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Sábado, 13/9/2003
Comentários
Leitores

Me diverti lendo
Me diverti lendo os comentários sobre o texto do Alessandro. Por que sempre a bunda, neste país? Por que não a língua como o Einstein e as crianças debochadas? Por que não uma figa ou o punho cerrado? Todos temos desejos, às vezes, de cuspir nos outros, por indignação ou raiva momentânea, mas como adultos, seguramos o gesto e chutamos uma almofada depois. Principalmente figuras públicas devem ter esse cuidado, porque já vimos muitas celebridades, mais tarde, terem que lamber o próprio cuspe.

[Sobre "A bunda do Gerald Thomas"]

por Sandra
13/9/2003 às
15h02

Ainda acredito
Seria simplista dizer que a culpa de não incorporar a arte dos Hermanos é sua. Esqueçamos os culpados então. Mate o seu preconceito para com a postura dos caras (a "sem compromisso"). Tente depois desfazer a ânsia por novas "Anna Júlias" e parta para ouvir Los Hermanos. Boa sorte. Só não desmereça os caras, que de hype fajuto o mundo tá cheio. Na sincera: Los Hermanos é arte para quem acredita na música. Ainda acredito.

[Sobre "Os superestimados da música no Brasil"]

por Leandro Pessoa
12/9/2003 às
22h24

informação
Essa edição de 83 tem tradução do Paulo Leminski e só se encontra em sebos e a preços não muito convidativos.

[Sobre "John Fante: literatura como heroína e jazz"]

por Leonardo Alonso
12/9/2003 às
11h06

a cada qual seu quinhão
É preciso acabar no Brasil com essa mania de grandeza dos diretores, que faz com que delirantes como esse Gerald Thomas ou o insano Zé Celso coloquem suas fanfarronices acima dos textos, músicas e idéias originais dos autores. Alguém tem que colocar esses caras nos seus devidos lugares. Ora, Tristão é Isolda é Tristão e Isolda, senhor Thomas, e se quiser colocar mulher se masturbando e Freud cheirando coca, sinceramente, escreva sua própria obra.

[Sobre "A bunda do Gerald Thomas"]

por Tadeu Barolo
12/9/2003 às
02h42

O "violeiro simplório"
Silva (Alessandro): uma vez comentei com um amigo que o Gilberto Gil tinha o 3º grau - Administração de Empresas, até por isto trabalhou numa muitinacional em S.P. - e o amigo não acreditou. Agora vem você e chama o cara (que além de ser um cara e, talvez até por isso mesmo, por ser ministro) de "violeiro simplório"? Se ele, Gil, fosse criticado por outros de seus defeitos, como o de seu vernáculo suntuoso, com cheiro dos píncaros acadêmicos das eleitas elites intelectuais, ou seja, o contrário de smplório, ainda ia... Depois dizem que não somos racistas...

[Sobre "A bunda do Gerald Thomas"]

por Nestor Cozetti
11/9/2003 às
17h20

esterilidade
Fabio. A Folha e o Estadão deveriam estabelecer um pacto: Os respectivos cadernos poderiam ser intitulados Folha Ilustrada POP e Caderno 2 POP:assim não perderíamos tempo em criticar os "cadernos culturais".Como você bem lembrou caro Fábio para cada Sergio Augusto,existem 200 críticos culturais,versados em obviedades,beirando a esterilidade.E a covardia? Pergunte a algum deles se tem coragem de criticar o Caetano Veloso,esse mesmo que entende até de física nuclear,que vomita sandices impunemente.Sei,seriam demitidos sumariamente.Saudades de Paulo Francis,mesmo que não concordasse com ele...Gostei de seu texto,Fábio.

[Sobre "Notas sobre Jornalismo Cultural"]

por Heraldo Vasconcellos
11/9/2003 às
13h47

entendo o oposto de você
Concordo... Ana, eu entendo o oposto de você. Acho que o trecho não generaliza os mais pobres como sendo marginais, nem tenta justificar esta marginalização pela pobreza. O que o trecho me passa é que esta parte da população mais pobre que acaba caindo neste tipo de vida acaba não encontrando um caminho de volta, fica sem oportunidades nem perspectivas. Acho que é a isto que o texto se refere como injustiça.

[Sobre "Radiografia de um matador brasileiro"]

por Suzana
11/9/2003 às
11h03

Calma lá...
Concordo com algumas coisas que o Alessandro colocou no texto, mas (como dizia um jogador) disconcordo com outras. Vejo na atitude o Gerald, um desabafo, um "acorda gente!!", para uma sociedade que caminha para um empobrecimento cultural sem volta (alguém precisa colocar uma placa de retorno nesse caminho). Agora, quanto a malhada no Gil, aí acho que pegou pesado. Não dá para minimizar o Gil a um violeiro simplório, o cara é de uma cultura enorme, deixa um legado musical e cultural fabuloso. Não por eu ser músico há 17 anos, mas acho que ele pode fazer um bom trabalho.

[Sobre "A bunda do Gerald Thomas"]

por Tatá Vaz
11/9/2003 às
11h02

Virei seu leitor
Cara Adriana Baggio, Concordo inteiramente com o teor da sua coluna sobre o S. Vieira de Mello. Fui durante muitos anos responsavel pelo escritorio de uma grande editora brasileira na Europa. Varias vezes propusemos que se fizessem entrevistas ou matérias com Sérgio Vieira de Melo, desde que ele foi nomeado para a Iugoslavia (bem antes de Timor). Sem resultado. So' muito depois, se bem me recordo, foi feita uma unica entrevista. Como explicar essa hostilidade? Confesso que até hoje não consigo entender completamente, porém creio que ha' duas razões principais. A primeira é que os jornalistas brasileiros consideram que brasileiro tem de ter sucesso no Brasil, se um brasileiro tiver sucesso no exterior, de alguma forma ele deixa de ser brasileiro. No caso do Sérgio Vieira de Mello, a questão se agravava pelo fato de ele ser formado no exterior (em filosofia na Sorbonne, se ainda fosse um MBA em Harvard....). A menos claro, se for um Airton Sena: ai vira o maior do mundo. Ja' o Guga..., se o sujeito não for premio Nobel é porque anda "metido a besta". E' uma espécie de covardia por transferência, assunto digno de um psiquiatra. Em segundo lugar os jornalistas brasileiros consideram que não so' politica internacional não interessa ao leitor, como qualquer assunto so' merece matéria se ja' for conhecido e de sucesso no Brasil. Pode parecer ridiculo, um circulo vicioso, mas essa é a verdade. Se um livro ou filme tiver sucesso no Brasil, merece matéria. Se for bom, mesmo se tiver sucesso no exterior e estiver para ser lançado no Brasil, não é suficiente. Sem sucesso no Brasil nada feito. O mesmo acontece com personagens politicos, ou quaisquer outros. Não se noticiava Sergio Vieira de Mello por que ele não era conhecido. E' ridiculo mas é a verdade. Antigamente os jornalistas corriam para apresentar novidades de sucesso. Hoje não. Hoje correm para apresentar algo a mais, se possivel exclusivo, sobre um assunto que ja' for um sucesso. Ou seja, o que se faz hoje nas redações não é bem jornalismo, é uma outra coisa que se chama comunicação, isto é, o jornalista deixa de criar informação para apenas repercuti-la. Virei seu leitor. Um abraço Pedro de Souza

[Sobre "O jornalismo que dá nojo"]

por Pedro de Souza
11/9/2003 às
10h14

Machado de Assis
Certa vez ouvir dizer que machado de Assis era comparado a James Joyce, não é a toa, quando se pensa numa grande obra, se pensa em Dom casmurro,por causa da grande sacada de machado de Assis, que é deixar o leitor entrar na obra, como se fosse um personagem,por iiso, isto já é um grande requisito para lê-lo, seja com que propósito for, garndes obras literárias inspiram grandes teóricos. Por exemplo, Karl Marx , dizem inspirou Vigotsky ( que construiu a teoria da psicologia sócio- histórica),quem sabe se grandes sociólogos não se inspiraram em obras literárias, penso que Machado de Assis deveria ser leitura obrigatória a todas áreas metodológicas do conhecimento.Dizem que Freud, talvez, tenha lido Machado de Assis, quem sabe não ocorreu isso mesmo?Num país de analfabetos políticos e iletrados, a leitura tem que ser levada a sério,e um bom começo é fazer com que esses grandes escritores sejam lidos pelos estudantes acadêmicos, um grande país só se faz se houver bons leitores, seja de que área for.

[Sobre "O Sociólogo Machado de Assis"]

por Fernanda Pires
11/9/2003 às
09h33

Julio Daio Borges
Editor

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