "A Poética do Extravio, Júlio Castañon Guimarães"]

por Mário Alex
26/8/2003 às
23h14

Julio Daio Borges
Editor

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